Escola e gênero: corpos femininos educados
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Tipo
Artigo
Classficação
Nível teórico
Data
2010
Título do Períodico
Evidência: olhares e pesquisa em saberes educacionais
ISSN
2966-1412
Página(s)/e-location
57-76
Idioma(s)
pt
Fonte
Fonte
Araxá
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maio
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Resumo
The article problematizes the knowledge-power relationships that are inserted in the notions of corporeality that permeate school curricula and the representations of educators and children in this field. It focuses on how the production of gender and sexual identities are involved in a discursive process that sets the limits and validity of bodies. This process not only produces narratives about them, but institutes them, through the “disciplinary power” and the “biopower” explained by Michel Foucault. The text, making direct references to Foucault and feminist authors such as Judith Butler, seeks to show the symbolic horizon according to which some bodies “matter” more than others. It indicates how power restrictions, inseparable from certain discursive categories, delimit and circumscribe physical materials and contours that mark a domain of unthinkable, abject, invisible bodies. It glimpses, through these lines of argument, the performativity of female bodies (of all those who feel that they are women, genetically constituted as female or not) which, from the power relations inserted in the school, take on material contours and social meanings, symbolic legitimacy and very specific forms of intelligibility.
El artículo problematiza las relaciones conocimiento-poder que se insertan en las nociones de corporalidad que permean los currículos escolares y las representaciones de educadores y niños en este campo. Se centra en cómo la producción de identidades sexuales y de género se involucra en un proceso discursivo que marca los límites y la validez de los cuerpos. Este proceso no solo produce narrativas sobre ellos, sino que los instituye, a través del “poder disciplinario” y el “biopoder” explicados por Michel Foucault. El texto, haciendo referencias directas a Foucault ya autoras feministas como Judith Butler, busca mostrar el horizonte simbólico según el cual unos cuerpos “importan” más que otros. Indica cómo las restricciones de poder, inseparables de ciertas categorías discursivas, delimitan y circunscriben materiales físicos y contornos que marcan un dominio de cuerpos impensables, abyectos e invisibles. Se vislumbra, a través de estas líneas argumentales, la performatividad de los cuerpos femeninos (de todas aquellas que se sienten mujeres, constituidas genéticamente como femeninas o no) que, a partir de las relaciones de poder insertadas en la escuela, adquieren contornos materiales y significados sociales. , legitimidad simbólica y formas de inteligibilidad muy específicas.
O artigo problematiza as relações saber-poder que se inserem nas noções de corporalidade que atravessam os currículos escolares e as representações de educadores e crianças nesse campo. Enfoca como a produção das identidades de gênero e sexuais estão envolvidas em um processo discursivo que fixa os limites e a validade dos corpos. Esse processo não apenas produz narrativas sobre os mesmos, mas os institui, através do “poder disciplinar” e do “biopoder” explicitados por Michel Foucault. O texto, fazendo referências diretas de Foucault e de autoras feministas como Judith Butler, procura mostrar o horizonte simbólico segundo o qual, uns corpos “importam” mais que outros. Indica como as restrições do poder, indissociáveis de certas categorias discursivas, delimitam e circunscrevem materiais e contornos físicos que marcam um domínio de corpos impensáveis, abjetos, invisíveis. Vislumbra, por esses veios de argumentação, a performatividade dos corpos femininos (de todos aqueles que se sentem mulheres, geneticamente constituídos femininos ou não) que, a partir das relações de poder inseridas na escola, vão assumindo contornos materiais e significações sociais, legitimidade simbólica e formas de inteligibilidade bem específicas.
El artículo problematiza las relaciones conocimiento-poder que se insertan en las nociones de corporalidad que permean los currículos escolares y las representaciones de educadores y niños en este campo. Se centra en cómo la producción de identidades sexuales y de género se involucra en un proceso discursivo que marca los límites y la validez de los cuerpos. Este proceso no solo produce narrativas sobre ellos, sino que los instituye, a través del “poder disciplinario” y el “biopoder” explicados por Michel Foucault. El texto, haciendo referencias directas a Foucault ya autoras feministas como Judith Butler, busca mostrar el horizonte simbólico según el cual unos cuerpos “importan” más que otros. Indica cómo las restricciones de poder, inseparables de ciertas categorías discursivas, delimitan y circunscriben materiales físicos y contornos que marcan un dominio de cuerpos impensables, abyectos e invisibles. Se vislumbra, a través de estas líneas argumentales, la performatividad de los cuerpos femeninos (de todas aquellas que se sienten mujeres, constituidas genéticamente como femeninas o no) que, a partir de las relaciones de poder insertadas en la escuela, adquieren contornos materiales y significados sociales. , legitimidad simbólica y formas de inteligibilidad muy específicas.
O artigo problematiza as relações saber-poder que se inserem nas noções de corporalidade que atravessam os currículos escolares e as representações de educadores e crianças nesse campo. Enfoca como a produção das identidades de gênero e sexuais estão envolvidas em um processo discursivo que fixa os limites e a validade dos corpos. Esse processo não apenas produz narrativas sobre os mesmos, mas os institui, através do “poder disciplinar” e do “biopoder” explicitados por Michel Foucault. O texto, fazendo referências diretas de Foucault e de autoras feministas como Judith Butler, procura mostrar o horizonte simbólico segundo o qual, uns corpos “importam” mais que outros. Indica como as restrições do poder, indissociáveis de certas categorias discursivas, delimitam e circunscrevem materiais e contornos físicos que marcam um domínio de corpos impensáveis, abjetos, invisíveis. Vislumbra, por esses veios de argumentação, a performatividade dos corpos femininos (de todos aqueles que se sentem mulheres, geneticamente constituídos femininos ou não) que, a partir das relações de poder inseridas na escola, vão assumindo contornos materiais e significações sociais, legitimidade simbólica e formas de inteligibilidade bem específicas.
Descrição
Palavras-chave
Corporeality, Biopower, Disciplinary power, Identities, Gender, Sexuality, Corporalidad, Bioenergía, Poder disciplinario, Identidades, Género, Sexualidad, Corporalidade, Biopoder, Poder disciplinar, Identidades, Gênero, Sexualidade
Citação
ANDRADE, Maria Celeste de Moura; CAMARGO, Ana Maria Faccioli de. Escola e gênero: corpos femininos educados. Evidência: olhares e pesquisa em saberes educacionais , Araxá, v.6, n. 6, p. 57-76, maio. 2010. Disponível em: http://uniaraxa.edu.br/ojs/index.php/evidencia/article/view/209/195. Acesso: 2021-07-13