A judicialização da escola: o papel dos conselhos tutelares na mediação dos conflitos
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Tipo
Dossiê
Classficação
Nível metodológico
Data
2018
Autores
ORCID
Título do Períodico
ETD - Educação Temática Digital
ISSN
1676-2592
Página(s)/e-location
343-367
Idioma(s)
pt
Fonte
Fonte
Campinas, SP
20
2
abr./jun.
20
2
abr./jun.
Coleções
Resumo
The many facets of violence that, enter the various educational institutions, invade the everyday of teachers and has been promoting destabilization among the many conceptions of teaching and learning. The various forms of school violence ranging from interpersonal conflicts, physical and psychic aggression, indiscipline and the episodes of massacre challenge the daily life of the entire school community, inciting the construction of "other practices" that take into account a critical look at the specific school’s culture. Thus, the current context of Brazilian education places the urgent task of thinking about the relations between a school’s culture marked by violence and the increasing judicialization of school relations. It is a matter of discussing the conflicts that lead us to the insertion of the legal system at the school as an institution that judges the conceptions of justice that must be legitimized. From these thoughts the article is divided into three linked parts. The first part comprises the singularities of school violence. The second part empirically investigates the role of the school in cases of conflict judicialization and suggests strategies / alternatives for understanding / solving school violence that minimize the search for the judiciary. Finally, the third and final part presents a conception of restorative justice as an alternative to the judicialization and construction of a more just school. The main defense of this article consists in the understanding that the judicialization of the school not only weakens the school autonomy, but allows a legal culture not sensitive to the situations experienced in the school to determine the paths to be followed.
Las muchas facetas dela violencia que hoy adentran las diversas instituciones de enseñanza el cotidiano de profesores y ha promovido desestabilizaciones las muchas concepciones de enseñanza y aprendizaje. Las diversas violencias escolares que van desde conflictos interpersonales, las agresiones físicas y psíquicas, indisciplinas y los grandes episodios de masacre desafían el cotidiano de toda comunidad escolar incitando a la construcción de "prácticas otras" que tengan en cuenta una mirada crítica sobre la cultura específica de la escuela. De esta forma, el actual contexto de la educación brasileña nos plantea la urgente tarea de pensar las relaciones entre una cultura escolar marcada por violencias y la creciente judicialización de las relaciones escolares. Se trata de discutir los conflictos que conducen a la inserción del sistema jurídico en la escuela como una institución juzgadora de las concepciones de justicia que deben ser legitimadas. A partir de esas ponderaciones el artículo se divide en tres partes encadenadas. La primera parte comprende las singularidades de las violencias escolares. La segunda parte investiga empíricamente el papel de la escuela en los casos de judicialización de los conflictos y sugiere estrategias / alternativas de comprensión / solución de las violencias escolares que minimicen la recurrencia al poder judicial. Por último, la tercera y última parte presenta una concepción de justicia restaurativa como una alternativa a la judicialización y construcción de una escuela más justa. La principal defensa de este artículo consiste en el entendimiento que judicializar la escuela no sólo debilita la autonomía escolar, pero viabiliza que una cultura jurídica no sensible a las situaciones vivenciadas en la escuela determine los caminos a seguir.
As muitas facetas da violência que hoje adentram as diversas instituições de ensino e o cotidiano de professores tem promovido desestabilizações as muitas concepções de ensino e aprendizagem. As diversas violências escolares que vão desde de conflitos interpessoais, as agressões físicas e psíquicas, indisciplinas e os grandes episódios de massacre desafiam o cotidiano de toda comunidade escolar incitando à construção de “práticas outras” que levem em conta um olhar crítico sobre a cultura específica da escola. Dessa forma, o atual contexto da educação brasileira nos coloca a urgente tarefa de pensar as relações entre uma cultura escolar marcada por violências e a crescente judicialização das relações escolares. Trata-se de discutir os conflitos que conduzem a inserção do sistema jurídico na escola como uma instituição julgadora das concepções de justiça que devem ser legitimadas. A partir dessas ponderações o artigo é dividido em três partes encadeadas. A primeira parte compreende as singularidades das violências escolares. A segunda parte investiga empiricamente o papel da escola nos casos de judicialização dos conflitos e sugere estratégias/alternativas de compreensão/solução das violências escolares que minimizem a recorrência ao judiciário. Por fim, a terceira e última parte apresenta uma concepção de justiça restaurativa como uma alternativa à judicialização e construção de uma escola mais justa. A principal defesa desse artigo consiste no entendimento de que judicializar a escola não apenas enfraquece a autonomia escolar, mas viabiliza que uma cultura jurídica não sensível às situações vivenciadas na escola determine os caminhos a serem seguidos.
