A tirania do visível e suas imaginações geográficas: sobre um arquivo cinematográfico na escola
Carregando...
Tipo
Dossiê
Classficação
Nível metodológico
Data
2021
Título do Períodico
ETD - Educação Temática Digital
ISSN
1676-2592
Página(s)/e-location
354-373
Idioma(s)
pt
Fonte
Fonte
Campinas, SP
23
2
abr./jun.
23
2
abr./jun.
Coleções
Resumo
The requirement to display at least two hours a month of Brazilian films at school has brought up the discussion about how (and if) cinema has been used in schools. In 2016, research professors from the International Image, Geography and Education Research Network proposed a survey common to all the Network's centers (Brazil, Argentina and Colombia), through a basic questionnaire, in order to find out how Geography teachers were appropriating this new possibility in education. Which motivations lead teachers to show films in class? Which films are these and which geographical content are being raised? To understand the possible answers to these questions, we investigated the responses of 136 Brazilian teachers. Firstly, we consider the power of images and the reflections about them in geographic education, as well as working with a theoretical framework that is capable of thinking about the visibility regime that involves the presentation of films as a didactic resource or as an object of cultural expansion of students. Second, when dealing with the results of the research, we problematize the motivations for cinema at school, showing recurrences of themes, contents and films cited by the teachers, questioning the role of some spaces. In this sense, we observe how the films have the power to mark the geographic and cultural imagery of the students and, from there, we pay attention to the need to discuss the films presented, showing them as one of the points of view of reality, but not the only.
El requisito de exhibir al menos dos horas al mes de películas brasileñas en la escuela ha provocado la discusión sobre cómo (y si) se ha utilizado el cine en las escuelas. En 2016, profesores investigadores de la Red Internacional de Investigación en Imagen, Geografía y Educación propusieron una encuesta común a todos los centros de la Red (Brasil, Argentina y Colombia), a través de un cuestionario único, para conocer cómo los profesores de Geografía se estaban apropiando de esta nueva posibilidad en la educación. ¿Qué motivaciones llevan profesores a proyectar películas? ¿Qué películas son y qué contenidos geográficos plantean? Para comprender las posibles respuestas a estas preguntas, investigamos 136 profesores brasileños. En primer lugar, consideramos el poder de las imágenes y las reflexiones sobre ellas en la educación geográfica, así como trabajamos con un marco teórico que sea capaz de pensar en el régimen de visibilidad que implica la presentación de películas como recurso didáctico o como objeto de expansión cultural de los estudiantes. En segundo lugar, al abordar los resultados de la investigación, problematizamos las motivaciones del cine en la escuela mostrando recurrencias de temas, contenidos y películas citados por los docentes, cuestionando el papel de algunos espacios. En este sentido, observamos cómo las películas tienen el poder de marcar el imaginario geográfico y cultural de los estudiantes y, a partir de ahí, prestar atención a la necesidad de discutir las películas presentadas, mostrándolas como uno de los puntos de vista de la realidad, pero no el único.
A obrigatoriedade de exibição de pelo menos duas horas mensais de filmes brasileiros na escola trouxe à tona a discussão a respeito de como (e se) o cinema vem sendo utilizado no âmbito escolar. Em 2016, professores pesquisadores da Rede Internacional de Pesquisa Imagens, Geografias e Educação propuseram uma pesquisa comum a todos os polos da Rede (Brasil, Argentina e Colômbia), por meio de um questionário base, afim de averiguar de que forma os professores de Geografia estavam se apropriando desta nova possibilidade na educação. Quais as motivações levam professores a passarem filmes nas aulas? Quais filmes são estes e quais conteúdos geográficos estão sendo suscitados? Para compreender as possíveis respostas a estas indagações, investigamos as respostas de 136 professores brasileiros. Primeiramente, consideramos o poder das imagens e as reflexões a respeito destas na educação geográfica, bem como trabalhamos com referencial teórico que dê conta de pensar o regime de visibilidade que envolve a apresentação de filmes como recurso didático ou como objeto de ampliação cultural de estudantes. Em segundo lugar, ao lidarmos com os resultados da pesquisa, problematizamos as motivações para o cinema na escola demonstrando recorrências de temas, conteúdos e filmes citados pelos professores, questionando o protagonismo de alguns espaços. Nesse sentido, observamos como os filmes têm a potência de marcar o imaginário geográfico e cultural dos alunos e, a partir disso, atentar para a necessidade de discussão sobre os filmes apresentados, mostrando-os como um dos pontos de vista da realidade, mas não o único.
