Escolas de aprendizes artífices e escolas modernas: contrapontos da formação para o trabalho no Brasil na segunda década do século XX

dc.creatorBRITO, Leonardo Leônidas de
dc.creatorSOUZA, Francisco das Chagas Silva
dc.creator.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-4823-0521
dc.creator.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-9721-9812
dc.date.accessioned2024-06-05T13:45:05Z
dc.date.available2024-06-05T13:45:05Z
dc.date.issued2023
dc.description.abstractNeste artigo, busca-se construir um paralelo entre as iniciativas estatais para a educação da classe trabalhadora, mediante a criação das Escolas de Aprendizes Artífices (EAA), em 1909, e o desenvolvimento de projetos pedagógicos elaborados pelo operariado nas Escolas Modernas 1 e 2, no mesmo contexto histórico. Trata-se de um estudo exploratório com base em levantamento bibliográfico, cujo recorte temporal foi a criação das EAA e das Escolas libertárias, em princípios do século XX, sendo estas últimas encerradas violentamente pelo Estado brasileiro em 1919. Salienta-se o esforço do Estado Republicano para disciplinar a população pobre e formar mão de obra para a indústria; em contraposição, a educação racionalista, praticada nas Escolas Modernas, visava a formação integral e se opunha ao Estado e à Igreja. Conclui-se que, apesar da relevância dos estudos acerca das políticas estatais voltadas para a educação, urge que se ampliem as investigações que tenham como objeto as atuações dos trabalhadores na construção de projetos educativos voltados para os interesses de sua própria classe.pt_BR
dc.description.abstractEste artículo busca construir un paralelo entre las iniciativas estatales para la educación de la clase obrera, a través de la creación de las Escuelas de Aprendices Artesanos, en 1909, y el desarrollo de proyectos pedagógicos elaborados por la clase obrera en las Escuelas Modernas 1 y 2, en el mismo período. Se trata de un estudio exploratorio basado en un relevamiento bibliográfico, cuyo marco temporal fue la creación de las Escuelas de Aprendizaje y las escuelas libertarias, a principios del siglo XX, siendo estas últimas clausuradas violentamente por el Estado brasileño en 1919. Se destaca el esfuerzo del Estado republicano por disciplinar a la población pobre y formar mano de obra para la industria; en contraste, la educación racionalista, practicada en las Escuelas Modernas, buscaba la formación integral y se oponía al Estado y a la Iglesia. Se concluye que, a pesar de la relevancia de los estudios sobre las políticas estatales de educación, urge ampliar las investigaciones sobre la actuación de los trabajadores en la construcción de proyectos educativos dirigidos a los intereses de su propia clase.pt_ES
dc.description.abstractIn this article, we seek to build a parallel between state initiatives for the education of the working class, through the creation of the School of Artificers Apprentices, in 1909, and the development of alternative pedagogical projects such as Escolas Modernas 1 and 2 , in the same historical context. This is an exploratory study based on a bibliographical survey, whose time frame was the creation of the EAA and the Libertarian Schools, at the beginning of the 20th century, the latter being violently closed by the Brazilian State in 1919. The State's effort is highlighted Republican to discipline the poor population and train labor for industry; in contrast, rationalist education, practiced in Modern Schools, aimed at comprehensive training and was opposed to the State and the Catholic Church. It is concluded that, despite the relevance of studies on external state policies for education, there is an urgent need to expand investigations that focus on the actions of workers in the construction of educational projects aimed at the interests of their own class.pt_US
dc.format.mediume023034
dc.identifier.citationBRITO, Leonardo Leônidas de; SOUZA, Francisco das Chagas Silva. Escolas de aprendizes artífices e escolas modernas: contrapontos da formação para o trabalho no Brasil na segunda década do século XX. Revista HISTEDBR On-line, p. e023034. 2023. https://doi.org/10.20396/rho.v23i00.8673982. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8673982. Acesso em: 2024-06-05pt_BR
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.20396/rho.v23i00.8673982
dc.identifier.issn1676-2584
dc.identifier.urihttps://edubase.sbu.unicamp.br/handle/EDUBASE/10637
dc.identifier.urlhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8673982
dc.languageptpt_BR
dc.subjectEscolas de aprendizes artíficespt_BR
dc.subjectEscolas modernaspt_BR
dc.subjectPedagogia libertáriapt_BR
dc.subjectEscuelas de aprendices artesanospt_ES
dc.subjectEscuelas modernaspt_ES
dc.subjectPedagogía libertariapt_ES
dc.subjectSchool of artificers apprenticespt_US
dc.subjectModern schoolspt_US
dc.subjectLibertarian pedagogypt_US
dc.subject.classificationNível teórico
dc.terms.sourceCampinas, SP
dc.terms.source23
dc.terms.titleRevista HISTEDBR On-line
dc.titleEscolas de aprendizes artífices e escolas modernas: contrapontos da formação para o trabalho no Brasil na segunda década do século XX
dc.typeArtigo
Arquivos