Filosofia e Educação

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O periódico Filosofia e Educação é uma publicação eletrônica, quadrimestral, organizada e editada pelo Departamento de Filosofia e História da Educação (Defhe), da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Destina-se à divulgação e ao debate de ideias nas áreas de Filosofia e Educação. A revista publica textos na forma de artigos, ensaios, notas de estudos e pesquisas em andamento, relatos e reflexões sobre experiências, resenhas e leituras críticas. Busca, dessa forma, não só contribuir para uma ampla circulação de pontos de vista acerca dos assuntos que contempla e aborda, mas também honrar a tradição crítica da Filosofia e do pensamento educacional, pautando-se pelo pluralismo e pela abertura ao debate.

Descrição

  • Mantenedor: UNICAMP
  • Tipo: IESE
  • Região: Sudeste
  • Cidade: Campinas | SP
  • ISSN: 1984-9605
  • Qualis: A4
  • Periodicidade:Quadrimestral
  • E-mail: rfe@unicamp.br
  • Editor: César Aparecido Nunes
  • Título abrev.: Filos. e Educ.
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      Educação Física brasileira entre 1980 e 1995: novos olhares sobre a produção do conhecimento
      (2020) FURTADO, Renan Santos; BORGES, Carlos Nazareno Ferreira
      Esta pesquisa bibliográfica refere-se a uma releitura da produção do conhecimento da educação física entre 1980 e 1995. Apresenta como objetivo central: identificar como se deu a produção do conhecimento progressista no campo da educação física entre 1980 a 1995. Em relação aos principais resultados, apontamos que a área da educação física ao realizar a crítica em relação a seu passado positivista e reducionista de ciência, produziu obras clássicas que podem ser classificadas em três grupos em relação aos seus objetivos, são eles: obras de denúncia (Histórica, conjuntura política e etc.), denúncia e exposição de estudo ou experiência e crítica com proposição metodológica de ensino.
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      A fenomenologia existencial em Paulo Freire: possíveis diálogos
      (2019) LOURENÇO, Silmara Silveira; MENDONÇA, Viviane Melo de
      A fenomenologia existencial é uma corrente filosófica que considera o ser-no-mundo e entende o sujeito como resultado de relações intersubjetivas. O trabalho buscou identificar nos escritos do educador e filósofo Paulo Freire aspectos dessa corrente pautando-se, principalmente, em Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre sem, contudo, limitar o autor ao paradigma, mas compreender possíveis diálogos. Em sua obra detectaram-se referências ao existencialismo fenomenológico, em especial ao que se refere à atitude de entender o processo de ensino-aprendizagem pautado na dialogicidade e criticidade em via horizontal que depende das relações que os sujeitos estabelecem com o mundo e como outro.
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      “Ite, eunte omnes docete”, ou seja, “Ide, ensinai a todos os povos”: paradigma da concepção de educação para todos – atitude democrática que diferencia a Paidéia Grega da Paidéia Cristã
      (2018) COSTA, Valdirene Pereira
      O artigo busca delinear a posição da Paidéia Grega na história da Educação e evidenciar a diferença existente entre a Paidéia Grega e a Paidéia Cristã. Mostra-se que a educação é o esforço consciente do conhecimento; que esta não é uma propriedade individual, mas pertence à comunidade que imprime seu caráter em cada um de seus membros; que toda educação, portanto, é resultado da consciência viva que rege uma comunidade humana, quer se trate: de uma família, de uma classe, de uma profissão, de um grupo étnico, de um Estado; e que o homem é a fonte de toda ação e de todo conhecimento. Destaca a concepção fundante da Paideia Cristã e sua original proposta de universalização da possibilidade de conhecer e de crer, posta para toda a humanidade. Define a Educação como processo de formação humana e importante ou destacada prática social.
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      A Paideia grega: aproximações teóricas sobre o ideal de formação do homem grego
      (2018) BORTOLINI, Rosane Wandscheer; NUNES, César
      A compreensão originária da paidéia grega sempre acompanha a formação de educadores e de pesquisadores em Educação. Trata-se de um tema que nos remete às origens da Educação e da compreensão do discurso filosófico e político sobre a Educação e suas dimensões. Apresenta-se a paidéia como princípio fundante voltado para o entendimento da formação social, política e cultural do povo grego a partir da problemática em torno da constituição histórica e filosófica dessa matriz Educacional. O objetivo foi abordar sobre os ideaisde alguns filósofos e educadores que contribuíram para o pensamento do modelo grego de educação, entre outros aspectos, para a elaboração conceitual caracterizando e contextualizando-os em seu tempo e espaço histórico. Este artigo foi desenvolvido por pesquisa de caráter bibliográfico. Entre as contribuições desse estudo, estão os conceitos e fundamentos da arete e da paidéia, que direcionaram ou foram direcionados a pensar uma educação para a vida na pólis, portanto, para a vida em sociedade de maneira universalizada, por meio de uma educação com base na cientificidade, na virtude, na política. A essência da educação grega está na sua própria cultura e organização política que vai sendo evidenciada pela sociedade em praticamente três milênios.
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      Ética e Educação: um diálogo entre o pensamento de Paulo Freire e de Jürgen Habermas
      (2018) POLLI, José Renato
      Neste trabalho apresentamos alguns resultados da pesquisa de doutorado desenvolvida junto à faculdade de Educação da Universidade de São Paulo entre 2002 e 2006, com o título: Ética do discurso e Ética Universal do Ser Humano: convergências entre Paulo Freire e Jurgen Habermas. Trata-se de uma breve descrição dos resultados obtidos, no intuito de aproximar o pensamento de dois autores complexos e de grande importância no pensamento filosófico mundial. Por um lado temos Paulo Freire e sua preocupação em relacionar educação e crítica social libertadora. Por outro, o esforço gigantesco de Jürgen Habermas em produzir uma grande interpretação sobre o mundo, defendendo o projeto inicial da modernidade. Ambos se aproximam no final da década de 1990, chegando quase a um encontro pessoal, no âmbito da Teoria Crítica da Sociedade, quando seguidores de lado a lado identificam conceitos e intenções próximos, como a ideia do diálogo qualificado, de uma ética universalista possível, de uma emancipação humana no horizonte.
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