Globalização, liberalismo econômico e educação brasileira: quem controla a produção do conhecimento científico?/globalization, economic liberalism and brazilian education: who controls the production of scientific knowledge?

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Tipo
Artigo
Classficação
Nível teórico
Data
2015
ORCID
Título do Períodico
Roteiro
ISSN
2177-6059
Página(s)/e-location
117-134
Idioma(s)
pt
Fonte
Fonte
Joaçaba
40
Especial
12
Coleções
Resumo
O globalismo e a mundialização compreendem uma abertura histórico-geográfica de um campo de disputas entre capital e trabalho. O fordismo passa a combinar-se com ou ser substituído pela flexibilização dos processos de trabalho e produção. Vale agora, ao lado da produtividade, a capacidade de inovação e competitividade. As novas formas de organização social e técnica do trabalho formam um trabalhador coletivo desterritorializado. O mundo transforma-se em uma imensa fábrica, a fábrica global. Neste texto pretende-se discutir sobre a formação de professores no Brasil no terceiro milênio, totalmente inserido nesse processo de Mundialização do Capital, no qual o Estado que assessora a Universidade é liberal e, portanto, entende a Educação enquanto mercadoria de troca. O objetivo é mostrar que a responsável pela formação dos professores, a Universidade, possui rumos que estão diretamente ligados à sua fonte de financiamento, e se definem no interior dos programas políticos governamentais. Usaremos Gramsci, Castells e Ianni para fundamentar teoricamente essa discussão. Nosso foco estará na argumentação de que um governo que adere à concepção de mercado e pauta nela suas decisões trabalhará no sentido de tornar a Universidade uma empresa, cuja sobrevivência dependerá de sua inserção na rede global. Nesse caso, admitir-se-ia que, para sobreviver, a Universidade teria que se autoajustar conforme os fluxos aos quais estaria submetida.

Globalism and globalization understand a historical-geographic opening of a field of disputes between capital and labor. Fordism happens to be combined with or replaced by more flexible labor and production processes. It is now worth next to productivity, innovation capacity and competitiveness. The new forms of social or-ganization and work of the technical form a deterritorialized collective worker. The world becomes an immense factory, the global factory. This paper discusses teacher training in Brazil the third millennium fully inserted in this process of Globalization Capital, where the State which advises the University is Liberal, and that, therefore understands the Education while exchanging merchandise. The goal is to show that responsible for the training of teachers, the University, has paths that are directly linked to the same source of funding, and are defined within the government political programs. We will use Gramsci, Castells and Ianni to theoretically substantiate this argument. Our focus will be on the argument that a government that adheres to the design market, and agenda it their decisions, work to make the University a Company whose survival depends on its insertion in the global network. In that case, would ad-mit that to survive, the University would have to self-adjust as the flows which would be submitted.
Descrição
Palavras-chave
História da educação, Políticas de educação superior, History of education, Higher education policies
Citação
ALMEIDA, Maria de Lourdes Pinto. Globalização, liberalismo econômico e educação brasileira: quem controla a produção do conhecimento científico?/globalization, economic liberalism and brazilian education: who controls the production of scientific knowledge?. Roteiro, Joaçaba, v. 40, n. Especial, p. 117-134, 12. 2015. https://doi.org/10.18593/r.v40i0.9632. Disponível em: https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/9632. Acesso em: 2022-03-22