Entre o professor público e o pensador privado: a figura do mestre em Deleuze
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Tipo
Artigo
Classficação
Nível teórico
Data
2018
Título do Períodico
ETD - Educação Temática Digital
ISSN
1676-2592
Página(s)/e-location
1018-1035
Idioma(s)
pt
Fonte
Fonte
Campinas, SP
20
4
out./dez.
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Coleções
Resumo
Gilles Deleuze paid special attention to the concept of learning. Conceived as an involuntary process initiated by a violent encounter with heterogeneous signs that lead us to think, the deleuzian notion of learning seems to grant no space for any figure imbued with professorial authority. Learning, in Deleuze, would be presented as an immanent process which, in theory, would dispense figures such as those masters or teachers. Nevertheless, in several moments of his work, the french philosopher defended the importance of having masters or teachers. In order to elucidate this apparent contradiction, this article will try to think how the figure of the master coexists within the notion of learning forged by Deleuze. To do so, we will rescue the Deleuzian distinction between the public teacher and the private thinker, taking them as triggers to think the figure of the master. We believe that distinction, as opposed to Immanuel Kant's notions of private use and public use of reason, would allow us to think of the master as responsible for breaking with the kantian judicial universe and capable of offering a glimpse of a thought without any judicial ballast or representative -the ultimate intent of the philosophy of Deleuze and Deleuze-Guattari.
Gilles Deleuze, aunque poco o nada ha escrito sobre educación, concedió una especial atención al concepto de aprendizaje. El concepto desencadenante de aprendizaje parece no conceder espacio para cualquier figura imbuida de autoridad profesoral. El aprendizaje, en Deleuze, se presentaría como un proceso inmanente que, en tesis, prescindía de maestros o profesores. A pesar de eso, en diversos momentos de su obra, el filósofo francés llegó a defender la importancia de poseer maestros o profesores. En busca de elucidar esa aparente contradicción, ese artículo procurará pensar cómo la figura del maestro convive en el interior de la noción de aprendizaje forjada por Deleuze. Para ello, rescataremos la distinción deleuziana entre el profesor público y el pensador privado, tomándolas como disparadoras para pensar la figura del maestro. Creemos que tal distinción, contraponiéndose a las nociones formuladas por Immanuel Kant de uso privado y uso público de la razón, posibilitaríamos pensar al maestro como aquel responsable de romper con el universo judicativo kantiano y capaz de ofrecer un vislumbre de un pensamiento sin ningún lastre judica O representativo -intento último de la filosofía de Deleuze y Deleuze-Guattari.
Gilles Deleuze, embora pouco ou nada tenha escrito sobre educação, concedeu uma especial atenção ao conceito de aprendizado. Concebido como um processo involuntário disparatado por um encontro violento com signos heterogêneos que nos levam a pensar, a noção deleuziana de aprendizado parece não conceder espaço para qualquer figura imbuída de autoridade professoral. A aprendizagem, em Deleuze, apresentar-se-ia como um processo imanente que, em tese, prescindiria de mestres ou professores. Não obstante isso, em diversos momentos de sua obra, o filósofo francês chegou a defender a importância de possuirmos mestres ou professores. Buscando elucidar essa aparente contradição, esse artigo procurará pensar como a figura do mestre convive no interior da noção de aprendizado forjada por Deleuze. Para tanto, resgataremos a distinção deleuziana entre o professor público e o pensador privado, tomando-as como disparadoras para pensarmos a figura do mestre. Acreditamos que tal distinção, contrapondo-se às noções formuladas por Immanuel Kant de uso privado e uso público da razão, possibilitaria pensarmos o mestre como aquele responsável por romper com o universo judicativo kantiano e capaz de ofertar um vislumbre de um pensamento sem qualquer lastro judicativo ou representativo – intento último da filosofia de Deleuze e Deleuze-Guattari.
Gilles Deleuze, aunque poco o nada ha escrito sobre educación, concedió una especial atención al concepto de aprendizaje. El concepto desencadenante de aprendizaje parece no conceder espacio para cualquier figura imbuida de autoridad profesoral. El aprendizaje, en Deleuze, se presentaría como un proceso inmanente que, en tesis, prescindía de maestros o profesores. A pesar de eso, en diversos momentos de su obra, el filósofo francés llegó a defender la importancia de poseer maestros o profesores. En busca de elucidar esa aparente contradicción, ese artículo procurará pensar cómo la figura del maestro convive en el interior de la noción de aprendizaje forjada por Deleuze. Para ello, rescataremos la distinción deleuziana entre el profesor público y el pensador privado, tomándolas como disparadoras para pensar la figura del maestro. Creemos que tal distinción, contraponiéndose a las nociones formuladas por Immanuel Kant de uso privado y uso público de la razón, posibilitaríamos pensar al maestro como aquel responsable de romper con el universo judicativo kantiano y capaz de ofrecer un vislumbre de un pensamiento sin ningún lastre judica O representativo -intento último de la filosofía de Deleuze y Deleuze-Guattari.
Gilles Deleuze, embora pouco ou nada tenha escrito sobre educação, concedeu uma especial atenção ao conceito de aprendizado. Concebido como um processo involuntário disparatado por um encontro violento com signos heterogêneos que nos levam a pensar, a noção deleuziana de aprendizado parece não conceder espaço para qualquer figura imbuída de autoridade professoral. A aprendizagem, em Deleuze, apresentar-se-ia como um processo imanente que, em tese, prescindiria de mestres ou professores. Não obstante isso, em diversos momentos de sua obra, o filósofo francês chegou a defender a importância de possuirmos mestres ou professores. Buscando elucidar essa aparente contradição, esse artigo procurará pensar como a figura do mestre convive no interior da noção de aprendizado forjada por Deleuze. Para tanto, resgataremos a distinção deleuziana entre o professor público e o pensador privado, tomando-as como disparadoras para pensarmos a figura do mestre. Acreditamos que tal distinção, contrapondo-se às noções formuladas por Immanuel Kant de uso privado e uso público da razão, possibilitaria pensarmos o mestre como aquele responsável por romper com o universo judicativo kantiano e capaz de ofertar um vislumbre de um pensamento sem qualquer lastro judicativo ou representativo – intento último da filosofia de Deleuze e Deleuze-Guattari.
Descrição
Palavras-chave
Gilles Deleuze, Philosophy education, Thinking, Gilles Deleuze, Filosofía dela Educación, Pensamiento filosófico, Gilles Deleuze, Filosofia da educação, Pensamento filosófico
Citação
VINCI, Christian Fernando Ribeiro Guimarães. Entre o professor público e o pensador privado: a figura do mestre em Deleuze. ETD - Educação Temática Digital , Campinas, SP, v.20, n. 4, p. 1018-1035, out./dez. 2018. https://doi.org/10.20396/etd.v20i4.8650025. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8650025. Acesso: 2021-07-07