Um conceito reinterpretado ao longo do século: do intelectual individualista de Durkheim ao intelectual coletivo de Bourdieu
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Tipo
Artigo
Classficação
Nível teórico
Data
2018
Autores
Título do Períodico
Revista Internacional de Educação Superior
ISSN
2446-9424
Página(s)/e-location
1–17
Idioma(s)
pt
Fonte
Fonte
Campinas, SP
4
1
jan./abr.
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Resumo
To contribute to the debate about intellectuals, we turn to two sociologists who have nearly a century between their work: Émile Durkheim (1858-1917) and Pierre Bourdieu (1930-2002). The first recognized the relationship between a “moral individualist” and the role of the intellectual. This reflection is part of his emphasis on social cohesion and secular morality, which are indispensable for the promotion of progress and order in societies in a growing process of differentiation. Bourdieu, meanwhile, focused on the need to “reinvent a type of collective intellectual following the model of the encyclopedistas”. For Bourdieu, a new challenge was established for the collective intellectual: to mobilize science, and sociology in particular, in the struggle against the abusive uses ofscience and scientific authority. The ideas of these thinkers offer guides to reading that inspire the development of a historic sociology focused on education in Brazilian social thinking.
Para contribuir al debate sobre los intelectuales recurrimos a dos sociólogos, distantes entre sí por casi un siglo: Émile Durkheim (1858-1917) y Pierre Bourdieu (1930-2002). Durkheim exalta la relación entre una“moral individualista” y el papel del intelectual. Esta reflexión integra el conjunto de sus apuestas por la cohesión social y la moral laica, indispensables para la promoción del progreso y el orden en las sociedades en proceso creciente de diferenciación. En contraste, la perspectiva de Bourdieu impulsa la necesidad de “reinventar una especie de intelectual colectivo siguiendo el modelo de lo que fueron los enciclopedistas”. Según él, el intelectual colectivo se enfrenta a un nuevo desafío: movilizar la ciencia, y en particular la sociología, en la lucha contra los usos abusivos de la propia ciencia y de la autoridad científica. Las ideas de estos pensadores proveen claves de lectura que inspiran el desarrollo de una sociología histórica centrada en la educación dentro del pensamiento social brasileño.
Para contribuir com o debate sobre os intelectuais recorremos a dois sociólogos, distanciados um do outro cerca de um século: Émile Durkheim (1858-1917) e Pierre Bourdieu (1930-2002). O primeiro preconiza a relação entre uma “moral individualista” e o papel do intelectual. Esta reflexão integra o conjunto de suas apostas na coesão social ena moral laica, indispensáveis à promoção do progresso e da ordem nas sociedades em processo crescente de diferenciação. A perspectiva de Bourdieu volta-se à necessidade de “reinventar umaespécie de intelectual coletivo segundo o modelo do que foram os enciclopedistas”. Segundo ele, um novo desafio se impõe ao intelectual coletivo: mobilizar a ciência, e a sociologia em particular, na luta contra os usos abusivos da própria ciência e da autoridade científica. As ideias destes pensadores oferecem chaves deleitura que inspiram o desenvolvimento de uma sociologia histórica voltada à educação no pensamento social brasileiro.
Para contribuir al debate sobre los intelectuales recurrimos a dos sociólogos, distantes entre sí por casi un siglo: Émile Durkheim (1858-1917) y Pierre Bourdieu (1930-2002). Durkheim exalta la relación entre una“moral individualista” y el papel del intelectual. Esta reflexión integra el conjunto de sus apuestas por la cohesión social y la moral laica, indispensables para la promoción del progreso y el orden en las sociedades en proceso creciente de diferenciación. En contraste, la perspectiva de Bourdieu impulsa la necesidad de “reinventar una especie de intelectual colectivo siguiendo el modelo de lo que fueron los enciclopedistas”. Según él, el intelectual colectivo se enfrenta a un nuevo desafío: movilizar la ciencia, y en particular la sociología, en la lucha contra los usos abusivos de la propia ciencia y de la autoridad científica. Las ideas de estos pensadores proveen claves de lectura que inspiran el desarrollo de una sociología histórica centrada en la educación dentro del pensamiento social brasileño.
Para contribuir com o debate sobre os intelectuais recorremos a dois sociólogos, distanciados um do outro cerca de um século: Émile Durkheim (1858-1917) e Pierre Bourdieu (1930-2002). O primeiro preconiza a relação entre uma “moral individualista” e o papel do intelectual. Esta reflexão integra o conjunto de suas apostas na coesão social ena moral laica, indispensáveis à promoção do progresso e da ordem nas sociedades em processo crescente de diferenciação. A perspectiva de Bourdieu volta-se à necessidade de “reinventar umaespécie de intelectual coletivo segundo o modelo do que foram os enciclopedistas”. Segundo ele, um novo desafio se impõe ao intelectual coletivo: mobilizar a ciência, e a sociologia em particular, na luta contra os usos abusivos da própria ciência e da autoridade científica. As ideias destes pensadores oferecem chaves deleitura que inspiram o desenvolvimento de uma sociologia histórica voltada à educação no pensamento social brasileiro.
Descrição
Palavras-chave
Individualist intellectual. Collective intellectual.Émile Durkheim. Pierre Bourdieu., Intelectual individualista. Intelectual colectivo. Émile Durkheim. Pierre Bourdieu., Intelectual individualista. Intelectual coletivo. Émile Durkheim. Pierre Bourdieu.
Citação
VALLE, Ione Ribeiro. Um conceito reinterpretado ao longo do século: do intelectual individualista de Durkheim ao intelectual coletivo de Bourdieu. Revista Internacional de Educação Superior , Campinas, SP, v.4, n. 1, p. 1–17, jan./abr. 2018. https://doi.org/10.22348/riesup.v4i1.8650711. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/riesup/article/view/8650711. Acesso: 2021-07-22