Estéticas das resistências e o documentário: Diário de Exus
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Tipo
Documento
Classficação
Nível teórico
Data
2019
Autores
ORCID
Título do Períodico
Revista Iberoamericana do Patrimônio Histórico-Educativo
ISSN
2447-746X
Página(s)/e-location
1-26
Idioma(s)
pt
Fonte
Fonte
Campinas, SP
5
5
Resumo
From 2013 to 2016, three documentary projects were developed under my direction, in the metropolitan region of Campinas-SP, which resulted in the “Trilogia Afro-Campineira”. There are three short films focused on protagonists of cultural, religious and artistic processes, all defenders of manifestations of African matrixes and their potent hybridisms. The films are Diário de Exus (2015), The Dance of Friendship, Stories of Urucungos, Puítas and Quijengues (2016) and The Woman from Casa do Arco-Íris (2017/2018). All the films had funding sources such as FAEPEX/UNICAMP, FICC and the São Paulo State Short Film Stimulus Award and had a network of partners, from the university (UNICAMP) and from the communities and cultural points involved. In films, what I call the “aesthetics of resistance” are developed, prioritizing Afro-diasporic narratives, in a creative process in which aesthetics and politics converge. Aesthetically, it is about highlighting the convergence and the dispute of the observational, participative, poetic and performative modes of documentary making, aimed at subjects carrying Afro-centered cultural codes. Politically, the role of culture and religion in the affirmation and construction of black identity in Brazil is highlighted. This text documents the process of making the first short film, Diário de Exus.
De 2013 a 2016, bajo mi dirección se desarrollaron tres proyectos documentales, en la región metropolitana de Campinas-SP, que dieron como resultado la “Trilogia Afro-Campineira”. Son tres cortometrajes centrados en protagonistas de procesos culturales, religiosos y artísticos, todos defensores de las manifestaciones de las matrices africanas y sus potentes hibridismos. Las películas son Diário de Exus (2015), La danza de la amistad, Historias de Urucungos, Puítas y Quijengues (2016) y La mujer de la Casa do Arco-Íris (2017/2018). Todas las películas contaron con fuentes de financiamiento como FAEPEX / UNICAMP, FICC y el Premio Estímulo de Cortometrajes del Estado de São Paulo y contaron con una red de socios, de la universidad (UNICAMP) y de las comunidades y puntos culturales involucrados. En el cine se desarrolla lo que yo llamo la “estética de la resistencia”, priorizando las narrativas afro-diaspóricas, en un proceso creativo en el que confluyen estética y política. Estéticamente, se trata de resaltar la convergencia y la disputa de los modos observacional, participativo, poético y performativo de la realización documental, dirigido a sujetos portadores de códigos culturales afrocéntricos. Políticamente, se destaca el papel de la cultura y la religión en la afirmación y construcción de la identidad negra en Brasil. Este texto documenta el proceso de realización del primer cortometraje, Diário de Exus.
De 2013 a 2016, foram desenvolvidos três projetos de documentário sob minha direção, na região metropolitana de Campinas-SP, que resultaram na “Trilogia Afro-Campineira”. São três curtas-metragens focados em protagonistas de processos culturais, religiosos e artísticos, todos defensores de manifestações de matrizes africanas e seus potentes hibridismos. Os filmes são Diário de Exus (2015), A Dança da Amizade, Histórias de Urucungos, Puítas e Quijengues (2016) e A Mulher da Casa do Arco-Íris (2017/2018). Todos os filmes tiveram fontes de financiamento como FAEPEX/UNICAMP, FICC e Prêmio Estimulo ao Curta-metragem do Estado de São Paulo e contaram com uma rede de parceiros, da universidade (UNICAMP) e das comunidades e pontos de cultura envolvidos. Desenvolvem-se, nos filmes, o que nomeio como as “estéticas das resistências”, priorizando narrativas afro-diaspóricas, num processo de criação em que confluem estética e política. Esteticamente, trata-se de destacar a convergência e a disputa dos modos observativos, participativos, poéticos e performáticos de realização documentárias, voltados para sujeitos portadores de códigos culturais afrocentrados. Politicamente, realçam-se o papel da cultura e da religião na afirmação e construção identitária do negro, no Brasil. Esse texto documenta o processo de realização do primeiro curta-metragem, Diário de Exus.
