Professora Maria Gil e as pedras do caminho: memória dos primórdios da cultura escolar em Cônego Marinho, MG
dc.creator | BATISTA, Ramiro Esdras Carneiro | |
dc.creator | RIBEIRO, Betânia de Oliveira Laterza | |
dc.creator | ALMEIDA, Maria Zeneide Carneiro Magalhães de | |
dc.creator.orcid | https://orcid.org/0000-0003-2050-7362 | |
dc.creator.orcid | https://orcid.org/0000-0002-3708-4506 | |
dc.creator.orcid | https://orcid.org/0000-0003-2220-9932 | |
dc.date.accessioned | 2023-05-05T14:51:28Z | |
dc.date.accessioned | 2023-08-03T20:40:48Z | |
dc.date.available | 2023-05-05T14:51:28Z | |
dc.date.available | 2023-08-03T20:40:48Z | |
dc.date.issued | 2022 | |
dc.description.abstract | A partir dos anos 1930, o governo se preocupou com a escolarização da população rural, então a maioria. Mas o ensino rural não cumpriu a contento as funções esperadas. Levou ao meio rural uma escolarização fundada no currículo para escola urbana incapaz de conter o êxodo campo–cidade na década de 1950. O campo não se esvaziou, e novas gerações demandaram educação mais condizente com sua vida em seu meio. Assim, uma educação do campo se impôs como política pública para instituir um modelo de educação à população do campo. Este artigo adentra esse terreno ao enfocar uma escola rural particular em sua transição para o sistema educacional público. O enfoque se sustenta na entrevista com a professora e administradora da “Escolinha rural”, no então distrito de Candeal, município de Cônego Marinho, MG. O estudo partiu desta questão: que tipo de escola era e como conduziu a escolarização? A indagação objetivou dialogar com memórias da vida rural e traços do que poderia ser chamado de cultura escolar comunitário-privada informal. A pesquisa recorreu à história oral como método-guia para produzir fontes mediante diálogos não estruturados; também se valeu de fontes documentais. Os resultados apontam que a “Escolinha rural” escapava ao modelo de escola rural dissipado pela escola do campo. Sua existência não dependia do Estado. Ainda assim, tal qual o ensino rural impôs à escola rural um currículo estranho às demandas do meio, a escolinha foi subsumida por um modelo de escola do campo cujo currículo lhe era estranho. | pt_BR |
dc.description.abstract | Since the 1930s, the government worried about schooling of rural population, then the majority. Rural education, however, didn’t fulfill expectations; it was founded on the curriculum aimed at urban school and unable to contain countryside–city exodus in the 1950s. As the countryside wasn’t emptied demographically, new generations has demanded education aimed at their needs. As another demand of social movements’, the educação do campo movement (education for the countryside) became a public policy to institute a model of education aimed at rural population. This work has addressed these questions in studying a private rural school in its transition to be public. It relies upon interviews with the teacher-administrator of the “Escolinha rural” (rural little school) in Candeal district, municipality of Cônego Marinho, MG. The starting point was the following question: what kind of school did she set up and how did she conduct schooling? The aim was to dialogue with rural life memories of what could be called as informal community-private school culture. The research used oral history as a guiding method to produce sources; besides, it’s drawn on document sources. Results analysis indicates “Escolinha rural” has little to do with the rural school substituted by the educação do campo movement. Its existence did not depend on the state. Still, just as rural education imposed on the rural school a curriculum foreign to the demands of its audience, the “little rural school” was subsumed by a model of escola do campo whose curriculum was strange to it. | en_US |
dc.description.abstract | En la década de 1930, el gobierno se preocupó por la escolarización de la población rural. Pero la educación rural no ha cumplido las expectaciones. La escolarización fue basada en el plan de estudios dirigido a la escuela urbana, o sea, incapaz de contener el éxodo rural en los años 1950. Como el campo no se vació, las nuevas generaciones han exigido una educación adecuada a sus necesidades. Así, como otra demanda de los movimientos sociales, la educação do campo se convirtió en política pública para instituir una educación dirigida a la población rural. Este trabajo estudió tales cuestiones abordando una escuela rural privada en su transición a pública, basado en entrevistas con la maestra-directora de la pequeña escuela rural en el distrito de Candeal, municipio de Cônego Marinho, MG. El punto de partida fue la siguiente pregunta: ¿qué tipo de escuela la maestra estableció y cómo llevó a cabo la escolarización? El objetivo fue dialogar con las memorias de la vida rural y las huellas de lo que podría llamarse cultura informal de la escuela comunitaria-privada. La historia oral fue el método guía para producir fuentes. Los resultados indican que la “Escolinha rural” tiene poco que ver con la escuela rural sustituida por el movimiento de educação do campo; su existencia no dependía del Estado. Sin embargo, así como la educación rural impuso a la escuela rural un currículo ajeno a las demandas de su público, la “pequeña escuela rural” fue subsumida por un modelo de escola do campo cuyo currículo le resultaba extraño. | es_ES |
dc.fonte.cidade | Campinas, SP | |
dc.fonte.volume | 22 | |
dc.format.medium | e022037 | |
dc.identifier.citation | BATISTA, Ramiro Esdras Carneiro ; RIBEIRO, Betânia de Oliveira Laterza ; ALMEIDA, Maria Zeneide Carneiro Magalhães de. Professora Maria Gil e as pedras do caminho: memória dos primórdios da cultura escolar em Cônego Marinho, MG. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 22, p. e022037. 2022. https://doi.org/10.20396/rho.v22i00.8667002. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8667002. Acesso em: 2023-05-05 | |
dc.identifier.doi | https://doi.org/10.20396/rho.v22i00.8667002 | |
dc.identifier.issn | 1676-2620 | |
dc.identifier.uri | https://edubase.sbu.unicamp.br/handle/EDUBASE/9214 | |
dc.identifier.url | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8667002 | |
dc.language | pt | pt_BR |
dc.subject | Escola rural | pt_BR |
dc.subject | Educação do campo | pt_BR |
dc.subject | Memória | pt_BR |
dc.subject | Currículo | pt_BR |
dc.subject | Rural school | en_US |
dc.subject | Educação do campo movement | en_US |
dc.subject | Memory | en_US |
dc.subject | Curriculum | en_US |
dc.subject | Escuela rural | es_ES |
dc.subject | Educação do campo | es_ES |
dc.subject | Memoria | es_ES |
dc.subject | Currículo | es_ES |
dc.subject.classification | Nível epistemológico | |
dc.terms.title | Revista HISTEDBR On-line | |
dc.title | Professora Maria Gil e as pedras do caminho: memória dos primórdios da cultura escolar em Cônego Marinho, MG | |
dc.type | Artigo |