Editorial

dc.creatorCOSTA, Lívia Fialho
dc.date.accessioned2022-03-08T18:57:52Z
dc.date.accessioned2023-08-03T20:54:33Z
dc.date.available2022-03-08T18:57:52Z
dc.date.available2023-08-03T20:54:33Z
dc.date.issued2017
dc.description.abstractO campo da Educação tem explorado, de distintas maneiras, questões relativas à vida em quilombos. Muitos estudos são dedicados ao tema de como se dão os proces-sos educativos – ditos não formais – nestas comunidades ou como se dão as práticas pedagógicas e a construção do currículo em escolas localizadas em quilombos ou em suas imediações. Estas produções, que se amparam num referencial teórico das Ciências Sociais, em particular da Antropologia, e, normalmente, tomam como método a Etnografia, põem em evidência conhecimentos fundamentais sobre o que são as co-munidades quilombolas, seus modos de vida e a dificuldade de acesso a seus direitos. Ao darem voz às histórias da remanescência quilombola ou como se deu o processo de certificação, estas produções tomam como propósito a reflexão mais ampla sobre a dimensão política que se enuncia com a construção de um objeto desta natureza. De que maneira o tratamento do tema quilombolas tem colaborado para aumentar a visibilidade destes sujeitos enquanto sujeitos de reconhecimentos normativos? O que se sabe sobre suas lutas pelo resgate de territórios? Que questões, neste sentido, têm sido relevantes para o campo da educação?A Universidade do Estado da Bahia (Uneb) vem produzindo, ao longo de mais de 20 anos, um conjunto expressivo de trabalhos sobre o tema: participação em laudos antropológicos, cursos de extensão, monografias, dissertações e teses sobre a vida nas comunidades negras rurais da Bahia e os modos de diálogo entre a educação escolar e as especificidades étnico-culturais das comunidades quilombolas. As produções reunidas no departamento de Educação e no Programa de Pós-graduação em Edu-cação e Contemporaneidade da Uneb vêm ampliar a perspectiva de dar visibilidade às “comunidades tradicionais”, historicamente marginalizadas, como quilombolas, indígenas, assentados, comunidades pesqueiras. Assim, o tema deste dossiê, orga-nizado por José Maurício Arruti (Unicamp) e Marcos Luciano Messeder (Uneb), se alinha com o perfil de produções da Uneb e vem reforçar a perspectiva da defesa dos grupos oprimidos e subalternizados, ao dar visibilidade a realidades específicas de quilombos no Brasil.pt_BR
dc.fonte.cidadeSalvador
dc.fonte.mesmaio/ago.
dc.fonte.numero49
dc.fonte.volume26
dc.format.medium9
dc.identifier.citationCOSTA, Lívia Fialho. Editorial. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 26, n. 49, p. 9, maio/ago. 2017. 10.21879/faeeba2358-0194.2017.v26.n49.p09. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/3923. Acesso em: 2022-03-08
dc.identifier.doi10.21879/faeeba2358-0194.2017.v26.n49.p09
dc.identifier.issn2358-0194
dc.identifier.urihttps://edubase.sbu.unicamp.br/handle/EDUBASE/5391
dc.identifier.urlhttps://www.revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/3923
dc.languageptpt_BR
dc.subjectEducação - Editorialpt_BR
dc.subjectEducación - Editoriales_ES
dc.subject.classificationNível teórico
dc.terms.titleRevista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade
dc.titleEditorial
dc.typeEditorial
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