Retratos da Escola

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Retratos da Escola, é uma publicação da Escola de Formação (Esforce) da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). A concepção da revista marca a concretização de um importante projeto da CNTE: a produção de um canal que, ao permitir o diálogo direto entre a instituição e os sujeitos atuantes no setor educacional, produzisse um ambiente propício à reflexão da realidade social da educação pública no país.

Descrição

  • Mantenedor: CNTE
  • Tipo: AFO
  • Região: Centro-Oeste
  • Cidade: Brasília | DF
  • ISSN: 2238-4391
  • Periodicidade:Publicação contínua
  • E-mail: rde.esforce.cnte@gmail.com
  • Editor: Leda Scheibe
  • Título abrev.: Retratos Esc.
  • Sistema de Preservação Digital: Internet Archive
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      Precarização, privatização e desprofissionalização do magistério no Ensino Médio brasileiro
      (2024) SANTOS, Sayarah Carol Mesquita; SILVA, Katharine Ninive Pinto
      Este artigo problematiza os processos de precarização, privatização e desprofissionalização docente resultantes da implementação do Novo Ensino Médio, considerando como esse processo impacta a formação e a atuação docente; a perda de direitos e precarização das condições de trabalho; estandardização do trabalho e exclusão do professorado nos processos de construção de políticas educativas e da privatização da educação. Realizamos pesquisa bibliográfica e documental a partir de referências teóricas na área de políticas educacionais para o Ensino Médio, formação e trabalho docente, bem como normatizações em torno da implementação do Novo Ensino Médio. Identificamos que o conteúdo do Novo Ensino Médio impulsiona processos de desprofissionalização docente a partir da precarização do trabalho, à medida que traz mecanismos ancorados em flexibilização, responsabilização e produtividade, reverberando formas de privatização da educação que interferem na formação continuada e na atuação dos/das trabalhadores/as docentes.
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      Práticas inovadoras na educação infantil: análise a partir de um Estado do Conhecimento
      (2024) SILVA, Nathalia da; SCHNEEBERGER, André Henrique; CERON TREVISOL, Maria Teresa
      O artigo tem como objetivo mapear e analisar o que a produção acadêmica e científica tem evidenciado em relação a Inovação Pedagógica na Educação Infantil entre os anos de 2017 e 2022 e que contribuições estas produções têm oportunizado à essa discussão. O embasamento teórico sobre o conceito de inovação na educação foi fundamentado, entre outros autores, nas contribuições de Carbonell (2002). A metodologia do texto foi organizada a partir de um estudo de revisão, do tipo Estado do Conhecimento, realizado no Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o Portal de Periódicos da CAPES e a Biblioteca Eletrônica Científica Online (SciELO). Dos 233 trabalhos encontrados, 19 publicações compõem o corpus de análise do presente artigo distribuídos em cinco categorias. Os resultados apontam a presença de inovações nas práticas pedagógicas, incluindo o uso de tecnologias e recursos digitais, práticas pedagógicas inclusivas e, por fim, inovações na formação inicial de educadores. Conclui-se que, de modo geral, embora não explicitamente mencionada, a Inovação está presente nas práticas pedagógicas no contexto da Educação Infantil.
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      Think tanks, neoliberalismo e a privatização da Educação no Brasil
      (2024) MOURA, Sergio Andrade de; OLIVEIRA, Dalila Andrade
      O propósito deste texto é analisar a atuação no Brasil dos think tanks parceiros da rede de políticas da Atlas Economic Research Foundation (Atlas Network). Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, embasado em revisão da literatura, que recorreu igualmente a um levantamento seguido de uma análise documental dos materiais e informações publicadas por tais think tanks em suas páginas oficiais na rede mundial de computadores. Como resultado, averiguou-se que os referidos think tanks apresentam conexões com inúmeros/as protagonistas e têm atuado por meio de diversas estratégias para difundir ideais do neoliberalismo e promover a difusão das ‘soluções privadas’ para a educação pública.
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      Relato de experiência no novo Ensino Médio: precarização do trabalho docente e perda da identidade profissional
      (2024) SOUZA, Dilma Carmina da Silva
      O formato do Novo Ensino Médio – NEM, além de trazer prejuízos na formação de educandos/as, evidencia a precarização do trabalho docente e reforça a perda da identidade profissional de professores/as que atuam nesse novo modelo curricular. O objetivo do relatório aqui apresentado é refletir sobre esses impactos do NEM na identidade de professores/as de Educação Física, a partir de minha vivência profissional na rede estadual do Rio de Janeiro, atuante em duas turmas do itinerário formativo em 2023. Metodologicamente, o relato de experiência profissional pode contribuir em discussões relativas à docência. Foi possível identificar como a influência das políticas neoliberais no ensino consolidam uma desprofissionalização; mas mesmo sofrendo um processo de perda de autonomia, desvalorização profissional e trabalho precarizado, os/as professores/as se mostram resistentes ao sistema vigente, apesar de todas as dificuldades que enfrentam.
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      Gestão democrática no Plano Nacional de Educação: limites e proposição
      (2024) ALVES, Andréia Vicência Vitor; ALVES, Regina Cèlia de Moraes; ASSALIN, Ester
      Este artigo aborda a gestão da educação básica apresentada no Plano Nacional de Educação – PNE 2014-2024 e na discussão do Novo Plano Nacional de Educação, buscando apreender se a meta 19 e suas estratégias têm sido implementadas; como essa gestão é abarcada no Documento Final da Conae 2024; quais são seus limites, tensões e proposições no contexto educacional desde 2014. A gestão democrática é princípio garantido na Constituição Federal, mas cumprido de forma parcial, pois apenas as estratégias vinculadas aos colegiados extraescolares foram universalizadas. A ausência dessa efetivação, em conjunto com iniciativas dos governos Temer e Bolsonaro – conservadoras, antidemocráticas, de austeridade, com resquícios autoritários e neoliberais – criam limites e impasses, inclusive para a constituição do Novo Plano Nacional de Educação, que precisará prever novamente metas e estratégias, por conta de sua execução parcial até então.
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