El requisito de exhibir al menos dos horas al mes de películas brasileñas en la escuela ha provocado la discusión sobre cómo (y si) se ha utilizado el cine en las escuelas. En 2016, profesores investigadores de la Red Internacional de Investigación en Imagen, Geografía y Educación propusieron una encuesta común a todos los centros de la Red (Brasil, Argentina y Colombia), a través de un cuestionario único, para conocer cómo los profesores de Geografía se estaban apropiando de esta nueva posibilidad en la educación. ¿Qué motivaciones llevan profesores a proyectar películas? ¿Qué películas son y qué contenidos geográficos plantean? Para comprender las posibles respuestas a estas preguntas, investigamos 136 profesores brasileños. En primer lugar, consideramos el poder de las imágenes y las reflexiones sobre ellas en la educación geográfica, así como trabajamos con un marco teórico que sea capaz de pensar en el régimen de visibilidad que implica la presentación de películas como recurso didáctico o como objeto de expansión cultural de los estudiantes. En segundo lugar, al abordar los resultados de la investigación, problematizamos las motivaciones del cine en la escuela mostrando recurrencias de temas, contenidos y películas citados por los docentes, cuestionando el papel de algunos espacios. En este sentido, observamos cómo las películas tienen el poder de marcar el imaginario geográfico y cultural de los estudiantes y, a partir de ahí, prestar atención a la necesidad de discutir las películas presentadas, mostrándolas como uno de los puntos de vista de la realidad, pero no el único.
A obrigatoriedade de exibição de pelo menos duas horas mensais de filmes brasileiros na escola trouxe à tona a discussão a respeito de como (e se) o cinema vem sendo utilizado no âmbito escolar. Em 2016, professores pesquisadores da Rede Internacional de Pesquisa Imagens, Geografias e Educação propuseram uma pesquisa comum a todos os polos da Rede (Brasil, Argentina e Colômbia), por meio de um questionário base, afim de averiguar de que forma os professores de Geografia estavam se apropriando desta nova possibilidade na educação. Quais as motivações levam professores a passarem filmes nas aulas? Quais filmes são estes e quais conteúdos geográficos estão sendo suscitados? Para compreender as possíveis respostas a estas indagações, investigamos as respostas de 136 professores brasileiros. Primeiramente, consideramos o poder das imagens e as reflexões a respeito destas na educação geográfica, bem como trabalhamos com referencial teórico que dê conta de pensar o regime de visibilidade que envolve a apresentação de filmes como recurso didático ou como objeto de ampliação cultural de estudantes. Em segundo lugar, ao lidarmos com os resultados da pesquisa, problematizamos as motivações para o cinema na escola demonstrando recorrências de temas, conteúdos e filmes citados pelos professores, questionando o protagonismo de alguns espaços. Nesse sentido, observamos como os filmes têm a potência de marcar o imaginário geográfico e cultural dos alunos e, a partir disso, atentar para a necessidade de discussão sobre os filmes apresentados, mostrando-os como um dos pontos de vista da realidade, mas não o único.
Descrição
Palavras-chave
Education, Cinema, Culture, Geography teaching, Educación, Cine, Cultura, Enseñanza de la geografía, Educação, Cinema, Cultura, Ensino de geografia
Citação
CHAVES, Ana Paula Nunes; POLICASTRO, Camila Benatti. A tirania do visível e suas imaginações geográficas: sobre um arquivo cinematográfico na escola. ETD - Educação Temática Digital , Campinas, SP, v.23, n. 2, p. 354-373, abr./jun. 2021. https://doi.org/10.20396/etd.v23i2.8661505. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8661505. Acesso: 2021-06-29