Navegando por Autor "CARDOSO, Maria Angélica"
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- ItemA condição social e educacional das mulheres no Brasil colonial e imperial(2005) KNONKEL, Eliane Nilsen; CARDOSO, Maria Angélica; HOFF, SandinoA história da opressão/resistência da mulher no período colonial e imperial do Brasil é o objeto deste estudo; é abordada como um fenômeno singular que tem suas raízes na universalidade da produção material da vida que fornece as condições para a violência e o poder. A divisão do trabalho familiar tem sua chave explicativa na divisão do trabalho a produzir riquezas e bens, protegidos por leis e por instrumentos potentes que mantinham a dominação. Com o desenvolvimento das forças produtivas, originou-se, também, uma nova consciência social, uma nova ideologia que propunha a liberdade de ir e vir. As mulheres resistiram à violência e à submissão por meio da palavra falada e impressa e começaram a ser ouvidas e lidas à medida que afloram as idéias de igualdade, utilizando mais a força da política do que a das armas, mais a fala do que a agulha. A educação escolar colaborou com as forças sociais que propuseram mudanças familiares e sociais.
- ItemA condição social e educacional das mulheres no Brasil Colonial e Imperial(2005) KONKEL, Eliane Nilsen; CARDOSO, Maria Angélica; HOFF, SandinoThe history of the opression/resistance of the woman in the colonial and imperial period in Brazil is the object of this study. It is boarded as a singular phenomenon that has its roots in the universality of the material production of life that supplies the conditions to the power and the violence. The division of the familiar work has its explaining key in the division of the work to produce wealth and means, protected by laws and powerful instruments that keep the domination. The women had resisted the violence and the submission with the oral and printed word as instrument and they had started to be heard and read to the measure that the equality ideas arose, using more the force of the politics than of the weapons, more the speech than the needle. The school education collaborated with the social forces that proposed familiar and social changes.
- ItemA educação escolar de Santa Catarina no período do ciclo da erva-mate(2007) MAFRA, Antônio Dias; CARDOSO, Maria Angélica; HOFF, SandinoNeste artigo, investiga-se a história da produção escolar que se realizou na região da coleta e da industrialização da erva-mate, no estado de Santa Catarina, entre os anos de 1880 e 1920. O estudo tem por lócus o litoral norte e o planalto norte e do estado, onde se situavam a coleta e o beneficiamento da erva-mate. A força não-material da educação escolar utilizou referências e experiências da produção material e se apropriou de métodos e instrumentos adequados ao trabalho de ensino. O objeto de estudo é a investigação das políticas públicas catarinenses e da organização do trabalho didático da instrução primária que seguiu a modernização da instrução pública de São Paulo com a instalação de grupos escolares. Os dados foram levantados na Coleção de Leis do governo catarinense, nas correspondências dos presidentes e dos diretores gerais da instrução pública, nos relatórios governamentais e nos documentos das indústrias ervateiras. Concluiu-se, pela análise da modernização educacional, mediante os grupos escolares, e pelas lutas para superar as contradições, que se travaram na sociedade civil e no estado.
- ItemA literatura de formação e os conteúdos escolares no escritos de monteiro lobato: apontamentos para uma prática pedagógica(2006) CARDOSO, Maria AngélicaEste trabalho é resultado de uma pesquisa bibliográfica intitulada “A literatura de formação e a educação escolar nos escritos de Monteiro Lobato.” Tem por objetivo analisar os aspectos formativos e escolares presentes em cinco livros da obra infantil de Lobato pertencentes à Coleção Sítio do Pica-pau Amarelo. Viagens e encenações perfazem a periodização exigida para a formação de seus personagens. A análise dos traços da cultura escolar revela que Monteiro Lobato não condenava a escola, mas sua metodologia de ensino. Tendo experiência como editor de livros didáticos, fez da turma do Sítio seu porta-voz nas críticas ao livro escolar mal-elaborado e à forma de transmissão dos conhecimentos escolares. A análise dos cinco livros do autor detectou no cenário do Sítio um modelo social de escola. Diálogos, debates, comparações, professores bem-preparados, facilitação dos meios de aprendizagem, utilização de material concreto e de exercícios práticos, experimentos, aproveitamento de situações vividas pelas crianças apontam um caminho para uma prática pedagógica alegre e criativa, porém a maior contribuição desse autor está na valorização da criatividade e no uso da imaginação. Em suas histórias, impera o faz-de-conta.
- ItemÁguas que educam: as práticas culturais na organização do trabalho didático(2023) CARDOSO, Maria Angélica; ALVES, Giberto Luiz; MATIAS, RosemaryO objeto aqui apresentado é o documentário Águas que Educam – o Pantanal e sua História na Pintura Sul-mato-grossense. O objetivo foi analisar a viabilidade e a relevância deste documentário, apresentado em vídeo, como recurso elaborado em busca de uma nova proposta didática. Conforme Alves (2001, p. 256) “[...] a produção de uma nova forma de organização do trabalho didático exige a incorporação de outros recursos tecnológicos que não o manual didático.” As questões que nortearam este trabalho foram: Qual o entendimento dos professores quanto à utilização de obras de artes plásticas, música e poesia no ensino da história do Pantanal, contada no documentário? Como incorporar novos recursos de modo a despertar o interesse da criança e do adolescente pelo conhecimento? Para responder às questões os procedimentos metodológicos contaram com levantamento bibliográfico e documental, análise do documentário e uma enquete que contou com a participação de 11 professores. A análise dos dados ocorreu sob as categorias universal e singular, organização do trabalho didático e práticas culturais, utilizando-se dos textos de Alves (2001, 2003, 2005, 2012, 2019), Lukacs (2005) e Marx e Engels (1983). A análise dos dados revelou não só a viabilidade como também a relevância do documentário para o processo de ensino e de aprendizado, principalmente frente às dificuldades encontradas para se trabalhar com a história regional.
- ItemFernando de Azevedo: uma nova organização do trabalho didático para uma escola renovada (1927-1931)(2017) BRITO, Silvia Helena Andrade de; CARDOSO, Maria Angélica; OLIVEIRA, Rosely Gonçalves deEste artigo tem como objeto a proposta para a organização do trabalho didático em Fernando de Azevedo (1894-1974). Nesse sentido, o objetivo desse trabalho é apresentar e problematizar a proposta de Fernando de Azevedo sobre o trabalho didático na sociedade capitalista. Para atingir esse objetivo, foram utilizadas como fontes primárias as obras de Fernando de Azevedo, bem como fontes secundárias, necessárias ao enriquecimento das reflexões aqui apresentadas. Assim, na primeira parte do artigo serão discutidas as categorias que presidirão as análises sobre as propostas azevedianas: trabalho didático e organização do trabalho didático. O segundo momento versa sobre os quatro elementos da organização do trabalho didático que serão analisados: a relação educativa; os recursos didáticos; o espaço físico e as políticas educacionais. À guisa de conclusão, enfatize-se que, apesar da crítica de Fernando de Azevedo à organização do trabalho didático na chamada escola tradicional e a proposta renovadora voltada para transformar esta organização, o viés liberal de sua análise estabelece os limites de suas propostas, que não chegaram ao âmago do problema, ou seja, foi incapaz de desvelar o caráter orgânico do trabalho didático em relação ao capitalismo, enquanto forma de organização da vida social.