BNCC e currículo do/para o ensino médio: o que pensam os alunos sobre itinerários formativos?

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Tipo
Dossiê
Classficação
Nível teórico
Data
2022
Título do Períodico
Linguagens, Educação e Sociedade
ISSN
2526-8449
Página(s)/e-location
18-49
Idioma(s)
pt
Fonte
Fonte
Teresina, PI
26
52
set./ dez
Resumo
Neste texto abordamos questões em torno dos itinerários formativos (IF) como parte da proposta curricular para o ensino médio, a partir da Base Nacional Comum Curricular (BNCCEM), no discurso de fortalecimento do protagonismo juvenil. Questionamos: Como a BNCC orienta a construção do currículo do Ensino Médio na perspectiva dos itinerários formativos? O que pensam os alunos sobre esses itinerários formativos? Definimos os seguintes objetivos: investigar como os itinerários formativos vêm sendo discutidos enquanto produção de texto; destacar elementos da reforma do Ensino Médio; apresentar dados de pesquisas desenvolvidas sobre o tema e, por fim, compreender o currículo então proposto pela normativa que constitui a BNCCEM. A pesquisa empírica se deu em uma escola de tempo integral situada no interior da estado do Ceará, a partir do olhar de nove estudantes dos terceiros anos do ensino médio, por meio de questionários disponibilizados pel google meet. Os dados da pesquisa apontam aparente ausência de uma compreensão dos estudantes sobre o que são itinerários formativos, ou, ainda, acerca dos objetivos dos itinerários no sentido de agregar à sua formação, gerar autonomia e empoderamento aos alunos, preparo para a vida, entre outros. Quanto aos processos de construção dos itinerários formativos para a turma, as respostas vão desde o funcionamento, a indicação de resultados, passando por aquelas que se distanciam totalmente da compreensão do tema, até a sinalização de atuação na qual a política transita conforme a configuração e reconfiguração de proposições até aquilo que a realidade local pede, demandada pelas circunstâncias e necessidades pontuais dos sujeitos e da escola.

In this text, we address issues around formative itineraries (IF) as part of the curriculum proposal for secondary education, based on the National Common Curricular Base (BNCCEM), in the discourse of strengthening youth protagonism. We question: How does the BNCC guide the construction of the High School curriculum from the perspective of training itineraries? What do students think about these training itineraries? We defined the following objectives: to investigate how the formative itineraries have been discussed while text production; highlight elements of secondary education reform; present research data developed on the subject and, finally, understand the curriculum then proposed by the regulations that constitute the BNCCEM. The empirical research took place in a full-time school located in the interior of the state of Ceará, from the perspective of nine students in the third year of high school, through questionnaires made available by google meet.The research data seem apparent from the students' understanding of what formative itineraries are, or even about the goals of the itineraries in the sense of entering into their formation, generating autonomy and empowerment, preparation for life, for others . As for the processes of construction of training itineraries for the class, the answers range from the operation, the indication of results, through the policy that are totally distant from the understanding of the theme, to the signaling of action in which the traffic according to the configuration and reconfiguration of propositions to what the local reality demands, demanded by the circumstances and punctual of the subjects and the school.

En este texto, abordamos cuestiones en torno a los itinerarios formativos (IF) como parte de la propuesta curricular para la educación secundaria, a partir de la Base Curricular Común Nacional (BNCCEM), en el discurso del fortalecimiento del protagonismo juvenil. Nos preguntamos: ¿Cómo orienta la BNCC la construcción del currículo de la Enseñanza Media en la perspectiva de los itinerarios formativos? ¿Qué opinan los alumnos de estos itinerarios formativos? Definimos los siguientes objetivos: investigar cómo se han discutido los itinerarios formativos durante la producción del texto; resaltar elementos de la reforma de la educación secundaria; presentar datos de investigación desarrollados sobre el tema y, finalmente, comprender el currículo entonces propuesto por la normativa que constituye la BNCCEM. La investigación empírica se llevó a cabo en una escuela de tiempo completo ubicada en el interior del estado de Ceará, en la perspectiva de nueve estudiantes en los terceros años de la escuela secundaria, a través de cuestionarios disponibles por google meet. Los datos de la investigación parecen desprenderse de la comprensión de los estudiantes sobre lo que son los itinerarios formativos, o incluso sobre las finalidades de los itinerarios en el sentido de entrar en su formación, generando autonomía y empoderamiento, preparación para la vida, para los demás . En cuanto a los procesos de construcción de itinerarios formativos para la clase, las respuestas van desde el funcionamiento, la indicación de resultados, pasando por la política que distan totalmente de la comprensión del tema, hasta la señalización de acciones en las que se transita según la configuración y reconfiguración de proposiciones a lo que exige la realidad local, exigida por las circunstancias y puntuales de los sujetos y de la escuela.
Descrição
Palavras-chave
BNCC ensino médio, Ensino médio regular, Ensino médio, Oferta em tempo integral, Itinerários Formativos, Ciclo de políticas, BNCC high school, Regular high school, Full-time offer, Formative itineraries, Policy cycle, BNCC escuela secundaria, Bachillerato regular, Oferta a tiempo completo, Itinerarios formativos, Ciclo de políticas
Citação
SILVA, E.M. ; OLIVEIRA, M. B.. BNCC e currículo do/para o ensino médio: o que pensam os alunos sobre itinerários formativos?. Linguagens, Educação e Sociedade, Teresina, PI, v. 26, n. 52, p. 18-49, set/ dez. 2022. https://doi.org/10.26694/rles.v26i52.3000. Disponível em: https://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/3000. Acesso em: 2024-01-24