Apresentação

dc.creatorRICHTER, Leonice Matilde
dc.creatorSOUZA, Vilma Aparecida
dc.creatorSOUZA, Raquel Aparecida
dc.creator.orcidhttps://orcidorg/0000-0001-7109-3257 II https://orcidorg/0000-0001-9420-0908 II https://orcidorg/0000-0001-5906-0671
dc.date.accessioned2022-07-18T20:14:52Z
dc.date.accessioned2023-08-03T21:00:48Z
dc.date.available2022-07-18T20:14:52Z
dc.date.available2023-08-03T21:00:48Z
dc.date.issued2022
dc.description.abstractPrestes a completar 200 anos de sua independência nacional, o Brasil assiste, no atual momento político-econômico de ascensão de governos de extrema direita, o esgotamento de sua jovem democracia, a partir de uma racionalidade governante que une elementos do (neo)conservadorismo e do (neo)liberalismo. Apesar do estranhamento de tal combinação, para ambas as racionalidades os princípios democráticos e do Estado de Direito são prescindíveis. Quanto aos princípios do conservadorismo moderno e do liberalismo, Dombrowski (2020) destaca que o primeiro surge na passagem do século XVIII para o XIX, como um movimento de crítica aos pressupostos teóricos filosóficos da Revolução Francesa, como uma ideologia que se opõe historicamente ao liberalismo. Considerados campos políticos oponentes, muitos questionamentos emergem diante da aliança ideológica, firmada no âmago da nova direita, entre neoliberalismo e neoconservadorismo, que lançou candidaturas com o slogan “liberal na economia, conservadora nos costumes”. Um possível ponto de apoio para essa aliança, apesar do antagonismo e das contradições entre as duas correntes de pensamento, “remete a uma vigorosa negação da democracia” (DOMBROWSKI, 2020, p. 233). Seria a negação da democracia, o que aproxima neoliberais e neoconservadores. Porém, é preciso ressaltar que o conteúdo da democracia a ser negado não se refere àquela concepção minimalista de democracia consagrada pela teoria schumpeteriana, que se reduz a somente um método para a escolha de governantes, mas à negação do seu conteúdo substantivo que aponta para a igualdade e se opõe à liberdade: “tanto o liberalismo de Hayek quanto o conservadorismo de Burke entendem que toda política que encontra na igualdade uma referência moral é um atentado contra a liberdade” (p. 233).pt_BR
dc.description.noteEstado neoliberal e retrocessos democráticos nas políticas públicas de educação
dc.fonte.cidadeUberlândia
dc.fonte.mesmaio/ago.
dc.fonte.numero2
dc.fonte.volume11
dc.format.medium514-521
dc.identifier.citationRICHTER, Leonice Matilde; SOUZA, Vilma Aparecida; SOUZA, Raquel Aparecida. Apresentação. Revista Educação e Políticas em Debate, Uberlândia, v. 11, n. 2, p. 514-521, maio/ago. 2022. https://doi.org/10.14393/REPOD-v11n2a2022-65385. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistaeducaopoliticas/article/view/65385/33694. Acesso em: 2022-07-18
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.14393/REPOD-v11n2a2022-65385
dc.identifier.issn2238-8346
dc.identifier.urihttps://edubase.sbu.unicamp.br/handle/EDUBASE/6419
dc.identifier.urlhttps://seer.ufu.br/index.php/revistaeducaopoliticas/article/view/65385/33694
dc.languageptpt_BR
dc.subject(Neo)conservadorismopt_BR
dc.subject(Neo)liberalismopt_BR
dc.subjectEstado neoliberalpt_BR
dc.subjectPolíticas públicas de educaçãopt_BR
dc.subject.classificationNível teórico
dc.terms.titleRevista Educação e Políticas em Debate
dc.titleApresentação
dc.typeDossiê
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