De 2013 a 2016, bajo mi dirección se desarrollaron tres proyectos documentales, en la región metropolitana de Campinas-SP, que dieron como resultado la “Trilogia Afro-Campineira”. Son tres cortometrajes centrados en protagonistas de procesos culturales, religiosos y artísticos, todos defensores de las manifestaciones de las matrices africanas y sus potentes hibridismos. Las películas son Diário de Exus (2015), La danza de la amistad, Historias de Urucungos, Puítas y Quijengues (2016) y La mujer de la Casa do Arco-Íris (2017/2018). Todas las películas contaron con fuentes de financiamiento como FAEPEX / UNICAMP, FICC y el Premio Estímulo de Cortometrajes del Estado de São Paulo y contaron con una red de socios, de la universidad (UNICAMP) y de las comunidades y puntos culturales involucrados. En el cine se desarrolla lo que yo llamo la “estética de la resistencia”, priorizando las narrativas afro-diaspóricas, en un proceso creativo en el que confluyen estética y política. Estéticamente, se trata de resaltar la convergencia y la disputa de los modos observacional, participativo, poético y performativo de la realización documental, dirigido a sujetos portadores de códigos culturales afrocéntricos. Políticamente, se destaca el papel de la cultura y la religión en la afirmación y construcción de la identidad negra en Brasil. Este texto documenta el proceso de realización del primer cortometraje, Diário de Exus.
De 2013 a 2016, foram desenvolvidos três projetos de documentário sob minha direção, na região metropolitana de Campinas-SP, que resultaram na “Trilogia Afro-Campineira”. São três curtas-metragens focados em protagonistas de processos culturais, religiosos e artísticos, todos defensores de manifestações de matrizes africanas e seus potentes hibridismos. Os filmes são Diário de Exus (2015), A Dança da Amizade, Histórias de Urucungos, Puítas e Quijengues (2016) e A Mulher da Casa do Arco-Íris (2017/2018). Todos os filmes tiveram fontes de financiamento como FAEPEX/UNICAMP, FICC e Prêmio Estimulo ao Curta-metragem do Estado de São Paulo e contaram com uma rede de parceiros, da universidade (UNICAMP) e das comunidades e pontos de cultura envolvidos. Desenvolvem-se, nos filmes, o que nomeio como as “estéticas das resistências”, priorizando narrativas afro-diaspóricas, num processo de criação em que confluem estética e política. Esteticamente, trata-se de destacar a convergência e a disputa dos modos observativos, participativos, poéticos e performáticos de realização documentárias, voltados para sujeitos portadores de códigos culturais afrocentrados. Politicamente, realçam-se o papel da cultura e da religião na afirmação e construção identitária do negro, no Brasil. Esse texto documenta o processo de realização do primeiro curta-metragem, Diário de Exus.
Descrição
Palavras-chave
Resistance aesthetics, Documentary, Exus' Diary, Brazilian Cinema, Estética de la resistencia, Documental, Diario de Exus, Cine brasileño, Estéticas das resistências, Documentário, Diário de Exus, Cinema brasileiro
Citação
SOBRINHO, Gilberto Alexandre. Estéticas das resistências e o documentário: Diário de Exus. Revista Iberoamericana do Patrimônio Histórico-Educativo , Campinas, SP, v.5, p. 1-26. 2019. https://doi.org/10.20888/ridphe_r.v5i0.12618. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/ridphe/article/view/12618. Acesso: 2021-08-10