Desidades
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Desidades é uma revista eletrônica de divulgação científica na área da infância e juventude. É uma publicação trimestral, avaliada por pares, do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Intercâmbio para a Infância e Adolescência Contemporâneas - NIPIAC, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, comprometida com a divulgação do conhecimento científico além dos muros da universidade. Publica artigos originais, entrevistas e resenhas que se destinem a discutir criticamente, para um público amplo, aspectos da infância e da juventude frente a seu processo de emancipação.
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Navegando Desidades por Assunto "Adolescência"
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- ItemAdolescência e suas marcas: o corpo em questão(2021) TAKEITI, Beatriz Akemi; CARNEIRO, Cristiana; PERES, Simone OuvinhaO presente artigo tem como objetivo refletir sobre a importância da temática do corpo nos estudos sobre adolescência e juventude. Corpo que faz presença na pólis tanto como palco de políticas públicas atuais de cuidado e atenção, como aporte de investimentos futuros. Também corpo expressivo que, através de suas marcas, pode nos falar de um campo simbólico para além de sua dimensão biológica. Por fim, corpo que problematiza a própria delimitação das categorias adolescência e juventude, apontando para a multidimensionalidade de sua compreensão.
- ItemAvaliação de reincidência de ofensa sexual cometida por adolescentes de 16-18 anos(2021) SILVA, Ana Clara Gomes da Silva; FERNNDEZ, Larissa Martins de Mello; SOUSA, Ranieli Carvalho Gomes de; PEREIRA, Vanessa de Moura; TAVARES, Andrea Schettino; COSTA, Liana FortunatoaEste texto refere-se a uma pesquisa exploratória realizada com adolescentes na faixa etária de 16 a 18 anos que cometeram ofensa sexual atendidos em um programa de assistência a famílias em situação de violência. O objetivo é investigar o risco de reincidência sexual desses participantes por meio do instrumento ERASOR 2.0 (versão portuguesa). Trata-se de pesquisa documental, com informações colhidas dos prontuários de 12 adolescentes no ano de 2020, durante o período da pandemia da COVID-19. O instrumento é um checklist de 25 fatores que avaliam os riscos em cinco categorias: interesses, atitudes e comportamentos sexuais; histórico de agressões sexuais; funcionamento psicossocial; contexto familiar e tratamento. O atendimento psicossocial a esses indivíduos em final da adolescência pode evitar processar e criminalizar essa faixa etária, prevenindo que os futuros jovens adultos sejam julgados pelo sistema criminal caso venham a reincidir a ofensa sexual.
- ItemContribuições da literatura internacional para o cuidado em saúde mental de adolescentes em conflito com a lei no Brasil(2021) COSTA, Rafaelle C. S.; BUSOS, Fernanda Papa; ROMANO, Thales Vinícius Mozaner; BAZON, Marina RezendeO presente estudo visou evidenciar a produção de conhecimento sobre saúde mental e prática de delitos. Foram levantados artigos na base de dados Web of Science, com os descritores: (mental health) e (offense* ou offender* ou delinquen*) e (juvenile* ou adolescent* ou youth*). A análise de 42 artigos permitiu a criação das seguintes categorias de estudos: 1) Prevalência de transtornos de saúde mental e variáveis associadas; 2) Associação entre prática de delitos e problemas de saúde mental e 3) Prevalência de comportamentos suicidas e variáveis associadas. A associação entre delinquência e saúde mental pode ocorrer nas duas direções e depende dos tipos de transtornos e de delitos estudados. Comportamentos suicidas associam-se com privação de liberdade. Identificar a presença de experiências adversas na infância, problemas escolares, uso de substâncias e comorbidades de saúde mental podem auxiliar na compreensão dessas relações. Espera-se que este estudo viabilize avanços das práticas em saúde mental no sistema socioeducativo.
- ItemGrandes demais para brincar? Brincadeiras, lugares e territórios lúdico-interacionais na cultura lúdica adolescente(2022) SOUZA, Fabricio de; BECKER, Bianca; BICHARA, Ilka DiasA brincadeira é um conjunto de comportamentos adaptados, altamente complexo e multifacetado, que já fazia parte do repertório dos primeiros grupos humanos de caçadores e coletores. É importante conhecer o contexto de ocorrência desses comportamentos e, consequentemente, as concepções de espaço, lugar e território onde as relações lúdicas acontecem. Este artigo descreve um estudo exploratório sobre as concepções do brincar, os lugares de brincadeira e a constituição dos territórios lúdico-interacionais presentes nas práticas lúdicas dos adolescentes e seus companheiros de brincadeira. Os participantes deste estudo, ao responderem um questionário on-line, forneceram dados sobre sua percepção da importância das brincadeiras para o estabelecimento e a manutenção das relações de amizade, do desenvolvimento físico e cognitivo. A diversão e a descontração foram indicadas como características das interações lúdicas na escola, na casa dos amigos e na própria casa. Discutiu-se a significância do contexto de interação lúdica, formado por espaços e por pessoas.
- ItemNIAJ, espaço inovador para crianças, adolescentes e jovens?(2021) CASTRO, Lucia Rabello de; CARNEIRO, Cristiana Carneiro; CORSINO, PatríciaEsta entrevista, realizada durante o Festival do Conhecimento UFRJ 2021, aborda o histórico de criação do Núcleo Interdisciplinar de Estudos da Infância, Adolescência e Juventude (NIAJ), a partir de uma modificação do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Intercâmbio para a Infância e Adolescência Contemporâneas (NIPIAC), fundado em 1998, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A entrevista destaca a importância da proposta do NIAJ para a criação de um programa de pós-graduação interdisciplinar na área da infância, adolescência e juventude, uma iniciativa inédita no Brasil, liderada pela UFRJ, com a participação conjunta de outras universidades públicas do estado do Rio de Janeiro. Foram abordados os possíveis impactos na produção de conhecimento sobre infância, adolescência e juventude no Brasil e na América Latina, a partir da institucionalização do NIAJ como um espaço de interlocução interdisciplinar e inovador.
- Item“Sinto que renasci”: a inserção de adolescentes em um Programa de Proteção(2021) SERRÃO, Bianca Orrico; SANTANA, Juliana Prates; AMEIDA, Maria Jorge SantosEsta investigação objetiva analisar os sentidos subjetivos atribuídos ao Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM) por adolescentes protegidos no estado da Bahia. Esta política foi instituída em função do aumento do número de homicídios na faixa etária de 15 a 19 anos e a necessidade de proteção para aqueles que sofrem iminente ameaça de morte. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 16 protegidos/as, sendo que os resultados demonstram a importância do programa no direito à vida e as principais dificuldades enfrentadas pelos adolescentes para permanecerem em um programa cuja inserção envolve mudanças, regras e restrições. Pretende-se contribuir para a qualificação dessa importante política a partir da difusão das vozes dos adolescentes, além de pensar em investigações futuras que realizem o acompanhamento longitudinal Dos/as adolescentes no PPCAAM, buscando compreender os impactos a médio e longo prazo da passagem pelo programa.