Homogeneidade, heterogeneidade e práticas corporais. Esporte, lazer, direitos humanos e corpos diversos artigos
Carregando...
Tipo
Artigos
Classficação
Nível técnico
Data
2023
Autores
Título do Períodico
Pro-Posições
ISSN
1980-6248
Página(s)/e-location
e20210066
Idioma(s)
pt
Fonte
Fonte
Campinas, SP
34
34
Coleções
Resumo
O escopo destas reflexões é interpelar a possibilidade de pensar o esporte e o lazer potencialmente como direitos humanos e considerar que estamos assistindo a uma época na qual é possível reconhecer os corpos como diversos. Dessa forma, a intenção é apresentar uma crítica a essa ideia humanista e romântica de conceber os esportes e o lazer per se, universalmente, como direitos humanos, não porque não seja importante defender as práticas corporais como centrais nas nossas culturas ou porque não seja significativo sustentar as possibilidades e desejos sobre o tempo livre, mas porque afirmar os esportes e o lazer como direitos humanos acaba por universalizar a diversidade de práticas corporais e, com isso, homogeneizar a diversidade dos corpos.
This paper examines the possibilities of interpreting sport and leisure as potential human rights, considering the openness of contemporary times to recognizing bodies as diverse. Against this humanistic and romantic idea of conceiving sports and leisure as human rights, albeit recognizing the importance of defending body practices as central to our cultures and safeguarding the possibilities and desires regarding “free” time, I argue that sports and leisure viewed as human rights end up universalizing the diversity of bodily practices, and thereby homogenizing the diversity of bodies.
La intención de estas reflexiones es cuestionar la posibilidad de pensar el deporte y el ocio como potencialmente derechos humanos y la consideración de que estemos ante un momento en el que es posible reconocer los cuerpos como diversos. Con ello, se pretende argumentar una crítica a esta idea humanista y romántica de concebir el deporte y el ocio per se, universalmente, como derechos humanos, no porque no sea importante defender las prácticas corporales como centrales de nuestras culturas, ni porque no es significativo sustentar las posibilidades y deseos sobre el tiempo libre, sino porque afirmar como derechos humanos el deporte y el ocio acaba por universalizar la diversidad de prácticas corporales y, por tanto, homogeneizar la diversidad de cuerpos.
This paper examines the possibilities of interpreting sport and leisure as potential human rights, considering the openness of contemporary times to recognizing bodies as diverse. Against this humanistic and romantic idea of conceiving sports and leisure as human rights, albeit recognizing the importance of defending body practices as central to our cultures and safeguarding the possibilities and desires regarding “free” time, I argue that sports and leisure viewed as human rights end up universalizing the diversity of bodily practices, and thereby homogenizing the diversity of bodies.
La intención de estas reflexiones es cuestionar la posibilidad de pensar el deporte y el ocio como potencialmente derechos humanos y la consideración de que estemos ante un momento en el que es posible reconocer los cuerpos como diversos. Con ello, se pretende argumentar una crítica a esta idea humanista y romántica de concebir el deporte y el ocio per se, universalmente, como derechos humanos, no porque no sea importante defender las prácticas corporales como centrales de nuestras culturas, ni porque no es significativo sustentar las posibilidades y deseos sobre el tiempo libre, sino porque afirmar como derechos humanos el deporte y el ocio acaba por universalizar la diversidad de prácticas corporales y, por tanto, homogeneizar la diversidad de cuerpos.
Descrição
Palavras-chave
Corpos, Esporte, Diversidade, Homogeneidade, Bodies, Sport, Diversity, Homogeneity, Cuerpos, Deporte, Diversidad, Homogeneidad
Citação
GALAK, Eduardo. Homogeneidade, heterogeneidade e práticas corporais. Esporte, lazer, direitos humanos e corpos diversos artigos. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 34, p. e20210066. 2023. https://doi.org/10.1590/1980-6248-2021-0066. Acesso em: 2024-04-19