Exclusión e inclusión en la iducación superior: el caso de las universidades interculturales en México

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Tipo
Artigos
Classficação
Nível teórico
Data
2008
ORCID
Título do Períodico
Inter-Ação: Revista da Faculdade de Educação da UFG
ISSN
1981-8416
Página(s)/e-location
151-167
Idioma(s)
es
Fonte
Fonte
Goiânia
33
1
jan./jun.
Coleções
Resumo
Como na maioria dos países latino-americanos, o acesso ao ensino superior no México ainda é um privilégio. Atualmente, apenas um em cada quatro jovens entre 19 e 23 anos está matriculado em alguma instituição de ensino superior (IES). Essa proporção é ainda menor no nível estadual, pois enquanto os percentuais de alguns estados do norte e centro do país são consideravelmente elevados, os correspondentes aos estados do sul, caracterizados por seus elevados índices de população indígena, são muito baixos. Esta última população representa 10 por cento da população total, a maior parte da qual vive em comunidades rurais e, muitas vezes, isolada. Se a sociedade mexicana fosse igualitária, deveria haver 10% dos estudantes indígenas frequentando alguma IES, mas não é o caso. Uma das iniciativas mais recentes do governo mexicano para enfrentar esta situação foi a criação de Universidades Interculturais, naquelas comunidades com uma considerável população indígena. Essas universidades têm como objetivo principal a formação de profissionais e intelectuais comprometidos com o desenvolvimento de suas comunidades e regiões. No centro de sua missão acadêmica está o estudo de suas respectivas culturas e línguas. Este artigo examina a situação atual desse tipo de instituição e analisa algumas de suas contribuições para o reconhecimento das culturas indígenas e locais, bem como seu papel como instrumentos de justiça social.

As in most Latin American countries, access to higher education in Mexico is still a privilege. Currently, only one in four young people between the ages of 19 and 23 is enrolled in a higher education institution (HEI). This proportion is even lower at the state level, since while the percentages of some northern and central states of the country are considerably high, those corresponding to the southern states, characterized by their high levels of indigenous population, are very low. This last population represents 10 percent of the total population, most of whom live in rural communities and, many times, isolated. If Mexican society were egalitarian, there should be 10 percent of indigenous students attending some IES, but this is not the case. One of the most recent initiatives of the Mexican government to face this situation has been the creation of Intercultural Universities, in those communities with a considerable indigenous population. These universities have as main objective the training of professionals and intellectuals committed to the development of their communities and regions. At the center of their academic mission is the study of their respective cultures and languages. This article examines the current situation of these types of institutions and analyzes some of their contributions to the recognition of indigenous and local cultures, as well as their role as instruments of social justice.

Al igual que en la mayoría de los países latinoamericanos, el acceso a la educación superior en México es todavía un privilegio. En la actualidad, sólo uno de cada cuatro jóvenes entre 19 y 23 años está inscrito en alguna institución de educación superior (IES). Esta proporción es aún menor al nivel estatal, ya que mientras los porcentajes de algunos estados del norte y del centro del país son considerablemente altos, los correspondientes a los estados del sur, caracterizados por sus altos niveles de población indígena, son muy bajos. Esta última población, representa un 10 por ciento del total de habitantes, la mayoría de los cuales viven en comunidades rurales y, muchas veces, aisladas. Si la sociedad mexicana fuera igualitaria, debería haber un 10 por ciento de estudiantes indígenas asistiendo a alguna IES, pero ello no es así. Una de las más recientes iniciativas del gobierno mexicano para enfrentar esta situación, ha sido la creación de las Universidades Interculturales, en aquellas comunidades con una población indígena considerable. Estas universidades tienen como objetivo principal la formación de profesionales e intelectuales comprometidos con el desarrollo de sus comunidades y regiones. En el centro de su misión académica está el estudio de sus respectivas culturas y lenguas. Este artículo examina la situación actual de este tipo de instituciones y analiza algunas de sus contribuciones al reconocimiento de las culturas indígenas y locales, así como su papel como instrumentos de justicia social.
Descrição
Palavras-chave
Universidades Interculturais, Acesso - Inclusão, Educação superior, Intercultural Universities, Access - Inclusion, Higher education, Universidades Intercultruales, Acesso - Inclusión, Educación superior
Citação
ALCÁNTARA, Armando. Exclusión e inclusión en la iducación superior: el caso de las universidades interculturales en México. Inter-Ação: Revista da Faculdade de Educação da UFG, Goiânia, v. 33, n. 1, p. 151-167, jan/jun. 2008. https://doi.org/10.5216/ia.v33i1.4255. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/interacao/article/view/4255. Acesso em: 2021-10-26