Metodologias ativas na educação superior brasileira em saúde: uma revisão integrativa frente ao paradigma da prática baseada em evidências

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Tipo
Pesquisas
Classficação
Nível teórico
Data
2021
Título do Períodico
Revista Internacional de Educação Superior
ISSN
2446-9424
Página(s)/e-location
e021015
Idioma(s)
en, es, pt
Fonte
Fonte
Campinas, SP
7
Resumo
Despite the many benefits mentioned in the literature about the use of active methodologies in higher education in Health to promote meaningful learning, such methods have found it difficult to be effective in Brazil. Since overcoming a problem requires a diagnosis that allows efficient interventions, this study analyzed the national production on active methodologies in higher education in Health between 2013 and 2018. It is about an integrative review in 5 national and international databases, which resulted in 42 eligible studies. Most of the literature (73,8%), comes from experience reports and case series, (evidence levels VI and VII) published in 2016 and 2017, carried out by public institutions (78,6%) and without funding (71,4%). They were developed in Nursing (35,7%) and Medicine (19%) courses, seeking to understand the students’ perception (28,6%) about the insertion of active methodologies, especially Problem-Based Learning (25%). The main advantages mentioned about active methodologies were the promotion of autonomy and critical and holistic thinking in the student. The aspects that threaten the realization of active learning, dealt with traditional curricula, poor infrastructure and inadequate teacher training. The low investment in research may justify the difficulty of implementing active methodologies, reinforcing the intensive use of a traditional curricular pedagogy that reduces the hassles that an evidence-based Brazilian health education can bring to all individuals of a passive learning culture.

A pesar de los diversos beneficios mencionados por la literatura acerca del uso de metodologías activas en la educación universitaria en salud, esos métodos han encontrado dificultades para hacerse efectivos en Brasil. Visto que la superación de una problemática necesita de un diagnóstico que permita intervenciones efectivas, en este estudio se ha analizado la producción nacional en ese contexto entre 2013 y 2018. Este estudio se utiliza de una visión integrativa en cinco bases de datos, lo que resultó en 42 estudios elegibles. La mayor parte de la literatura (73, 8%) viene de relatos de experiencia y series de casos (niveles VI y VII de evidencia) publicados en el 2016 y el 2017, realizados por instituciones públicas (78, 6%) y sin financiamiento (71,4%). Fueron realizadas en las carreras de Enfermería (35,7%) y Medicina (19%), buscando comprender la percepción de los estudiantes (28,6%) acerca de la inserción de Aprendizaje Basado en Problemas (25%). Las principales ventajas de las metodologías activas fueron la promoción de la autonomía y del pensamiento crítico y holístico en el estudiante. Los aspectos que amenazan la efectuación del aprendizaje activo versaron sobre los currículos tradicionales, infraestructura y formación docente deficitaria. La baja inversión en investigación puede justificar la dificultad de utilización de las metodologías activas, reforzando el uso intensivo de una pedagogía tradicional curricular que reduce la importunidad que una educación para la salud del Brasil basada en evidencias puede traer a todos los individuos de una cultura pasiva de aprendizaje.

Apesar dos diversos benefícios mencionados pela literatura acerca do uso de metodologias ativas na educação superior em saúde para a promoção de uma aprendizagem significativa, tais métodos têm encontrado dificuldades para efetivar-se no Brasil. Uma vez que a superação de uma problemática necessita de um diagnóstico que permita intervenções eficientes, este estudo analisou a produção nacional sobre metodologias ativas no ensino superior em saúde entre 2013 e 2018. Trata-se de uma revisão integrativa em 5 bases de dados nacionais e internacionais, que resultou de 42 estudos elegíveis. A maior parte da literatura (73,8%), advém de relatos de experiência e séries de casos, (níveis VI e VII de evidência) publicados em 2016 e 2017, realizados por instituições públicas (78,6%) e sem financiamento (71,4%). Foram desenvolvidas nos cursos de Enfermagem (35,7%) e Medicina (19%), buscando compreender a percepção dos estudantes (28,6%) sobre a inserção de metodologias ativas, especialmente da Aprendizagem Baseada em Problemas (25%). As principais vantagens mencionadas acerca das metodologias ativas foram a promoção de autonomia e pensamento crítico e holístico no estudante. Já os aspectos que ameaçam a efetivação da aprendizagem ativa, versaram sobre os currículos tradicionais, infraestrutura precária e, uma formação docente deficitária. O baixo investimento em pesquisas pode justificar a dificuldade de efetivação das metodologias ativas, reforçando o uso intensivo de uma pedagogia tradicional curricular que reduz o incômodo que uma educação para a saúde brasileira baseada em evidências pode trazer a todos os indivíduos de uma cultura passiva de aprendizagem.
Descrição
Palavras-chave
Higher Education, Health and education, Active methods, Problem based learning, Evidence based practice, Enseñanza universitaria, Salud y enseñanza, Métodos activos, Aprendizaje basado en problemas, Práctica basada en evidencias, Educação superior, Saúde e educação, Métodos ativos, Aprendizagem baseada em problemas, Prática baseada em evidências
Citação
SOUZA, Leonardo Santos de; SANTOS, Danielle Aparecida do Nascimento dos; MURGO, Camélia Santina. Metodologias ativas na educação superior brasileira em saúde: uma revisão integrativa frente ao paradigma da prática baseada em evidências. Revista Internacional de Educação Superior , Campinas, SP, v.7, p. e021015. 2021. https://doi.org/10.20396/riesup.v7i0.8656540. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/riesup/article/view/8656540. Acesso: 2021-07-22