Revista Diálogo Educacional

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Revista Diálogo Educacional é uma publicação trimestral, com artigos científicos originais e de revisão, destinados à área da Educação, focalizando formação de professores e pensamento educacional brasileiro, direcionados aos profissionais de áreas afins. A responsabilidade é do Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Brasil, que se destina a divulgar a produção acadêmica e científica de pesquisadores(as) e grupos de pesquisa nacionais e internacionais para promover o debate na área.

Descrição

  • Mantenedor: PUC-PR
  • Tipo: IESP
  • Região: Sul
  • Cidade: Curitiba | PR
  • ISSN: 1981-416X
  • Periodicidade:Trimestral
  • E-mail: alboni@alboni.com
  • Editor: Alboni Marisa Dudeque Pianovski Vieira
  • Título abrev.: Rev. Diálogo Educ.
  • Sistema de Preservação Digital: Rede Cariniana
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      Institutos Federais e oferta de cursos de formação de professores: avanços, desafios e possibilidades
      (2022) MATTOS, Sandra Maria Nascimento de; MATTOS, José Roberto Linhares de; SILVA, Romaro Antonio
      O presente trabalho surge da motivação dos pesquisadores em analisar os avanços e desafios dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia no Brasil – IFs, após 13 (treze) anos de sua criação, realizada pela Lei n.º 11.892 de dezembro de 2008. O delineamento do trabalho versa sobre o atendimento de 20% da oferta de vagas para cursos de formação de professores, trazendo uma análise do percentual atingido por cada IF, bem como dados que refletem as taxas de evasão, retenção, políticas de estado para fomento à permanência nos cursos e dados das políticas de acesso e egresso em cada IF. O objetivo da pesquisa foi analisar o retorno para a sociedade, da missão institucional prevista em lei, de professores que possam contribuir no déficit do país. A metodologia utilizada para a realização da pesquisa foi a análise de dados de natureza qualitativa em um levantamento bibliográfico. Os resultados encontrados demonstram os desafios para a oferta de cursos de formação de professores no Brasil, evidenciam que a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica está distante do atendimento mínimo previsto em lei, mesmo após uma década de sua criação. Espera-se que este trabalho gere reflexões sobre a oferta de cursos de formação de professores, que contribua com nossos estudos com o mesmo objetivo e contribua com políticas públicas para o público em análise.
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      Reflexões sobre o Perfil dos Discentes Cotistas da UESB
      (2022) FERRAZ, Maisa Oliveira Melo; PIRES, Ennia Débora Passos Braga; SILVA, Soane Santos
      Resultante de uma pesquisa realizada na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) que teve como objeto de investigação o Programa de Ações Afirmativas, o artigo tem o propósito de apresentar e discutir o perfil dos discentes cotistas atendidos pelo programa. A pesquisa teve como orientação teórico-metodológica o materialismo histórico dialético. Estudos sobre a política pública educacional e ações afirmativas, dentre os quais, Hofling (2001), Gomes (2001), Fonseca (2009) e outros, ofereceram os subsídos teóricos para o estudo que envolveu discentes de quatro cursos da instituição. Os dados foram levantados por meio de questionários e entrevistas. A análise do perfil dos discentes cotistas participantes da pesquisa revelou, dentre os principais aspectos pesquisados, que a maioria foi constituída de jovens (79,8%), oriundos do próprio estado da Bahia (98,2%), cuja a representatividade feminina foi maior (55,4%). No quesito cor/raça, os declarados pardos representaram um percentual de 43,4%, seguidos de negros com 31,8%. Neste ponto, 2,3% dos discentes preferiram não se declarar, o que sugeriu a existência de um racismo velado. A maioria dos pesquisados possuiam, em seu grupo familiar, baixa escolaridade quanto à formação do ensino superior, revelando o aspecto “afirmativo” do Programa de Ações Afirmativas. Quanto à renda bruta familiar, mais de 83% possuiam renda de até meio salário mínimo a 2 (dois) salários mínimos, demonstrando que não possuem renda suficiente para se manter na Universidade e necessitam, assim, do apoio institucional. Se alterações estruturantes não ocorrerem, o acesso continuará sendo viabilizado, porém os segmentos historicamente excluídos permanecerão à margem.
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      Reordenamento de escolas e municipalização do ensino: o que dizem as pesquisas
      (2022) SOARES, ERINEUDA DO AMARAL; VIDAL, Eloisa Maia
