Desidades

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Desidades é uma revista eletrônica de divulgação científica na área da infância e juventude. É uma publicação trimestral, avaliada por pares, do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Intercâmbio para a Infância e Adolescência Contemporâneas - NIPIAC, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, comprometida com a divulgação do conhecimento científico além dos muros da universidade. Publica artigos originais, entrevistas e resenhas que se destinem a discutir criticamente, para um público amplo, aspectos da infância e da juventude frente a seu processo de emancipação.

Descrição

  • Mantenedor: UFRJ
  • Tipo: IESF
  • Região: Sudeste
  • Cidade: Rio de Janeiro | RJ
  • ISSN: 2318-9282
  • Periodicidade: Trimestral
  • E-mail: revistadesidades@gmail.com
  • Editor: Renata Monteiro
  • Título abrev.: Desidades: Rev. revista eletr. de divulg. cient. da infânc. e juventude
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      Violência sexual contra crianças e adolescentes: análise das notificações a partir do debate sobre gênero
      (2021) FERRAZ, Maira de Maria Pires; VELOSO, Milene Maria Xavier; CABRAL, Isabel Rosa
      O estudo objetivou caracterizar a violência sexual contra crianças e adolescentes entre os anos de 2014 e 2016 no município de Belém-Pará, uma metrópole no norte brasileiro, a partir da análise de categorias da Ficha de Notificação de Agravos Notificados, utilizando a variável sexo da vítima. Dos 3.690 casos identificados, 84,8% acometeram meninas, com média de idade de 10,15 anos (±4,20), e 15,2% meninos de, em média, 8,09 (±3,97) anos. Os principais agressores são homens conhecidos da vítima. Este perfil indica relações de poder de gênero e geração e a necessidade de incentivar práticas sociais que visem romper a violência de gênero.
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      Seres competentes e sujeitos de direitos: trajetórias dos bebês nas pesquisas acadêmicas e nas creches
      (2022) SIMÕES, Patrícia Maria Uchôa
      O presente texto tem como objetivo trazer elementos para a discussão dos bebês nas pesquisas e nas creches, analisando como a ciência moderna, em suas diversas áreas de conhecimento, tem perspectivado os bebês e discutir quais são suas implicações nas políticas e práticas pedagógicas nas instituições de Educação Infantil no Brasil. Assinala-se um movimento de constituição de um campo semântico que articula os bebês à ideia de indivíduo competente e sujeito de direito. Essa nova concepção impõe desafios aos profissionais e exige mudanças. A invisibilidade dos bebês é discutida, considerando os diferentes atores políticos e econômicos e o contexto social e histórico do desenvolvimento da criança. Por fim, o texto propõe um olhar para os bebês como seres competentes nas instituições de Educação Infantil e como categoria analítica nos estudos das infâncias.
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      Bullying e associação de comportamentos de risco entre adolescentes da Região Norte: um estudo a partir da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, 2015
      (2021) SANTOS, Renata Ferreira dos; VERLY JUNIOR, Eliseu
      Objetivou-se identificar a prevalência do bullying e a associação de comportamentos de risco entre adolescentes da Região Norte a partir dos resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, realizada em 2015. Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa com 23.777 adolescentes matriculados em escolas públicas e privadas da região Norte. Utilizou-se a regressão multinomial e análise do modelo estereótipo para verificar a associação das variáveis, o nível de significância adotada foi 5%. Observou-se que a prevalência de adolescentes vitimados pelo bullying verbal foi de 4,3%; a de perpetradores foi de 15,9% e aqueles que eram vítimas e perpetradores do bullying, 2,0%. Os adolescentes perpetradores de bullying apresentaram três vezes maior chance de adotarem três (OR=3,22; IC95% 1,35–7,69) e quatro vezes maior chance de adotarem quatro (OR=4,04; IC95% 1,69–9,66) comportamentos de risco simultâneos. Conclui-se que os adolescentes da região norte que perpetraram o bullying assumiram mais comportamentos de risco à saúde.
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      La tecnologización de la crianza
      (2021) DELGADO, Maria Claudia; CATTANEO, Maria Elisa
      O presente trabalho refere-se à parentalidade em suas funções de subjetivação/ socialização de filhos e filhas e à tendência atual de utilização de recursos tecnologicos que se tornaram ajudantes primordiais da criação. Com o propósito de questionar a vinculação mencionada, aborda-se a relação que existe entre os objetos e propostas que o mercado apresenta para facilitar as funções parentais durante a criação e a utilização efetiva dos recursos mencionados por parte dos casais entrevistados em nosso estudo, por meio da aplicação da Escala EPA (Escala de Parentalidade, em fase exploratória). Ao longo deste artigo, argumenta-se teóricamente desde a psicanálise e toma-se os conceitos de Parentalidade e Sistema de Criação de Estevez y Cattaneo. Por fim, reflete-se sobre as aplicações e implicações psicológicas do uso de dispositivos tecnológicos (gadgets) na substituição de uma função parental subjetivante e protetora do desenvolvimento integral infantil.
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      Circuitos e circulação de crianças e adolescentes no centro de São Paulo: as políticas de saúde entre cuidado e controle
      (2021) MENDES, Gabriel Rocha Teixeira; VICENTIN, Maria Cristina
      Este artigo discute, a partir dos modos de circulação de crianças e adolescentes em “situação de rua” no centro de São Paulo, os seus encontros e desencontros com as políticas públicas. O artigo se apoia em pesquisa de mestrado que teve como metodologia a cartografia, tendo acompanhado, com a equipe de um serviço de saúde mental, em 2018, dois grupos de crianças nos bairros da Luz e da Praça da Sé. Os acompanhamentos foram registrados na forma de diários de campo e trabalhados como narrativas. Procurou-se analisar os usos que são feitos dos serviços pelas crianças, o que acaba por engendrar um circuito institucional específico. Em direção contrária à ideia propagada pelos operadores estatais de que meninos e meninas em tais condições não “aderem” às políticas, considera-se que eles não apenas forjam usos inauditos de políticas sociais, mas também seus modos de vida conservam singularidades que despontam como desafios às políticas públicas.
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