Linguagens, Educação e Sociedade (Online)
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A revista Linguagem, Educação e Sociedade é um veiculo divulgação científica do Programa de Pós-Graduação em Educação do Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal do Piauí. Na versão eletrônica, a Revista Linguagens, Educação e Sociedade, foi criada em 2017, preservando a finalidade de divulgação da produção cientifica na área de Educação e nas áreas afins, bem como, a preocupação com rigor técnico e com a qualidade das abordagens sobre o temas a partir dos quais concentra as suas publicações, enquanto instrumento de socialização de conhecimento produzido por pesquisadores do campo da educação.
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Submissões Recentes
- ItemPráticas avaliativas e o desenvolvimento da escrita: reflexões a partir do uso de bilhete textual-interativo(2022) MIRANDA, J. R.; MACIEL, S. FEm nossa prática pedagógica, a ação de avaliar as produções de textos dos alunos sempre nos fez refletir acerca de como poderíamos contribuir para o desenvolvimento da escrita dos mesmos. Associada às nossas reflexões estava à necessidade de trabalharmos com os gêneros discursivos/textuais. Nesse sentido, o objetivo do presente artigo é compreender como o processo avaliativo pode contribuir para o desenvolvimento da escrita, a partir do uso do bilhete textual-interativo. Para tanto, partimos do trabalho com o gênero discursivo/textual relato pessoal, pautado pela sequência didática descrita por Lopes-Rossi (2011), em uma turma de 8º ano do Ensino Fundamental. Para compreendermos como as práticas avaliativas podem estar a serviço da aprendizagem, recorremos à Villas Boas (2008), Hadji (2001), Hoffmann (2001) e Luckesi (2005); para viabilizarmos o trabalho acerca do gênero adotado e o desenvolvimento da escrita dos estudantes, fundamentamo-nos em Bakhtin (2011), Marcuschi (2008), Koch e Elias (2007; 2012), Antunes (2003), Geraldi (2011), Ruiz (2013), Serafini (1998) e alguns documentos oficiais. A metodologia privilegiou a abordagem qualitativa de natureza intervencionista, por meio da pesquisa participante. Utilizamos como instrumentos de geração de dados a sequência didática descrita por Lopes-Rossi (2011) associada à observação participante e rodas de conversa. A partir dos resultados obtidos, afirmarmos que o processo avaliativo, realizado pelo professor de Língua Portuguesa, a partir do uso do bilhete textual interativo contribuiu, consideravelmente, para o desenvolvimento da habilidade de escrita dos alunos.
- ItemApontamentos sobre os marcos normativos do ensino do direito no Brasil e sua relação com a economia de mercado: do Brasil-império ao século xxi(2022) COPPI LEONETTI, E. A.; KARL, J. S.Os cursos jurídicos foram criados no Brasil em 1827 e, desde então, as normas que regem o ensino do Direito têm sofrido alterações com o intuito de melhor adequá-lo ao cenário político, econômico e social. O acesso ao ensino superior, em especial ao Direito, nem sempre foi democrático, tendo de início se prestado apenas às elites. Foi somente com a Constituição de 1988 que as políticas públicas de universalização do acesso à educação receberam destaque. Desse modo, o problema ao qual se dedicou a presente pesquisa foi compreender qual a possível relação existente entre o ensino do direito no Brasil, a partir da compreensão de seus marcos normativos desde o Império até o século XXI, com a economia de mercado. O objetivo geral consistiu em relacionar o ensino do direito com a economia de mercado. Para o desenvolvimento das etapas de pesquisa foram estabelecidos três objetivos específicos: identificar as principais alterações normativas que impactaram no ensino jurídico no Brasil; estabelecer uma análise crítica das mudanças legislativas e de seus impactos no ensino do Direito; e, por fim, refletir sobre os impactos da regulamentação do curso de Direito para a economia de mercado. A hipótese sugerida é de que a economia de mercado pode influenciar no ensino do Direito no que concerne ao direcionamento profissional, à oferta de cursos e à expansão do acesso ao ensino. A metodologia utilizada para o desenvolvimento da pesquisa foi o método indutivo e, para o desenvolvimento de cada etapa, optou-se pelo histórico e pelo monográfico.
