Linhas Críticas
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A revista Linhas Críticas, criada em 06 de julho de 1995 e sediada na Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), é uma publicação contínua e anual (jan./dez.), direcionada a pesquisadores, professores e estudantes da área educacional para fomentar o debate, a reflexão e a divulgação de produção científica nos âmbitos nacional e internacional.
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Submissões Recentes
- ItemContribuições da revisão integrativa para a pesquisa qualitativa em Educação(2022) RODRIGUES, Aline Santos Pereira; SACHINSKI, Gabriele Polato; MARTINS, Pura Lúcia OliverEste artigo objetiva verificar as contribuições da revisão integrativa para a pesquisa qualitativa em Educação. Serão delineadas discussões teóricas e o desenvolvimento de uma amostra de revisão integrativa. Os resultados obtidos afirmam que ao desenvolver uma revisão integrativa, o pesquisador compreende em profundidade sua área de pesquisa e pode verificar como a abordagem qualitativa se expressa nos estudos encontrados. A amostragem construída revelou o cuidado dos autores em refletir sobre a temática e o corpus analisado de maneira complexa e multidimensional, visão indispensável em pesquisas na área da Educação.
- ItemMigrantes haitianos na educação de jovens e adultos no Brasil(2022) ANTOINE, Dominique; AMARAL, Wagner Roberto doTrata-se de uma pesquisa qualitativa que tem por objetivo analisar as intenções e expectativas dos migrantes haitianos na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil, município de Cambé, Paraná. Os dados evidenciam que as motivações iniciais dos educandos para ingresso na EJA são: a proficiência da língua portuguesa, ter um diploma internacional e estudar numa escola gratuita. Identificam-se dois perfis desses educandos na EJA: os recém-chegados ao Brasil, que buscam a aprendizagem da língua portuguesa, e os que vivem há mais tempo neste país e aspiram a concluir o ensino médio para ingresso na universidade, objetivando uma ascensão social.
- ItemA trajetória dos movimentos negros pela educação: conquistas e desafios(2022) SABINO, Geruza; CALBINO, Daniel; LIMA, IzabelEste artigo tem por objetivo resgatar a luta dos movimentos negros na busca pelo acesso à educação. Por meio de uma pesquisa bibliográfica, sistematizada em uma revisão de literatura em autores críticos à historiografia “oficial” da educação, os resultados apontam que os movimentos negros brasileiros foram protagonistas na efetivação de ações e aprovação de políticas na educação, desde meados do século XIX. Apesar das vitórias parciais ao longo da história no combate ao racismo epistêmico, a atual guinada conservadora coloca ainda, para os movimentos negros, a luta pela manutenção das garantias adquiridas no campo das políticas públicas educacionais.
- ItemPor uma sociedade menos injusta: experiências com a Educação Física cultural(2022) NEIRA, Marcos GarciaA mazela da desigualdade social desafia a sociedade como um todo e a educação em específico. No caso da Educação Física, a perspectiva curricular cultural se autoproclama comprometida com o combate à injustiça social. Com o objetivo de verificar a efetividade dessa proposta, o presente artigo analisa relatos de experiências. Conclui que os docentes que colocam o currículo cultural em ação tematizam práticas corporais do repertório de grupos diversos sem hierarquizar conhecimentos. Essa “ecologia de saberes” se mostra potente na formação de sujeitos solidários, ponto de partida para a construção de uma sociedade menos injusta.
- ItemA pedagogia de Célestin Freinet em tempos de pandemia(2022) FORTUNATO, Ivan; PORTO, Maria do Rosário Silveira; BARROS, Flávia Cristina Oliveira Murbach deEste ensaio busca discutir a seguinte questão: há possibilidade de uma trama possível entre práxis, Freinet, pandemia e mundo virtual nas condições atuais? Com o objetivo duplo de recuperar o itinerário educativo de Célestin Freinet e de questionar o modelo educativo remoto assumido em decorrência do distanciamento social ocasionado pela pandemia da covid-19, argumenta-se que a educação escolar não pode ficar presa a uma lógica que privilegia seus conteúdos desprezando a relação com a vida. Ao retomar a pedagogia de Freinet para entender o contexto atual, espera-se, com ele, também enfrentar suas contingências negativas.