UNICEF, (des)colonidades e infâncias: vidas negras importam

Carregando...
Imagem de Miniatura
Tipo
Artigo
Classficação
Nível teórico
Data
2021
Título do Períodico
DESIDADES
ISSN
2318-9282
Página(s)/e-location
180-195
Idioma(s)
pt
Fonte
Fonte
Rio de Janeiro, RJ
1
30
maio/ago.
Coleções
Resumo
Este artigo busca problematizar práticas do UNICEF de (des)colonização e, paradoxalmente, de silenciamento e controle dos corpos de crianças e pela atualização dos mecanismos de colonialidades das vidas negras, a partir de uma conversação entre Mbembe, Foucault, Sontag, Carneiro, Gonzalez e Butler. O texto é resultado de pesquisas com documentos do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Trabalha-se com documentos sobre a situação da infância brasileira, produzidos em português pela referida agência internacional, no país. Problematiza-se o enquadramento das vidas de crianças negras e como elas são construídas como precárias a ponto de serem vulnerabilizadas por mecanismos biopolíticos e necropolíticos de desautorização e interdição discursivos de todos(as) que são classificados(as) como não humanos, logo, alvos de colonização. Por fim, abordam-se fragmentos de relatórios do UNICEF em que os enquadres de guerra biopolíticos e necropolíticos são materializados por tanatopolíticas.

This article seeks to problematize UNICEF practices of (de)colonization and, paradoxically, of silencing and controlling the bodies of children and by updating the mechanisms of coloniality in black lives, based on a conversation between Mbembe, Foucault, Sontag, Carneiro, Gonzalez e Butler. The text is the result of research with documents from the United Nations Children’s Fund (UNICEF). We work with documents on the situation of Brazilian childhood, produced in Portuguese by the aforementioned international agency in the country. The framing of the lives of black children is problematized as is how they are constructed as precarious to the point of being vulnerable by biopolitical and necropolitical mechanisms of disauthorization and discursive interdiction of all who are classified as non-human, therefore, target colonization. Finally, it addresses fragments of UNICEF reports in which the biopolitical and necropolitical frameworks of war are materialized by tanatopolitics.

Este artículo busca problematizar las prácticas de UNICEF de (des) colonización y, paradójicamente, de silenciar y controlar los cuerpos de los niños y actualizar los mecanismos de colonialidad em las vidas de los negros, basado en una conversación entre Mbembe, Foucault, Sontag, Carneiro, Gonzalez e Butler. El texto es el resultado de una investigación con documentos del Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia (UNICEF). Trabajamos con documentos sobre la situación de la infancia brasileña, producidos en portugués por la mencionada agencia internacional en el país. El encuadre de las vidas de los niños negros se problematiza y cómo se construyen como precarios hasta el punto de ser vulnerables por mecanismos biopolíticos y necropolíticos de desautorización e interdicción discursiva de todos los que están clasificados como no humanos, por lo tanto, objetivo colonización. Finalmente, aborda fragmentos de informes de UNICEF em los que los marcos biopolíticos y necropolíticos de la guerra se materializan por tanatopolítica.
Descrição
Palavras-chave
Colonialidade, Necropolítica, Biopolítica, UNICEF, Infâncias negras, Coloniality, Necropolitics, Biopolitics, UNICEF, Black childhoods, Colonialidad, Necropolítica, Biopolítica, UNICEF, Infancias negras
Citação
LEMOS, Flávia Cristina Silveira; GALINDO, Dolores Cristina Gomes; OLIVEIRA, Anderson Reis de; OLIVEIRA, Mateus Moraes de. UNICEF, (des)colonidades e infâncias: vidas negras importam. DESIDADES, Rio de Janeiro, RJ, v. 1, n. 30, p. 180-195, maio/ago. 2021. https://doi.org/10.54948/desidades.v0i30.46018. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/46018. Acesso em: 2023-02-02