- ItemAs trajetórias de jovens periféricos: os cursinhos populares e o projeto de vida(2022) SANTOS, B. L.; LITTIG, J.; BORGES, V. J.O presente artigo objetiva identificar e socializar a potencialidade e impacto social dos cursinhos populares na democratização do acesso ao ensino universitário e, também, na concretização do projeto de vida de jovens periféricos. Para tanto buscou-se compreender o processo de formação na educação básica, a projeção do projeto de vida e o ingresso no ensino superior. A pesquisa assume caráter qualitativo ao se propor analisar as relações a partir dos contextos sociais explicitados nas narrativas e nas perspectivas dos colaboradores. Participaram da pesquisa nove sujeitos que passaram por cursinhos populares e se dispuseram contribuir com nossas reflexões. As narrativas desvelam que os cursinhos
- ItemMunicipalizando a educação infantil pública de Teresina: educação, história e memória (1998-2007)(2022) MELO, P.; SALES, L. C.A presente pesquisa é resultado de uma dissertação de mestrado em educação da Universidade Federal do Piauí, que analisou o processo de municipalização da educação infantil pública de Teresina, que ocorreu paralelamente ao entendimento dessa etapa da educação básica como vertente educacional entre os anos de 1998 e 2007. Para isso, utilizou-se o método histórico, a partir de fontes hemerográficas, documentais, fontes orais, censos escolares (através do Statistical Package for the Social Sciences - SPSS), correlacionando com a historiografia do período. Pode-se constatar que mesmo com a promulgação da constituição brasileira de 1988, que garantiu o direito educacional das crianças a creches e pré-escolas e com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, que a colocou como integrante da educação básica, a posição da Secretaria Municipal de Educação de Teresina (SEMEC) de institucionalizar o atendimento à infância para sua alçada se deu somente em 2007, pela decisão política do então secretário municipal de educação Washington Bonfim, consequência do surgimento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB/2006), por uma questão financeira, ocasionando o processo de municipalização.
- ItemEntre vivências e sobrevivências: a qualidade de vida dos formandos em psicologia durante o período pandêmico (2020-2021)(2022) GONÇALVES NETO, J. U.; QUEIROZ, T. T. M.; MACHADO, R. R.; AGUIAR JUNIOR, F. S. C.; RIBEIRO, J. A. S.Este trabalho teve como objetivo analisar a qualidade de vida dos formandos de psicologia de uma Instituição de Ensino Superior particular de Sobral/CE durante o período pandêmico de COVID-19 (2020-2021). Não só analisar sua qualidade de vida, como também explorar as formas que eles utilizaram ou não utilizaram para cuidar de si próprios durante esse período, e averiguar a relação desses alunos com a própria instituição de ensino deles. Para tal, foram usados um questionário sociodemográfico e uma entrevista construída a partir da escala de qualidade de vida WHOQOLBREF da Organização Mundial de Saúde. Os dados foram analisados a partir da metodologia de análise temática dialógica, de modo que a qualidade de vida e seus respectivos domínios (físico, psicológico, social e ambiental) serviram de tema e subtemas sendo analisados a partir dos materiais teóricos coletados. Obtivemos então o resultado de que os participantes foram afetados em qualidade de vida no que diz respeito a qualidade de sono, alimentação e também tiveram uma fragilização em algumas relações sociais. Porém também percebemos a espiritualidade, e as próprias relações sociais como fatores protetivos durante o período da pandemia. Logo conclui-se que a qualidade de vida é um tema amplo, e que foi afetado de distintas formas durante o período da pandemia, tanto de forma negativa como positiva, o que destaca a importância de mais estudos na área.