O contrato didático e as expectativas do professor e alunos frente ao conteúdo figuras planas
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Tipo
Artigo
Classficação
Nível metodológico
Data
2019
Título do Períodico
ACTIO: Docência em Ciências
ISSN
2525-8989
Página(s)/e-location
48-70
Idioma(s)
pt
Fonte
Fonte
Curitiba, PR
4
2
mai./ago
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Coleções
Resumo
Dissertation resultwith the same topic, this article has as objective to analyze the expectations of teachers and students facing a new knowledge, in this case, flat figures. For this we use the notion of Didactic Contract, studied and theorized initially by Brousseau anddeveloped posteriorly by collaborators. With this focus we try to identify marks of didactic contracts previous to this relation. Initially, we interviewed a teacher from the public school system the city of Pesqueira, interior of Pernambuco, together with six students of a 6th grade class, which has a total of 40 students.This school stage was selected for being, usually, characterized by an intense development and through the rupture with the structure which students were habituated in previous years.Then, were observed the classes referring to the content flat figures. A new stage of interviews was made after observing these classes, with the same folksof the first interviews. It was decided to use the semi-structured interview, once this allows the widening of questions in its course.Thereby, a roadmap composed of open questions was used. We analyzed the data from the interviews,seeking to understand if the expectations of the peoplewere attended. The results indicate that the teacher,in relation,changed the routine didactic game established in this class according to the students' reports. The data alsoindicate that the students expressed positive expectationsin relation to the in game knowledge and how these expectations influence the relationship between teacher and students and, consequently, in the teaching-learning process, observing how the didactic contract was givenin this context, besides finding possible brands of other didactic contracts in this relation.
Fruto de uma dissertação com o mesmo assunto, este artigo tem por objetivo analisar as expectativas de professor e alunos frente a um novo saber, nesse caso, figuras planas. Para isso utilizamos a noção de Contrato Didático, estudado e teorizado inicialmente por Guy Brousseau e desenvolvido posteriormente por colaboradores. Com esse foco procuramos identificar marcas de contratos didáticos anteriores a essa relação. Inicialmente, entrevistamos uma professora da rede pública de ensino na cidade de Pesqueira, interior de Pernambuco, juntamente com seis alunos de uma classe de 6º ano, que possui ao todo 40 estudantes. Essa etapa escolar foi selecionada por ser, geralmente, caracterizada por um intenso desenvolvimento e pela ruptura com a estrutura que os alunos estavam habituados nos anos anteriores. Em seguida, foram observadas as aulas referentes ao conteúdo figuras planas. Uma nova etapa de entrevistas foi realizada após a observação dessas aulas, com os mesmos sujeitos das primeiras entrevistas. Optou-se por utilizar a entrevista semiestruturada, uma vez que esta permite a ampliação de questionamentos no seu decorrer. Desse modo, foi utilizado um roteiro composto por questões abertas. Analisamos os dados a partir das falas nas entrevistas, buscando perceber se as expectativas dos sujeitos foram atendidas. Os resultados apontam que a professora, na relação, mudou o jogo didático rotineiro estabelecido nessa turma de acordo com o relato dos alunos. Os dados também apontam que os alunos expressaram expectativas positivas em relação ao saber em jogo e como essas expectativas influenciam na relação entre professor e alunos e, consequentemente, no processo de ensino-aprendizagem, observando como se deu o contrato didático nesse contexto, além de encontrarmos possíveis marcas de outros contratos didáticos nessa relação.
Fruto de uma dissertação com o mesmo assunto, este artigo tem por objetivo analisar as expectativas de professor e alunos frente a um novo saber, nesse caso, figuras planas. Para isso utilizamos a noção de Contrato Didático, estudado e teorizado inicialmente por Guy Brousseau e desenvolvido posteriormente por colaboradores. Com esse foco procuramos identificar marcas de contratos didáticos anteriores a essa relação. Inicialmente, entrevistamos uma professora da rede pública de ensino na cidade de Pesqueira, interior de Pernambuco, juntamente com seis alunos de uma classe de 6º ano, que possui ao todo 40 estudantes. Essa etapa escolar foi selecionada por ser, geralmente, caracterizada por um intenso desenvolvimento e pela ruptura com a estrutura que os alunos estavam habituados nos anos anteriores. Em seguida, foram observadas as aulas referentes ao conteúdo figuras planas. Uma nova etapa de entrevistas foi realizada após a observação dessas aulas, com os mesmos sujeitos das primeiras entrevistas. Optou-se por utilizar a entrevista semiestruturada, uma vez que esta permite a ampliação de questionamentos no seu decorrer. Desse modo, foi utilizado um roteiro composto por questões abertas. Analisamos os dados a partir das falas nas entrevistas, buscando perceber se as expectativas dos sujeitos foram atendidas. Os resultados apontam que a professora, na relação, mudou o jogo didático rotineiro estabelecido nessa turma de acordo com o relato dos alunos. Os dados também apontam que os alunos expressaram expectativas positivas em relação ao saber em jogo e como essas expectativas influenciam na relação entre professor e alunos e, consequentemente, no processo de ensino-aprendizagem, observando como se deu o contrato didático nesse contexto, além de encontrarmos possíveis marcas de outros contratos didáticos nessa relação.
Descrição
Palavras-chave
Contract didactic, Expectations, Teacher | Students, To Know, Contrato didático, Expectativas, Professor, Alunos, saber
Citação
GOMES, Maria Janiely de Siqueira; MENEZES, Marcus Bessa de; ALMEIDA, Fernando Emílio Leite de. O contrato didático e as expectativas do professor e alunos frente ao conteúdo figuras planas. ACTIO: Docência em Ciências , Curitiba, PR, v.4, n. 2, p. 48-70, mai./ago. 2019. http://doi.org/10.3895/actio.v4n2.7670. Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/actio/article/view/7670. Acesso: 2021-07-26