Ontologia, racionalidade e a prática de valores

dc.creatorBANNELL, Ralph Ings
dc.creator.orcidhttps://orcid.org/0000-0001-8810-3490
dc.date.accessioned2021-06-25T20:36:00Z
dc.date.accessioned2023-08-03T20:00:06Z
dc.date.available2021-06-25T20:36:00Z
dc.date.available2023-08-03T20:00:06Z
dc.date.issued2008
dc.description.abstractIs it possible to defend ethics without ontology? I argue not, but I don't advocate a metaphysical ontology, neither a reductionist nor an eliminationist one. On the basis of the social dependence of values ​​defended by Joseph Raz, that is, that values ​​exist insofar as they are supported by social practices, I criticize elements of this theory, specifically the idea that the validity of values ​​is independent of their social dependence. However, I do not propose a relativism of values, arguing that it is possible to maintain the pluralism of values ​​while also maintaining the possibility of validating them rationally, but in a way different from Raz's. I do this through a reconstruction of Habermas' analysis of the connection between the existence of values ​​and their validity, a connection established by the mutual dependence between language and the social world. Thus, the social dependence on values ​​is secured by linguistic communication practices, as well as their validity (or not). However, contrary to Habermas, I do not see why values, analyzed in this way, cannot appear as part of a social ontology, specifically the constraining force of that ontology in relation to the practices of individuals. I end with some reflections on this analysis and educational practice.en_US
dc.description.abstract¿Es posible defender la ética sin ontología? Sostengo que no lo es, pero no estoy defendiendo una ontología metafísica, ni una reduccionista o eliminacionista. Sobre la base de la dependencia social de los valores que defiende Joseph Raz, es decir, que los valores existen en la medida en que se apoyan en las prácticas sociales, critico elementos de esta teoría, específicamente la idea de que la validez de los valores es independiente de su dependencia social. Sin embargo, no propongo un relativismo de valores, argumentando que es posible mantener el pluralismo de valores manteniendo al mismo tiempo la posibilidad de validarlos racionalmente, pero de una manera diferente a la de Raz. Hago esto a través de una reconstrucción del análisis de Habermas de la conexión entre la existencia de valores y su validez, una conexión establecida por la dependencia mutua entre el lenguaje y el mundo social. Así, la dependencia social de los valores está asegurada por las prácticas de comunicación lingüística, así como su validez (o no). Sin embargo, al contrario de Habermas, no veo por qué los valores, analizados de esta manera, no pueden aparecer como parte de una ontología social, específicamente la fuerza restrictiva de esa ontología en relación con las prácticas de los individuos. Termino con algunas reflexiones sobre este análisis y práctica educativa.es_ES
dc.description.abstractÉ possível defender a ética sem a ontologia? Defendo que não, mas não defendo uma ontologia metafísica, nem reducionista ou eliminacionista. Na base da dependência social de valores defendida por Joseph Raz, ou seja, que valores existem na medida em que são sustentados por práticas sociais, critico elementos dessa teoria, especificamente a idéia de que a validade de valores é independente de sua dependência social. No entanto, não proponho um relativismo de valores, argumentando que é possível manter o pluralismo de valores enquanto, também, mantendo a possibilidade de validá-los racionalmente, mas numa maneira diferente da de Raz. Faço isso a partir de uma reconstrução da análise de Habermas sobre a conexão entre a existência de valores e sua validade, conexão essa estabelecida pela dependência mútua entre a linguagem e o mundo social. Assim, a dependência social de valores é segurada pelas práticas lingüísticas de comunicação, bem como sua validade (ou não). No entanto, contrário a Habermas, não vejo por que valores, analisados assim, não podem constar como parte de uma ontologia social, especificamente a força constrangedora dessa ontologia com relação às práticas de indivíduos. Termino com algumas reflexões sobre essa análise e a prática educativa.pt_BR
dc.fonte.cidadeRio de Janeiro
dc.fonte.mesjan./abr.
dc.fonte.numero9
dc.fonte.volume5
dc.format.medium121-138
dc.identifier.citationBANNELL, Ralph Ings. Ontologia, racionalidade e a prática de valores. Revista Educação e Cultura Contemporânea , Rio de Janeiro, v.5, n. 9, p. 121-138, jan./abr. 2008. Disponível em: http://periodicos.estacio.br/index.php/reeduc/article/view/6594. Acesso: 2021-06-25
dc.identifier.issn2238-1279
dc.identifier.urihttps://edubase.sbu.unicamp.br/handle/EDUBASE/1202
dc.identifier.urlhttp://periodicos.estacio.br/index.php/reeduc/article/view/6594
dc.languageptpt_BR
dc.subjectOntologyen_US
dc.subjectRationalityen_US
dc.subjectPractice of valueen_US
dc.subjectOntologíaes_ES
dc.subjectRacionalidades_ES
dc.subjectPráctica de valoreses_ES
dc.subjectOntologiapt_BR
dc.subjectRacionalidadept_BR
dc.subjectPrática de valorespt_BR
dc.subject.classificationNível teórico
dc.terms.titleRevista Educação e Cultura Contemporânea
dc.titleOntologia, racionalidade e a prática de valores
dc.typeArtigo
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