Pretensão do novo, a presença do velho: a prática discursiva e a identificação g0y em questão

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dc.creatorLAU, Heliton Diegopt_BR
dc.creatorFATIMA, Wellton da Silva dept_BR
dc.creator.orcidhttp://orcid.org/0000-0001-9085-0495pt_BR
dc.creator.orcidhttp://orcid.org/0000-0002-0526-5396pt_BR
dc.date.accessioned2021-08-20T13:34:58Z
dc.date.accessioned2023-08-03T20:21:34Z
dc.date.available2021-08-20T13:34:58Z
dc.date.available2023-08-03T20:21:34Z
dc.date.issued2018
dc.description.abstractAs noções de gênero e sexualidade discutidas a partir da perspectiva de Butler (2013) já nos fazem pensar a distinção do discurso da medicina em relação ao discurso do próprio sujeito: natureza x cultura. Para uma teoria materialista do discurso de linha francesa, a noção de gênero é determinada pelo viés ideológico (ORLANDI, 2017). A partir da aproximação dessas noções, muitos trabalhos têm discutido abordagens e posicionamentos referentes ao aspecto não-cisgênero e/ou não-heterossexual. Em nosso caso, fazemos aproximação da noção de gênero, tanto da perspectiva da teoria queer quanto da discursiva, para analisar os dizeres de um homem cisgênero homossexual que, em uma entrevista concedida ao Huffpost Brasil, se autoidentifica como g0y. A “identidade” g0y, no entanto, de acordo com o próprio movimento político-ideológico, define-se mediante a prática de um homem heterossexual que pode sentir atração por outros homens, embora não lhe seja permitido o namoro com parceiros do mesmo gênero e, tampouco, a prática sexual anal. Assim, a partir de sequências discursivas recortadas (ORLANDI, 1984) da supracitada entrevista, mobilizamos a noção de posição-sujeito (PÊCHEUX, 2014b [1975]) para observar o processo de identificação e desidentificação do sujeito no discurso sobre/com sua sexualidade em face ao movimento g0y e, também, a noção de interdiscurso (ORLANDI, 2013), remetendo os dizeres do sujeito às redes de memórias que permitem que suas palavras façam sentido.pt_BR
dc.description.abstractThe notions of gender and sexuality discussed from the perspective of Butler (2013) already make us think about the distinction of medicine's discourse in relation to the subject's own discourse: nature x culture. For a French-line materialist theory of discourse, the notion of gender is determined by the ideological bias (ORLANDI, 2017). From the approximation of these notions, many works have discussed approaches and positions regarding the non-cisgender and/or non-heterosexual aspect. In our case, we approach the notion of gender, both from the perspective of queer and discursive theory, to analyze the sayings of a cisgender homosexual man who, in an interview with Huffpost Brasil, self-identifies as g0y. The “identity” g0y, however, according to the political-ideological movement itself, is defined by the practice of a heterosexual man who may be attracted to other men, although he is not allowed to date partners of the same gender and , neither does anal sexual practice. Thus, from discursive sequences cut out (ORLANDI, 1984) of the aforementioned interview, we mobilize the notion of subject-position (PÊCHEUX, 2014b [1975]) to observe the process of identification and disidentification of the subject in the discourse about/with their sexuality in in face of the g0y movement and also the notion of interdiscourse (ORLANDI, 2013), referring the subject's words to the networks of memories that allow their words to make sense.en_US
dc.description.abstractLas nociones de género y sexualidad discutidas desde la perspectiva de Butler (2013) ya nos hacen pensar en la distinción del discurso de la medicina en relación al discurso propio del sujeto: naturaleza x cultura. Para una teoría del discurso materialista de línea francesa, la noción de género está determinada por el sesgo ideológico (ORLANDI, 2017). A partir de la aproximación de estas nociones, muchos trabajos han discutido enfoques y posiciones respecto al aspecto no cisgénero y / o no heterosexual. En nuestro caso, abordamos la noción de género, tanto desde la perspectiva de la teoría queer como discursiva, para analizar los dichos de un hombre homosexual cisgénero que, en una entrevista con Huffpost Brasil, se autoidentifica como g0y. La “identidad” g0y, sin embargo, según el propio movimiento político-ideológico, se define por la práctica de un hombre heterosexual que puede sentirse atraído por otros hombres, aunque no se le permite salir con parejas del mismo sexo y tampoco lo hace. practica sexual anal. Así, a partir de secuencias discursivas recortadas (ORLANDI, 1984) de la entrevista mencionada, movilizamos la noción de sujeto-posición (PÊCHEUX, 2014b [1975]) para observar el proceso de identificación y desidentificación del sujeto en el discurso sobre / con su sexualidad en el movimiento g0y y también la noción de interdiscurso (ORLANDI, 2013), refiriendo las palabras del sujeto a las redes de recuerdos que permiten que sus palabras tengan sentido.es_ES
dc.fonte.cidadeCascavel, PR
dc.fonte.mesjan./abr.
dc.fonte.numero4
dc.fonte.volume12
dc.format.medium69-85
dc.identifier.citationLAU, Heliton Diego; FATIMA, Wellton da Silva de. Pretensão do novo, a presença do velho: a prática discursiva e a identificação g0y em questão. Travessias, Cascavel, PR, v. 12, n. 4, p. 69-85, jan/abr. 2018. Disponível em: http://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/20958. Acesso em: 2021-08-20
dc.identifier.issn1982-5935
dc.identifier.urihttps://edubase.sbu.unicamp.br/handle/EDUBASE/4001
dc.identifier.urlhttp://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/20958
dc.languageptpt_BR
dc.subjectAnálise de discursopt_BR
dc.subjectG0ypt_BR
dc.subjectIdentificaçãopt_BR
dc.subjectPráticas discursivaspt_BR
dc.subjectSpeech Analysisen_US
dc.subjectG0yen_US
dc.subjectIdentificationen_US
dc.subjectDiscursive Practicesen_US
dc.subjectAnálisis del hablaes_ES
dc.subjectG0yes_ES
dc.subjectIdentificaciónes_ES
dc.subjectPrácticas discursivases_ES
dc.subject.classificationNível teórico
dc.terms.titleTravessias
dc.titlePretensão do novo, a presença do velho: a prática discursiva e a identificação g0y em questão
dc.typeLinguagem
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