Navegando por Autor "COSTA, Jean Carlo de Carvalho"
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- ItemA universidade popular na Parahyba do Norte: reflexões sobre o direito das mulheres(2018) GALVÍNCIO, Amanda Sousa; ESPINDOLA, Maíra Lewtchuk; COSTA, Jean Carlo de CarvalhoAs mulheres, na virada do século XIX para século XX, começaram a protagonizar o debate público brasileiro. Nísia Floresta traduziu e publicou “O Direito das Mulheres e injustiça dos Homens”, em 1832, o escrito da inglesa, Mary Wollstonecraft, originalmente intitulado de “Vindication Of The Rights Of Woman”, em 1792. Na Parahyba do Norte, em 1913, Catharina Moura, em conferência pública na Universidade Popular, proclamou discurso com igual título, retomando as teses defendidas pelas suas antecessoras. O objetivo desse trabalho é compreender o projeto educacional proposto pelas mulheres intelectuais que participaram do debate público, particularmente, o da Catharina Moura. As fontes utilizadas são os jornais e revistas do período que foram suporte da escrita dessas mulheres, mais especificamente, o jornal parahybano, A União. Como referencial teórico-metodológico foi utilizado a História dos Intelectuais que auxilia a compreender a trajetória, a geração e as redes de sociabilidades que atravessaram a vida dessas mulheres, bem como a participação delas e as ideias que propagavam no debate público do período. Nesse sentido, é possível concluir que as mulheres atuaram como intelectuais se posicionando em favor da emancipação feminina pela via da educação escolar e cultural. Catharina Moura fez parte da tradição de mulheres escritoras e engajadas do período, defendendo a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres nas mais diversas profissões e também destacando a legitimidade do voto feminino.
- ItemA universidade popular na Parahyba: circulação de ideias, sujeitos e ações(2017) COSTA, Jean Carlo de Carvalho; ESPINDOLA, Maira LewtchukEsse artigo aborda elementos que envolvem os debates referentes à instituição de uma Universidade Popular no estado da Paraíba no início da década de 1910 durante o governo de João Pereira de Castro Pinto. A discussão será apresentada a partir da análise de fontes impressas como as Mensagens Presidenciais, as Atas da Câmara dos Deputados e os artigos publicados no Jornal A União. A ideia de uma Universidade Popular, inspirada em um modelo europeu, ao Brasil, foi introduzida embora tenha passado por uma reestruturação no contexto local. Instituída no Rio de Janeiro, no início do século XX, era destinada à disseminação do pensamento anarquista/socialista para as camadas de trabalhadores. Na Parahyba, Castro Pinto a propôs com o objetivo de afastar essa classe dos perigos das teorias externas. Fundada na Parahyba em 1913, a Universidade Popular teve como o seu público alvo não apenas operários, mas também alunos do Lyceu e toda a intelectualidade parahybana. Tratou-se de iniciativa breve, mas inovadora, que acabou atraindo e envolvendo o público local e diversos personagens em torno de temáticas educativas como higiene, instrução pública e voto.
- ItemCarneiro da Cunha: análise da atuação política na província da Parahyba do norte (1874-1876)(2017) COSTA, Suenya do Nascimento; COSTA, Jean Carlo de CarvalhoEste artigo pretende apresentar temas sobre instrução e progresso para a província da Parahyba do Norte presentes na atuação política de Silvino Elvídio Carneiro da Cunha, assim como conhecer sua trajetória intelectual e as ideias propostas por esse sujeito diante do momento histórico em contexto local. O recorte delimitado é de 1874-1876, período em que Carneiro da Cunha ocupa o lugar de presidente da Província da Parahyba do Norte e mostrava preocupações em torno das reformas necessárias para inserção província na modernidade. Este intelectual abordou vários assuntos que perpassaram sua agenda política. Apontaremos aqui temas referentes à instrução pública, Escola de Educandos Artífices, Escola Normal, escolas noturnas e métodos de ensino, além de construção estradas de ferro e a revolta de quebra-quilos que ocorreu na província paraibana. Todas estas questões foram encontradas em seus relatórios presidenciais, os quais nos serviram de fontes para este texto.
- ItemEducação e trabalho nas prisões da paraíba do século XIX(2021) COSTA, Suenya do Nascimento; COSTA, Jean Carlo de CarvalhoEste artigo tem por objetivo abordar uma experiência de aulas primárias nas cadeias da Paraíba do século XIX. Criou-se, neste processo, uma cultura escolar específica marcada pela conexão entre a escolarização, trabalho e disciplina carcerária. Os métodos de análise utilizados, documental e bibliográfico, nos apresentam alguns aspectos da composição da cultura escolar prisional. Por exemplo, as normas e controle exercidos aos alunos/presos e professores, a aplicação de punições e os métodos de ensino. Assim, é possível concluir que as aulas ofereciam limitações curriculares, restringido às noções elementares de leitura, escrita e aritmética básica, buscando ofertar apenas uma instrução prática e elementar para o trabalho com algumas oficinas com intuito de formação dos sujeitos que realizassem uma ocupação considerada útil, mantendo, assim, o controle social e o status quo da sociedade da época.
- ItemJornal O Educador e as ideias renovadoras nas lições da professora primária Julita Ribeiro (1921-1922)(2019) BISERRA, Ingrid Karla Cruz; COSTA, Jean Carlo de CarvalhoO presente texto objetivou analisar as ideias pedagógicas do jornal O Educador (1921, 1922) a partir da atuação da professora primária do estado da Paraíba, Julita Ribeiro. Partimos do entendimento que a imprensa pedagógica foi espaço privilegiado de atuação e de formação docente. Era necessário instituir práticas pedagógicas renovadas. Essa imprensa foi um suporte material necessário ao projeto de renovação educacional. Nas suas páginas estavam inscritas as ideias pedagógicas, métodos de ensino, instruções, planos de aula e recursos gráficos, que fomentaram a discussão dos conhecimentos que visavam formar o professorado, especialmente o primário. Esse tipo de impresso foi instrumento de ação política dos/as intelectuais professores/as. Nas páginas de O Educador, especialmente na Secção Pedagogica, Julita Ribeiro veiculou planos de aula baseados nas Lições de Coisas e utilizou o impresso como repositório de instruções práticas para os/as docentes.