O currículo de uma Licenciatura em História e as representações de identidades étnico-raciais: tensões, manutenções e ambivalências
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Tipo
Artigos
Classficação
Nível teórico
Data
2018
Título do Períodico
Revista Internacional de Educação Superior
ISSN
2446-9424
Página(s)/e-location
347-365
Idioma(s)
en, es, pt
Fonte
Fonte
Campinas, SP
4
2
mai./ago.
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Resumo
This paper in which the white hegemony and eurocentrism are problematizedanalyzes the representations of black, indigenous and white people in the curriculum of a History Teaching course. The curriculum is always related to representations of ethnical-racial identities and, asethnical-racial studies have shown, it has consistently contributed to reproduce hegemonic representations, thus reinforcing the racial hierarchies constructed along the colonial period. The pedagogical project of the course was examined, the classes wereobserved from an ethnographical perspective, and a semi-structured interview was applied to students. It has been concluded that the black and indigenous differences should be made more visible, and the place of whiteness should be consistently questionedin order to problematize the stereotyped understandings spread in the History Teaching course.
En este artículo, en el cuál se problematiza la hegemonía blanca y el eurocentrismo, se analizan representaciones acerca de los negros, indígenas y blancos en el programa de la carrera de Licenciatura en Historia. El programa está siempre relacionado a representaciones de identidades étnico-raciales y, como los estudios étnico-raciales vienen mostrando, contribuyen sistemáticamente para reproducir las representaciones hegemónicas, reforzando las jerarquías raciales construidas en el período colonial. Se examinó el proyecto pedagógico de la carrera, se realizaron observaciones de aulas inspiradas en la etnografía y también se realizaron entrevistas semi-estructuradas con estudiantes de la carrera en cuestión. Se concluye que, las diferencias negras e indígenas necesitan ser más visibles y el lugar de la “blanquidad” sistemáticamente cuestionado para poder colocar en jaque las comprensiones estereotipadas que circulan en la carrera de Licenciatura en Historia.
Neste artigo, no qual se problematizam a hegemonia branca e o eurocentrismo, analisam-se representações de negros, indígenas e brancos no currículo de um curso de Licenciatura em História. O currículo está sempre relacionado a representações de identidades étnico-raciais e, como os estudos étnico-raciais vêm mostrando, sistematicamente ele contribui para reproduzir as representações hegemônicas, reforçando as hierarquias raciais construídas no período colonial. Examinou-se o projeto pedagógico do curso, realizaram-se observações de aulas inspiradas na etnografia, e fizeram-se entrevistas semiestruturadas com estudantes do curso. Conclui-se que as diferenças negras e indígenas necessitam ser mais visibilizadas e que o lugar da branquidade deve ser sistematicamente questionado para colocar em xeque as compreensões estereotipadas que circulam na Licenciatura em História.
En este artículo, en el cuál se problematiza la hegemonía blanca y el eurocentrismo, se analizan representaciones acerca de los negros, indígenas y blancos en el programa de la carrera de Licenciatura en Historia. El programa está siempre relacionado a representaciones de identidades étnico-raciales y, como los estudios étnico-raciales vienen mostrando, contribuyen sistemáticamente para reproducir las representaciones hegemónicas, reforzando las jerarquías raciales construidas en el período colonial. Se examinó el proyecto pedagógico de la carrera, se realizaron observaciones de aulas inspiradas en la etnografía y también se realizaron entrevistas semi-estructuradas con estudiantes de la carrera en cuestión. Se concluye que, las diferencias negras e indígenas necesitan ser más visibles y el lugar de la “blanquidad” sistemáticamente cuestionado para poder colocar en jaque las comprensiones estereotipadas que circulan en la carrera de Licenciatura en Historia.
Neste artigo, no qual se problematizam a hegemonia branca e o eurocentrismo, analisam-se representações de negros, indígenas e brancos no currículo de um curso de Licenciatura em História. O currículo está sempre relacionado a representações de identidades étnico-raciais e, como os estudos étnico-raciais vêm mostrando, sistematicamente ele contribui para reproduzir as representações hegemônicas, reforçando as hierarquias raciais construídas no período colonial. Examinou-se o projeto pedagógico do curso, realizaram-se observações de aulas inspiradas na etnografia, e fizeram-se entrevistas semiestruturadas com estudantes do curso. Conclui-se que as diferenças negras e indígenas necessitam ser mais visibilizadas e que o lugar da branquidade deve ser sistematicamente questionado para colocar em xeque as compreensões estereotipadas que circulam na Licenciatura em História.
Descrição
Palavras-chave
Curriculum, Ethnical-racial identities, History course, Programa, Identidades étnico-raciales, Carrera de historia, Currículo, Identidades étnico-raciais, Licenciatura em História
Citação
SILVA, José Bonifácio Alves da; BACKES, José Licínio. O currículo de uma Licenciatura em História e as representações de identidades étnico-raciais: tensões, manutenções e ambivalências. Revista Internacional de Educação Superior , Campinas, SP, v.4, n. 2, p. 347-365, mai./ago. 2018. https://doi.org/10.20396/riesup.v4i2.8651322. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/riesup/article/view/8651322. Acesso: 2021-07-22