Las muchas facetas dela violencia que hoy adentran las diversas instituciones de enseñanza el cotidiano de profesores y ha promovido desestabilizaciones las muchas concepciones de enseñanza y aprendizaje. Las diversas violencias escolares que van desde conflictos interpersonales, las agresiones físicas y psíquicas, indisciplinas y los grandes episodios de masacre desafían el cotidiano de toda comunidad escolar incitando a la construcción de "prácticas otras" que tengan en cuenta una mirada crítica sobre la cultura específica de la escuela. De esta forma, el actual contexto de la educación brasileña nos plantea la urgente tarea de pensar las relaciones entre una cultura escolar marcada por violencias y la creciente judicialización de las relaciones escolares. Se trata de discutir los conflictos que conducen a la inserción del sistema jurídico en la escuela como una institución juzgadora de las concepciones de justicia que deben ser legitimadas. A partir de esas ponderaciones el artículo se divide en tres partes encadenadas. La primera parte comprende las singularidades de las violencias escolares. La segunda parte investiga empíricamente el papel de la escuela en los casos de judicialización de los conflictos y sugiere estrategias / alternativas de comprensión / solución de las violencias escolares que minimicen la recurrencia al poder judicial. Por último, la tercera y última parte presenta una concepción de justicia restaurativa como una alternativa a la judicialización y construcción de una escuela más justa. La principal defensa de este artículo consiste en el entendimiento que judicializar la escuela no sólo debilita la autonomía escolar, pero viabiliza que una cultura jurídica no sensible a las situaciones vivenciadas en la escuela determine los caminos a seguir.
As muitas facetas da violência que hoje adentram as diversas instituições de ensino e o cotidiano de professores tem promovido desestabilizações as muitas concepções de ensino e aprendizagem. As diversas violências escolares que vão desde de conflitos interpessoais, as agressões físicas e psíquicas, indisciplinas e os grandes episódios de massacre desafiam o cotidiano de toda comunidade escolar incitando à construção de “práticas outras” que levem em conta um olhar crítico sobre a cultura específica da escola. Dessa forma, o atual contexto da educação brasileira nos coloca a urgente tarefa de pensar as relações entre uma cultura escolar marcada por violências e a crescente judicialização das relações escolares. Trata-se de discutir os conflitos que conduzem a inserção do sistema jurídico na escola como uma instituição julgadora das concepções de justiça que devem ser legitimadas. A partir dessas ponderações o artigo é dividido em três partes encadeadas. A primeira parte compreende as singularidades das violências escolares. A segunda parte investiga empiricamente o papel da escola nos casos de judicialização dos conflitos e sugere estratégias/alternativas de compreensão/solução das violências escolares que minimizem a recorrência ao judiciário. Por fim, a terceira e última parte apresenta uma concepção de justiça restaurativa como uma alternativa à judicialização e construção de uma escola mais justa. A principal defesa desse artigo consiste no entendimento de que judicializar a escola não apenas enfraquece a autonomia escolar, mas viabiliza que uma cultura jurídica não sensível às situações vivenciadas na escola determine os caminhos a serem seguidos.
Descrição
Palavras-chave
School Violence, Judiciary, Tutorial Advice, Violencias Escolares, Judicialización, Consejos Tutelares, Violências escolares, Judicialização, Justiça restaurativa
Citação
ESTEVES, Pâmela Suélli da Motta. A judicialização da escola: o papel dos conselhos tutelares na mediação dos conflitos. ETD - Educação Temática Digital , Campinas, SP, v.20, n. 2, p. 343-367, abr./jun. 2018. https://doi.org/10.20396/etd.v20i2.8650654. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8650654. Acesso: 2021-07-07