A perspectiva dos estudantes diante da violência que enfraquece as relações intersubjetivas no cotidiano escolar

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Tipo
Artigo
Classficação
Nível epistemológico
Data
2019
Título do Períodico
Educação & Formação
ISSN
2448-3583
Página(s)/e-location
60-81
Idioma(s)
pt
Fonte
Fonte
Fortaleza
4
11
mai./ago.
Resumo
Bullying is a specific type of school violence characterized by aggressive attitudes in all forms, practiced intentionally and repeatedly, due to students' difficulty in cohabiting / accepting their own cultural and identity differences that are built and rebuilt in the school environment. Even though we understand bullying as a specific type of school violence, the issue of motivation for bullying continues without rationalizing explanations, so this paper argues that failure to recognize difference is the main motivation for bullying behavior. From this consideration, the text seeks to understand the meaning that students attribute to bullying in the construction of daily school life. In order to do so, we seek to listen to students' narratives about bullying practices, trying to understand how this violence affects their forms of socialization and interferes in the construction of their subjectivities. From the methodological point of view, the text analyzes reports of interviews with high school students of a large state school located in Rio de Janeiro. From the reports, three theoretical perspectives are listed in order to understand the perception about bullying: (1) the pioneering contributions of Dan Olweus (2007); (2) Charles Taylor's (2009) philosophy of recognition; (3) and Hannah Arendt's (1999) arguments about the process of trivializing evil. The interweaving of students' narratives with the concepts of the theoretical reference used pointed us to some findings: students understand bullying as a school violence. But because of the banalization of the term and the marginalization of the problem, most students can not size the severity and effects of bullying. The conflicts that are more likely to turn into bullying are those marked by difference, usually biased and discriminatory attitudes. In addition to the difficulty in recognizing the differences, bullying also comes from a process of naturalization and trivialization of evil.

El bullyinges un tipo específico de violencia escolar caracterizado por actitudes agresivas de todas las formas, practicadas intencional y repetidamente, que ocurre debido a la dificultad de los estudiantes en convivir / aceptar sus propias diferencias culturales e identitarias que son construidas y reconstruidas en el ambiente escolar. En la mayoría de los casos, la cuestión de la motivación para su ocurrencia continúa sin explicaciones racionables, por lo que este texto sostiene que el no reconocimiento de la diferencia constituye la principal motivación para el comportamiento bullying. A partir de esa ponderación, el texto busca comprender el significado que los estudiantes atribuyen al bullyingen la construcción del cotidiano escolar. Para ello, se buscó oír a los estudiantes acerca de las prácticas de bullying, buscando entender cómo esa violencia afecta sus formas de socialización e interfiere en la construcción de sus subjetividades. Desde el punto de vista metodológico, el texto analiza relatos de entrevistas realizadas con estudiantes de enseñanza media de una escuela estatal de gran porte ubicada en Río de Janeiro. A partir de los informes, tres perspectivas teóricas se enumeran a fin de comprender la percepción de la intimidación: (1) las contribuciones pioneras de Dan Olweus (2007); (2) la filosofía del reconocimiento de Charles Taylor; (3) y los argumentos de Hannah Arendt (1999) sobre el proceso de banalización de la maldad. El entrelazamiento de las narrativas de los estudiantes con los conceptos del referencial teórico utilizado apuntó algunos hallazgos: los estudiantes comprenden el bullyingcomo una violencia escolar, pero, debido a la banalización del término ya la marginación del problema, la mayoría de los discentes no consigue escalar la gravedad ylos efectos de esa práctica. Los conflictos que poseen mayor propensión a convertirse en bullyingson aquellos marcados por la diferencia, generalmente actitudes prejuiciosas y discriminatorias. Además de la dificultad en reconocer las diferencias, el bullyinges también oriundo de un proceso de naturalización y banalización de la maldad.

Bullying é um tipo específico de violência escolar caracterizado por atitudes agressivas de todas as formas, praticadas intencional e repetidamente, que ocorre devido à dificuldade dos estudantes em conviver/aceitar suas próprias diferenças culturais e identitárias que são construídas e reconstruídas no ambiente escolar. Mesmo compreendendo o bullying como um tipo específico de violência escolar, a questão da motivação para sua ocorrência continua sem explicações racionáveis, por isso este texto defende que o não reconhecimento da diferença constitui a principal motivação para o comportamento bullying. A partir dessa ponderação, o texto busca compreender o significado que os estudantes atribuem ao bullying na construção do cotidiano escolar. Para tanto, buscou-se ouvir os estudantes acerca das práticas de bullying, procurando entender como essa violência afeta suas formas de socialização e interfere na construção de suas subjetividades. Do ponto de vista metodológico, o texto analisa relatos de entrevistas realizadas com estudantes de ensino médio de uma escola estadual de grande porte localizada no Rio de Janeiro. A partir dos relatos, três perspectivas teóricas são elencadas com o intuito de compreender a percepção sobre o bullying: (1) as contribuições pioneiras de Dan Olweus (2007); (2) a filosofia do reconhecimento de Charles Taylor; (3) e os argumentos de Hannah Arendt (1999) acerca do processo de banalização da maldade. O entrelaçamento das narrativas dos estudantes com os conceitos do referencial teórico utilizado apontou alguns achados: os estudantes compreendem o bullying como uma violência escolar, mas, devido à banalização do termo e à marginalização do problema, a maioria dos discentes não consegue dimensionar a gravidade e os efeitos dessa prática. Os conflitos que possuem maior propensão a se transformar em bullying são aqueles marcados pela diferença, geralmente atitudes preconceituosas e discriminatórias. Para além da dificuldade em reconhecer as diferenças, o bullying é também oriundo de um processo de naturalização e banalização da maldade.
Descrição
Palavras-chave
Bullying, Students, Difference and banality of evil, Bullying, Estudiantes, Diferencia y banalidad del mal, Bullying, Estudantes, Diferença e banalidade do mal
Citação
ESTEVES, Pâmela Suélli da Motta. A perspectiva dos estudantes diante da violência que enfraquece as relações intersubjetivas no cotidiano escolar. Educação & Formação , Fortaleza, v.4, n. 11, p. 60-81, mai./ago. 2019. https://doi.org/10.25053/redufor.v4i11.227. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/redufor/article/view/227. Acesso: 2021-07-05