A violência institucionalizada pela indústria cultural: debates educativos

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Tipo
Ensaio
Classficação
Nível teórico
Data
2018
Título do Períodico
Revista Internacional de Educação Superior
ISSN
2446-9424
Página(s)/e-location
1–18
Idioma(s)
en, pt
Fonte
Fonte
Campinas, SP
4
2
maio/ago.
Resumo
Cinematographic works offer us rich raw material for new understandings of the world, culture and languages that can be reconstructed in different contexts, as well as launching sensitive and ambiguous issues that arise as concerns to learn to think about institutionalized violence. Through a hermeneutical approach, we interpret and understand the Game of Thronesseries as a possibility to establish a counterpoint to the complex dynamics of physical violence in the social arena, because there are technical issues related to the market that underlie the film that provoke us to reflect on the poignant problems in contemporary life. Education, in this sense, has a political dimension to challenge with the cinematographic work itself the established standards, enabling new debates to re-educate the mass and violent modes of action, in order to respect and value the socio-cultural differences. Only by a path of endless reconciliation with the other in their differences and social conflicts can we overcome the individualistic feeling in the face of violence and the permanent controversial relations and conflicts that devastate us. The results indicate that it is necessary to take into account the institutionalized form in which education takes place as the appropriation of knowledge of the cultural industry, to overcome the truisms and banalities of the world and to establish educational dialogues less oppressive, passive and conformist, articulating social projects against recidivism or perpetuation of marketed violence and other types of barbarism at school.

Las obras cinematográficas nos ofrecen rica materia prima para nuevos entendimientos de mundo, de cultura y de lenguajes que pueden ser reconstruidos en diferentes contextos, así como plantean cuestiones sensibles y ambiguas, que surgen como inquietudes para aprender a pensar sobre la violencia institucionalizada. Por medio de un enfoque hermenéutico, interpretamos y comprendemos la serie Game of Thronescomo una posibilidad de establecer un contrapunto a las complejas dinámicas de la violencia física en la arena social, pues hay cuestiones técnicas vinculadas al mercado subyacentes a la película que nos provocan reflexiones sobre los problemas punzantes en la vida contemporánea. La educación, en ese sentido, posee una dimensión política de desafiar con la propia obra cinematográfica los patrones instituidos, viabilizando nuevos debates a la reeducación de los modos de actuar masificados y violentos, a fin de respetar y valorar las diferencias socioculturales. Sólo por un camino de interminable reconciliación con el otro en sus diferencias y conflictos sociales podremos superar el sentimiento individualista ante la violencia y las permanentes relaciones controvertidas y conflictos que nos asolan. Los resultados indican que es necesario tener en cuenta la forma institucionalizada en que la educación se concreta como apropiación de conocimientos de la industria cultural, para superar las obviedades y banalidades del mundo e instaurar diálogos educativos menos opresores, apasionantes y conformistas, articulando proyectos sociales contra la sociedad reincidencia o perpetuación de las violencias comercializadas y otros tipos de barbarie en la escuela.

As obras cinematográficas nos oferecem rica matéria-prima para novos entendimentos de mundo, de cultura e de linguagens que podem ser reconstruídos em diferentes contextos, bem como lançam questões sensíveis e ambíguas, que surgem como inquietações para aprender a pensar sobre a violência institucionalizada. Por meio de uma abordagem hermenêutica, interpretamos e compreendemos a série Game of Thronescomo uma possibilidade de estabelecer um contraponto às complexas dinâmicas daviolência físicanaarena social, pois há questões técnicas vinculadas ao mercado subjacentes ao filme que nos provocam reflexões sobre os problemas pungentes na vida contemporânea. A educação, nesse sentido, possui uma dimensãopolítica de desafiar com a própria obra cinematográfica os padrões instituídos, viabilizando novos debates à reeducação dos modos de agirmassificados eviolentos, a fim de respeitar e valorizar as diferenças socioculturais. Somente por um caminho de infindável reconciliação com o outro em suas diferenças e conflitos sociais poderemos superar o sentimento individualista diante da violência e das permanentes relações controversas e conflitos que nos assolam. Os resultados indicam que é preciso levar em consideração a forma institucionalizada em que a educação se concretiza como apropriaçãode conhecimentos da indústria cultural,para superar as obviedadese banalidadesdo mundo e instaurar diálogoseducativos menos opressores, apassivadores e conformistas, articulando projetos sociais contra a reincidência ou perpetuação das violências comercializadas e outros tipos de barbárie na escola.
Descrição
Palavras-chave
Violence. Cultural industry.Debates. Education., Violencia. Industria cultural. Debates. Educación., Violência. Indústria cultural. Debates. Educação.
Citação
HABOWSKI, Adilson Cristiano; CONTE, Elaine Conte; BRANCO, Lilian Soares Alves. A violência institucionalizada pela indústria cultural: debates educativos. Revista Internacional de Educação Superior , Campinas, SP, v.4, n. 2, p. 1–18, maio/ago. 2018. https://doi.org/10.20396/riesup.v4i2.8651336. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/riesup/article/view/8651336. Acesso: 2021-07-22