Migração estudantil e preconceito de origem geográfica: um estudo com estudantes do Norte e Nordeste brasileiro na Universidade Federal de Goiás

Carregando...
Imagem de Miniatura
Tipo
Artigo
Classficação
Nível epistemológico
Data
2024
item.page.ods
Título do Períodico
Educação & Formação
ISSN
2448-3583
Página(s)/e-location
1-19
Idioma(s)
pt
Fonte
Fortaleza
9
Fluxo Contínuo
Fonte
Resumo
Compreende-se que a migração estudantil interestadual tem se estruturado enquanto política educacional devido ao conjunto de ações empreendidas pelo Estado brasileiro, que intencionam para essa finalidade. Nesse sentido, objetiva-se com este texto conhecer as vivências dos estudantes brasileiros nortistas e nordestinos que migram para acessar à educação superior e a sua percepção do preconceito de origem geográfica. Após realizar entrevistas com estudantes provenientes dessas regiões, constatou-se que, além das dificuldades encontradas para se afiliarem institucional e intelectualmente à universidade, os que são provenientes dos estados do Norte e Nordeste do país lidam com o preconceito de origem geográfica. Para tanto, a análise dos dados foi fundamentada nos estudos de Albuquerque Júnior (2011,2012,2016), Goffman (2008) e Santos (2012). Concluiu-se que a permanência do estudante está vinculada às suas condições objetivas, mas não se pode diminuir o impacto de questões que afetam a subjetividade desses sujeitos, como é o caso do preconceito de origem geográfica

Se entiende que la migración interestatal de estudiantes se ha estructurado como una política educativa debido al conjunto de acciones emprendidas por el Estado brasileño destinadas a ese fin. En este sentido, el objetivo de este texto es comprender las experiencias de estudiantes brasileños del Norte y Noreste que migran para acceder a la educación superior y su percepción del prejuicio de origen geográfico. Luego de realizar entrevistas con estudiantes de estas regiones, se constató que, además de las dificultades encontradas para afiliarse institucional e intelectualmente a la universidad, quienes provienen de los estados del Norte y Nordeste del país enfrentan prejuicios de origen geográfico. Por lo tanto, el análisis de los datos se basó en los estudios de Albuquerque Júnior (2011, 2012, 2016), Goffman (2008) y Santos (2012). Se concluyóque la permanencia del estudiante está ligada a sus condiciones objetivas, pero no se puede reducir el impacto de cuestiones que afectan la subjetividad de estas personas, como ocurre con el prejuicio de origen geográfico

It is understood that interstate student migration has been structured as an educational policy due to the set of actions undertaken by the Brazilian State that are intended for this purpose. In this regard, the aim of this text is to understand the experiences of Brazilian students from the North and Northeast who migrate to access higher education and their perception of prejudice of geographic origin. After conducting interviews with students from these regions, it was found that, in addition to the difficulties encountered in affiliating institutionally and intellectually with the university, those who come from the North and Northeast states of the country deal with prejudice of geographic origin. To this end, data analysis was based on studies by Albuquerque Júnior (2011,2012,2016), Goffman (2008) and Santos (2012). It is concluded that the student's permanence is linked to their objective conditions, but the impact of issues that affect the subjectivity of these subjects cannot be reduced, as it is the case of prejudice of geographic origin
Descrição
Palavras-chave
Mobilidade estudantil, Preconceito de origem geográfica, Acesso à educação superior, movilidad estudiantil, prejuicio de origen geográfico, acceso a la educación superior, Student mobility, Prejudice of geographic origin, Access to higher education
Citação
ALVES, H. G. S.; NOLETO, S. de O. B.. Migração estudantil e preconceito de origem geográfica: um estudo com estudantes do Norte e Nordeste brasileiro na Universidade Federal de Goiás. Educação & Formação, p. 1-19. 2024. https://doi.org/10.25053/redufor.v9.e13643. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/redufor/article/view/13643. Acesso em: 2025-06-24