Pro-Posições

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Pro-Posições é um fórum para a apresentação e discussão de novas pesquisas e abordagens teóricas que, independentemente da área de conhecimento, contribuam para a reflexão crítica sobre as várias dimensões da Educação. A revista acolhe a produção original do campo e publica artigos em diferentes formatos, gêneros e estilos.

Descrição

  • Mantenedor: UNICAMP
  • Tipo: IESE
  • Região: Sudeste
  • Cidade: Campinas/SP
  • ISSN: 1980-6248
  • Qualis: A1
  • Periodicidade: Publicação contínua
  • E-mail: propedit@unicamp.br
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      Projeto Pesquisa-Ação Participante: entrevista com Ernesto Morales Morales sobre uma Política Pública de formação para a cidadania em Barcelona
      (2023) HOMMA, Luana Hanaê Gabriel; CORRÊA, Mirele
      A entrevista com o professor Dr. Ernesto Morales Morales, do Instituto de Governo e Políticas Públicas (IGOP), da Universidade Autônoma de Barcelona, traz uma análise do projeto Pesquisa-Ação Participante (IAP, do castelhano Investigación-Acción Participativa), levado à frente pelo professor – atual coordenador – e outros pesquisadores/estudantes desde 2013. São nove anos em que o projeto vem se caracterizando como uma política pública de formação social para a cidadania que, com financiamento da Prefeitura de Barcelona, vem aproximando a universidade das escolas públicas da região. A IAP busca investigar e atuar nos problemas locais, melhorando as questões em torno das desigualdades sociais emergidas pelas crises que assolaram o mundo em 2008. O professor indica as bases fundacionais do projeto, seu desenvolvimento ao longo dos anos, uma avaliação de seu andamento e suas possibilidades para o futuro, indicando ser esta uma política que, mesmo diante de desafios a serem superados, se mostra com enorme capacidade de produzir efeitos positivos ao que se espera de sujeitos integrantes de uma sociedade democrática, cidadã e de direitos.
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      A construção da identidade moçambicana colonial e pós-colonial através de projetos de escolarização: desde 1930 até 1990
      (2023) ZIMBICO, Octavio
      A construção da identidade através de projetos de escolarização primária em Moçambique colonial (de 1930 a 1974) e pós-colonial (de 1975 a 1990) está no centro de debate deste texto, que tem como problema o fato de as taxas de admissão, escolarização, conclusão e evasão escolar, em ambos os períodos, terem estado abaixo das expectativas, o que apresenta o desafio de identificar os fatores e os mecanismos desta tendência e de refletir para entender este fenômeno. O objetivo é compreender a escolarização, diante de projetos educativos antagónicos: por um lado, o colonial, através do qual a máquina política e administrativa colonial pretendia civilizar, dominar e explorar os nativos; por outro, o projeto educativo moçambicano pós-independência, por meio do qual se pretendia formar o “homem novo”. Em termos metodológicos, a revisão bibliográfica, a análise da legislação, as estatísticas e os conteúdos da Revista Tempo constituíram a base de sustentação deste texto. Os principais achados evidenciam: primeiro, que fatores políticos e económicos, tanto no período colonial, assim como no pós-colonial, comprometeram os esforços de universalização do ensino; segundo, que os dois projetos pretendiam formar os moçambicanos de acordo com os seus objetivos e princípios, tendo prevalecido a mentalidade libertária sobre a de dominação e alienação.
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      Processos de emancipação na América Central: civilizar, educar e instruir (1820-1821)
      (2023) GARCÍA LAÍNEZ, Andrés Eduardo
      Em 15 de setembro de 1821, a América Central declarou sua independência do Império Espanhol. Previamente, circularam os jornais El Editor Constitucional e El Amigo de La Patria, configurando a opinião pública a respeito do iminente acontecimento. Com esse quadro, o presente trabalho procura examinar a relevância da comemoração da data a partir da análise do jogo enunciativo da liberdade moderada. O resultado deste exercício mostra uma série de representações organizadas em uma espécie de hierarquia intelectual que pretendia orientar as linhas políticas do novo processo, apontando, sempre, a moderação como elemento civilizador. Isto leva a refletir sobre a sedimentação da liberdade moderada e seus efeitos prévios às comemorações do Bicentenário de Independência na população hondurenha.
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      Sobre a questão da psicologia da criação pelo ator
      (2023) VIGOTSKI, L. S.
      A questão da psicologia do ator e da criação teatral é a um tempo extremamente antiga e inteiramente nova. Por um lado, não havia, ao que parece, nenhum pedagogo ou crítico teatral significativo, nenhum homem de teatro de modo geral que, de uma forma ou de outra, não tenha colocado essa questão e que, em sua atividade prática, de docência e em avaliações não tenha partido de alguma compreensão da psicologia do ator. Muitos profissionais do teatro criaram sistemas excessivamente complexos para a interpretação do ator, nos quais encontraram expressão concreta não apenas às aspirações puramente artísticas de seus autores, aos cânones do estilo, mas também aos sistemas de psicologia prática da criação pelo ator. É o caso, por exemplo, do famoso sistema de K. S. Stanislávski, cuja formulação teórica completa nós, infelizmente, ainda não temos.
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      O Projeto Porto Maravilha e os 450 anos da cidade do Rio: sobre realces e silenciamentos
      (2023) SILVA, José Cláudio Sooma; SEPULVEDA, José Antonio Miranda
      O artigo se interessa pela discussão de determinados usos políticos que a Administração de Eduardo Paes empreendeu em relação ao passado carioca durante o período de dois mandatos consecutivos em que esteve à frente da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro (2009-2016). Para tanto, ancorado na problematização dos diferentes lugares de memória e suas relações com aquilo que é fabricado e ensinado pelos historiadores em suas operações historiográficas, concentra as atenções no Projeto Porto Maravilha, que despontou dentro dos festejos dos 450 anos da cidade, comemorados em 2015. Tal efeméride concorreu tanto para a mobilização de esforços de apagamento de dimensões e obras públicas relacionadas ao período da ditadura militar quanto para a emergência de outras histórias para a cidade e sua gente.
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