Navegando por Autor "SANTOS, Catarina de Almeida"
Agora exibindo 1 - 5 de 5
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemDiferentes olhares com os mesmos foco e objetivo: compreender e combater o conservadorismo(2024) SCHEIBE, Leda; SANTOS, Catarina de AlmeidaNeste número, o Dossiê Conservadorismos na educação básica apresenta uma temática que não poderíamos deixar de destacar no momento que vivemos, por se referir ao preo-cupante avanço, também na área da educação, de uma ideologia avassaladora, a tomar corpo no país e no mundo por meio de um conjunto de políticas que emergem como ameaça às conquistas obtidas na direção de melhorias sociais: o conservadorismo. Viven-ciamos, entre outras evidências, um cenário de desconfiança em relação ao trabalho de professoras e professores, com políticas de controle do seu trabalho docente, avanço da militarização escolar, investidas visando a regulamentação da educação domiciliar no Bra-sil, popularização do discurso antigênero na arena social e política que debate a Educação Básica, entre outras manifestações. Em recente publicação, Heleno Araujo (2024), comen-tando um documento da Organização das Nações Unidas – ONU referente à necessária garantia da liberdade de expressão e de pensamento acadêmico aos/às docentes, revelou também sua preocupação com o que ocorre em muitos lugares do Brasil, com persegui-ção e censura a professores e professoras no seu trabalho escolar, a partir do movimento ‘Escola sem Partido’. São evidências que nos conduziram à realização de um Dossiê vol-tado aos conservadorismos na educação.
- ItemDireito à educação em tempos de pandemia: uma análise de estratégias institucionais da Universidade de Brasília(2021) MOREIRA, Ana Maria de Albuquerque; NOGUEIRA, Danielle Xabregas Pamplona; SANTOS, Catarina de Almeida; LEITE, Letícia LopesNeste artigo são analisadas as ações implementadas para o ensino remoto na Universidade de Brasília durante a pandemia da Covid-19. Questiona-se de que maneira as políticas para a permanência e a formação com qualidade foram articuladas à utilização de novas tecnologias digitais no ensino remoto para a garantia do direito à educação superior diante das desigualdades sociais acentuadas na pandemia da Covid-19. A análise foi realizada em três etapas: identificação de prioridades, ações implementadas e avaliação dos resultados, utilizando dados da pesquisa social com a comunidade universitária e relatórios de gestão. Nos resultados, observa-se a importância da democratização do acesso às novas tecnologias digitais para o ensino de graduação, que ganhou nova dimensão com a pandemia
- ItemMilitarização da educação e da escola no âmbito da hipermilitarização do Estado brasileiro.(2023) ALVES , Miriam Fábia; SANTOS, Catarina de Almeida; BORDIN, MarceloEste artigo problematiza, a partir da análise bibliográfica, documental e dos referenciais teóricos, os processos constitutivos de uma lógica militarizada na sociedade brasileira, principalmente em espaços e processos educativos. A hipermilitarização do Estado brasileiro se traduz na ampliação da participação de militares na política, do Congresso Nacional às demais casas legislativas, sobretudo nas legislaturas de 2014-2018 e 2019-2023, em cargos executivos de primeiro, segundo e demais escalões, especialmente no governo de Bolsonaro. Na educação, a hipermilitarização se concretiza na entrega das escolas públicas para a gestão de militares, com um boom expansionista a partir de 2019 e a criação, no âmbito do Ministério da Educação, da política das escolas cívico-militares. Tais processos ameaçam a democracia, assim como a garantia do direito à educação.
- ItemMilitarização das escolas públicas no Brasil: desmilitarizar as escolas para salvar a educação pública e a democracia.(2023) SANTOS, Catarina de Almeida; ALVES, Miriam Fábria; MELLO LACÉ, AndréiaO debate sobre a militarização da educação e das escolas públicas vem sendo feito por diferentes pesquisadoras e pesquisadores, promotoras e promotores de educação dos Ministérios Públicos dos estados, apontando os diferentes desdobramentos na organização da escola e dos processos educativos sob a ótica da pedagogia do quartel. Após serem militarizadas, as escolas passam a funcionar a partir dos princípios da área de segurança, em detrimento dos da área de educação definidos na Constituição Federal – CF de 1988, ratificados pela Lei de Diretrizes e Bases – LDB de 1996 e legislações correlatas. A Retratos da Escola traz a público o dossiê Militarização das escolas públicas no Brasil: tensões e resistências, contendo 11 artigos que exploram as tensões e resistências em vários estados da federação acerca do processo de militarização das escolas públicas.
- ItemPolítica de cotas raciais na UnB: um estudo sobre o acesso de negros na universidade durante o período 2004 a 2012(2018) ASSUNÇÃO, Amanda Vanessa Pereira; SANTOS, Catarina de Almeida; NOGUEIRA, Danielle Xabrega PamplonaEm 2003, a Universidade de Brasília (UnB) lançou o Plano de Metas de Integração Social, Étnica e Racial da UnB. Como desdobramento desse Plano, em 2004, foi implementada a política de cotas raciais na Universidade, com o objetivo de proporcionar acesso mais igualitário para alunos negros em todos os cursos ofertados. Após de 10 anos do sistema, a pesquisa foi norteada pela questão: as cotas raciais cumpriram com seu papel de ingresso e redistribuição de alunos negros na UnB? Nesse sentido, o presente artigo tem como objetivo analisar como o programa de cotas raciais contribuiu para o acesso de estudantes negros ao ensino superior na UnB, no período 2004-2012. A pesquisa realizada classifica-se como descritiva. Foram analisados documentos que continham dados a respeito do acesso de negros na UnB e da demanda de candidatos ao sistema de cotas raciais. Conclui-se que o programa de cotas raciais na universidade contribuiu para aumentar o acesso de alunos negros à universidade e redistribuí-los entre os cursos, além de mostrar que os candidatos negros buscam cursos de menor prestígio social e, de forma crescente, cursos da área de saúde.