O método de história de vida em pesquisas sobre auto-percepção de pessoas com necessidades educacionais especiais
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Tipo
Artigo
Classficação
Nível metodológico
Data
2009
Autores
ORCID
Título do Períodico
Revista Educação Especial
ISSN
1984-686X
Página(s)/e-location
139-154
Idioma(s)
pt
Fonte
Fonte
Santa Maria
22
34
maio/ago.
22
34
maio/ago.
Coleções
Resumo
The present text discusses self-perception of people who are stigmatized due to intellectual (mental), sensorial and /or physical handicapped; global developmental disturbance or high abilities. For this aim, it analyses a group of researches (Master dissertations and PhD thesis) in the field of Special Education in Graduate programs in Education and Psychology of Brazilian universities. All these studies had as theoretical-methodological reference the Life History Method, which utilizes as main data collection instrument the open interview, without a pre-determined guide. The data analyzed pointed out the validity of the Life History method for researches in Special Education and other areas of the so-called Applied Social and Human Sciences, since, among other aspects, it allows a descriptive-analytical global view of the situation or group under investigation. This methodology shows not only de needs and expectations of these groups of subjects, but, maybe even more important, the way in which the services and professionals that are in their disposition are being (or not) effective. Life History researche, therefore, besides the analysis of the daily experience, has, in itself, a propositional impact since the subject when narrating his life experiences, also reflects upon it, and points out his needs and strategies in order to adapt or overcome the restrictions imposed by his stigmatized condition.
Este texto analiza la autopercepción de las personas estigmatizadas por tener discapacidades intelectuales (mentales), sensoriales y / o físicas; trastorno generalizado del desarrollo (autismo, psicosis, etc.) o altas capacidades / superdotación. Para ello, analiza un conjunto de investigaciones (tesis y disertaciones) en el campo de la Educación Especial en los programas de Postgrado de Educación y Psicología en las universidades brasileñas. Todos los estudios tuvieron como marco teórico-metodológico el Método de Historia de Vida, que utiliza la entrevista abierta como principal instrumento de recolección de datos, sin un guión predeterminado. Los datos analizados evidenciaron la validez del método de Historia de Vida para la investigación en Educación Especial y otras áreas de las denominadas Ciencias Sociales y Humanas Aplicadas, al permitir, entre otras cosas, una visión descriptivo-analítica global de la situación o grupo investigado. Este tipo de metodología revela no solo las necesidades y expectativas de estos grupos de sujetos, sino, quizás más importante, la forma en que se están (o no) llevando a cabo los servicios y profesionales destinados a ellos. La Investigación de Historia de Vida, por tanto, además del análisis de la experiencia cotidiana, tiene un impacto proposicional en sí mismo, ya que el sujeto, al relatar sus vivencias, también refleja e indica sus necesidades y estrategias de adaptación o superación de las restricciones impuestas por su condición. estigmatizado.
O presente texto discute a auto-percepção de pessoas estigmatizadas por possuírem deficiência intelectual (mental), sensorial e /ou física; transtorno global do desenvolvimento (autismo, psicose, etc) ou altas habilidades/superdotação. Para tal, analisa um conjunto de pesquisas (teses e dissertações) no campo da Educação Especial em programas de Pós-Graduação em Educação e Psicologia de universidades brasileiras. Todos os estudos tiveram como referencial teórico-metodológico o Método de História de Vida, o qual utiliza como instrumento principal de coleta de dados a entrevista aberta, sem um roteiro prédeterminado. Os dados analisados evidenciaram a validade do método de História de Vida para pesquisas em Educação Especial e outras áreas das chamadas Ciências Sociais e Humanas Aplicadas, por, entre outros aspectos, permitir uma visão descritivo-analítica global da situação ou grupo investigado. Este tipo de metodologia desvenda não só as necessidades e expectativas desses grupos de sujeitos, porém, talvez mais importante, a forma como os serviços e profissionais a eles destinados estão sendo (ou não) efetivados. Pesquisas de História de Vida portanto, além da análise da experiência cotidiana, tem, em si um impacto propositivo, já o sujeito ao relatar suas experiências de vida, também reflete e assinala suas necessidades e estratégias de adaptação ou superação das restrições impostas pela sua condição estigmatizada.
Este texto analiza la autopercepción de las personas estigmatizadas por tener discapacidades intelectuales (mentales), sensoriales y / o físicas; trastorno generalizado del desarrollo (autismo, psicosis, etc.) o altas capacidades / superdotación. Para ello, analiza un conjunto de investigaciones (tesis y disertaciones) en el campo de la Educación Especial en los programas de Postgrado de Educación y Psicología en las universidades brasileñas. Todos los estudios tuvieron como marco teórico-metodológico el Método de Historia de Vida, que utiliza la entrevista abierta como principal instrumento de recolección de datos, sin un guión predeterminado. Los datos analizados evidenciaron la validez del método de Historia de Vida para la investigación en Educación Especial y otras áreas de las denominadas Ciencias Sociales y Humanas Aplicadas, al permitir, entre otras cosas, una visión descriptivo-analítica global de la situación o grupo investigado. Este tipo de metodología revela no solo las necesidades y expectativas de estos grupos de sujetos, sino, quizás más importante, la forma en que se están (o no) llevando a cabo los servicios y profesionales destinados a ellos. La Investigación de Historia de Vida, por tanto, además del análisis de la experiencia cotidiana, tiene un impacto proposicional en sí mismo, ya que el sujeto, al relatar sus vivencias, también refleja e indica sus necesidades y estrategias de adaptación o superación de las restricciones impuestas por su condición. estigmatizado.
O presente texto discute a auto-percepção de pessoas estigmatizadas por possuírem deficiência intelectual (mental), sensorial e /ou física; transtorno global do desenvolvimento (autismo, psicose, etc) ou altas habilidades/superdotação. Para tal, analisa um conjunto de pesquisas (teses e dissertações) no campo da Educação Especial em programas de Pós-Graduação em Educação e Psicologia de universidades brasileiras. Todos os estudos tiveram como referencial teórico-metodológico o Método de História de Vida, o qual utiliza como instrumento principal de coleta de dados a entrevista aberta, sem um roteiro prédeterminado. Os dados analisados evidenciaram a validade do método de História de Vida para pesquisas em Educação Especial e outras áreas das chamadas Ciências Sociais e Humanas Aplicadas, por, entre outros aspectos, permitir uma visão descritivo-analítica global da situação ou grupo investigado. Este tipo de metodologia desvenda não só as necessidades e expectativas desses grupos de sujeitos, porém, talvez mais importante, a forma como os serviços e profissionais a eles destinados estão sendo (ou não) efetivados. Pesquisas de História de Vida portanto, além da análise da experiência cotidiana, tem, em si um impacto propositivo, já o sujeito ao relatar suas experiências de vida, também reflete e assinala suas necessidades e estratégias de adaptação ou superação das restrições impostas pela sua condição estigmatizada.
Descrição
Palavras-chave
Life history method, Self-perception, Stigma, Special education, Método de historia de vida, Autopercepción, Estigma, Educación especial, Método história de vida, Auto-percepção, Estigma, Educação especial
Citação
GLAT, Rosana; PLETSCH, Márcia Denise. O método de história de vida em pesquisas sobre auto-percepção de pessoas com necessidades educacionais especiais. Revista Educação Especial , Santa Maria, v.22, n. 34, p. 139-154, maio/ago. 2009. http://dx.doi.org/10.5902/1984686X. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/268. Acesso: 2021-06-30