Kintsugi 100 (sem) memórias: o gesto autoficcional performativo para o encontro com a dramaturgia da memória
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Tipo
Artigo
Classficação
Nível teórico
Data
2021
Título do Períodico
Travessias
ISSN
1982-5935
Página(s)/e-location
165-179
Idioma(s)
pt
Fonte
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Cascavel, PR
15
1
jan./abr.
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Coleções
Resumo
The starting point happens with a dialogue between a broadening of ‘dramaturgy’ concept that is performed in contemporary scenic rehearsals/ assays, regarding shows whose aim is investigating the actor’s/performer’s memory in a self-fictional perspective. The study concerning “I” and memories evocation is highlighted as a procedure to create a theatrical performance. Based on these assumptions and, taking a relevant artistic work in this theme as the object, which is also a reference in the performing arts, this study aims at understanding how the dramaturgy of memory is built during the creation process of Kintsugi show: 100 (without) memories (2019) by Lume Teatro. Therefore, the following questions are: based on which perspectives is memory set in this work? How boundaries between “real” and fictional are defined during creative processes in this scenic work? Comparative literature is the applied methodology in text/scene/performativity analysis according to the composition process. The theoretical basis is delimited mainly by the following authors: Eco, Borriaud, Lopes and in some reports from an interview with the actress Ana Cristina Colla for this research, among other researchers. As a result, we found out that 'creative memory' plus performativity touches real/fictional boundaries, resizing the contemporary scene and dramaturgy.
O ponto de partida se dá pelo diálogo entre um alargamento do conceito de ‘dramaturgia’ exercitado em experimentações cênicas contemporâneas, colocado em relação a espetáculos que têm como mote a investigação da memória do ator/performer em uma perspectiva autoficcional. O trabalho sobre o “eu” e a evocação das memórias é evidenciado como procedimento de criação de um teatro performativo. Com base nestes pressupostos e, tomando como objeto um trabalho artístico de relevância nesta temática e referência nas artes da cena, o objetivo é compreender como a dramaturgia da memória se constrói no processo de criação do espetáculo Kintsugi: 100 (sem) memórias (2019) do Lume Teatro. Para tanto, os seguintes questionamentos são levantados: Sob quais perspectivas a memória é configurada nesta obra? Como os limites entre o “real” e o ficcional são definidos nos processos de criação neste trabalho cênico? A metodologia empregada é a da literatura comparada, na análise texto/cena/performatividade com vistas ao processo de composição. A base teórica se delimita principalmente nos seguintes autores: Eco, Borriaud, Lopes e nos relatos da atriz Ana Cristina Colla em entrevista nesta pesquisa elaborada, entre outros. Como resultado, constatamos que a 'memória criadora' aliada à performatividade fricciona as fronteiras real/ficcional, redimensionando a cena e a dramaturgia contemporâneas.
O ponto de partida se dá pelo diálogo entre um alargamento do conceito de ‘dramaturgia’ exercitado em experimentações cênicas contemporâneas, colocado em relação a espetáculos que têm como mote a investigação da memória do ator/performer em uma perspectiva autoficcional. O trabalho sobre o “eu” e a evocação das memórias é evidenciado como procedimento de criação de um teatro performativo. Com base nestes pressupostos e, tomando como objeto um trabalho artístico de relevância nesta temática e referência nas artes da cena, o objetivo é compreender como a dramaturgia da memória se constrói no processo de criação do espetáculo Kintsugi: 100 (sem) memórias (2019) do Lume Teatro. Para tanto, os seguintes questionamentos são levantados: Sob quais perspectivas a memória é configurada nesta obra? Como os limites entre o “real” e o ficcional são definidos nos processos de criação neste trabalho cênico? A metodologia empregada é a da literatura comparada, na análise texto/cena/performatividade com vistas ao processo de composição. A base teórica se delimita principalmente nos seguintes autores: Eco, Borriaud, Lopes e nos relatos da atriz Ana Cristina Colla em entrevista nesta pesquisa elaborada, entre outros. Como resultado, constatamos que a 'memória criadora' aliada à performatividade fricciona as fronteiras real/ficcional, redimensionando a cena e a dramaturgia contemporâneas.
Descrição
Palavras-chave
Memory dramaturgy, Kintsugi 100 (without) memories, Performativity, Creation processes, Dramaturgia da memória, Kintsugi 100 (sem) memórias, Performatividade, Processos de criação
Citação
BALDO, Lysiane Cassia; SILVA, Acir Dias da. Kintsugi 100 (sem) memórias: o gesto autoficcional performativo para o encontro com a dramaturgia da memória. Travessias , Cascavel, PR, v.15, n. 1, p. 165-179, jan./abr. 2021. https://doi.org/10.48075/rt.v15i1.26227. Disponível em: http://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/26227. Acesso: 2021-08-11