      O artigo apresenta uma análise teórica de 36 estudos que abordam a municipalização do ensino e/ou o reordenamento de escolas publicados entre 2007 e 2019. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo bibliográfica, cuja metodologia envolveu o levantamento de trabalhos a respeito dos temas em dois repositórios de teses e dissertações: o Catálogo de Teses e Dissertações (CTD) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Aborda-se a temática do reordenamento das redes físicas a partir de um olhar crítico-reflexivo, vinculando-o ao processo de descentralização da educação básica fomentada pelo modelo de estado neoliberal e gerencialista. A análise realizada, por meio do Estado da Questão, fundamentou-se nas dimensões ou motivações apresentadas por Akkari (2011) no que diz respeito às justificativas para implementação de novas formas organizacionais e políticas educacionais. Argumenta-se que há relação entre políticas descentralizadoras, municipalização do ensino e reordenamento das escolas. Concluiu-se que: a) o reordenamento da rede física não é algo novo, porém, nas últimas décadas, diante das exigências de organismos internacionais, novas formas de arranjos políticos-institucionais são implementadas, o que insere o reordenamento das escolas no contexto e agendas de inovação e modernização da gestão educacional e b) há diferentes perspectivas de reordenamento de rede escolar, orientada principalmente, para dar maior ênfase à eficiência dos serviços prestados pelas escolas.
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      Estratégias de aprendizagem empregadas por professores da educação básica em exercício
      (2022) PIANCA, Humberto José Cardoso; ALLIPRANDINI, Paula Mariza Zedu
      O uso de estratégias de aprendizagem tem sido proposto como um fator de proteção ao sucesso acadêmico, contribuindo para a aprendizagem autorregulada. O objetivo deste estudo foi analisar a frequência do uso das estratégias de aprendizagem de professores em exercício. Participaram do estudo 610 professores, com idade entre 22 e 71 anos. Foi utilizada como instrumento de medida a Escala de Avaliação de Estratégias de Aprendizagem – EEA, constituída por 35 itens de estratégias de aprendizagem, subdivididos em 3 fatores. As análises evidenciaram que os participantes relataram utilizar as estratégias de Autorregulação Cognitiva e Metacognitiva e as de Autorregulação dos Recursos Internos e Contextuais com maior frequência em relação ao uso das estratégias de Autorregulação Social. Não foi verificada diferença significativa em função do sexo. Além disso, observou-se uma tendência de que, quanto maior a idade e o tempo de experiência na ação docente, mais estratégico é o professor, segundo relatado na EEA-U, para os fatores de Autorregulação Cognitiva e Metacognitiva e de Autorregulação dos Recursos Internos e Contextuais. Nossos achados indicam a necessidade de fomentar as políticas de formação inicial e continuada de professores em relação ao incentivo do uso de estratégias de aprendizagem em virtude dos seus benefícios para ensinar e aprender.
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      Estágios Curriculares Supervisionados das Dupla Licenciaturas em Letras IFSP: potencialidades e desafios
      (2022) ANDRADE, Flavia Hatsumi Izumida; YOKOTA, Rosa
      Os estágios curriculares supervisionados (ECS) das Duplas Licenciaturas em Letras dos Institutos Federais de São Paulo (IFSP) apresentam algumas peculiaridades comparadas a outras Instituições de Ensino Superior, por isso, é importante realizar estudos que visem compreender como e sob quais perspectivas esse componente curricular vem sendo desenvolvido nessas instituições. Deste modo, objetivou-se analisar como se configuram os ECS e sob quais concepções de estágio. Para isso, foi realizada uma pesquisa qualitativa com foco na análise documental (Projetos Pedagógicos de Curso – PPCs e os seus Manuais de Estágio). A análise desses documentos foi realizada a partir dos pressupostos da Análise de Conteúdo. Constatou-se que não há vinculação com uma disciplina curricular para sua execução e existe a possibilidade de haver diferentes orientadores. No que tange às concepções de estágio, percebem-se indícios de que os ECS são concebidos como práxis e/ou pesquisa por algumas explicitações nos documentos, mas ao se analisarem as atribuições de orientadores e definição de estágio, fica evidente que o ECS é visto como o momento de prática, tanto como reprodutora de modelos e como instrumentação técnica. Desse modo, apontamos alguns desafios a serem superados, tais como a falta de autonomia dos discentes em organizar sua documentação de estágio e o fato de haver poucos momentos que abordem a reflexão e a teorização da prática dentro dos documentos.
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