A (auto)avaliação das escolas: “virtudes” e “efeitos colaterais”

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Tipo
Artigo
Classficação
Nível teórico
Data
2009
ORCID
Título do Períodico
Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação
ISSN
1809-4465
Página(s)/e-location
87-108
Idioma(s)
pt
Fonte
Fonte
Rio de Janeiro
17
62
jan./mar.
Resumo
Over the last two decades, in very different socio-political contexts, first in central countries, then in semi-peripheral and peripheral countries, the evaluative agenda, in its different configurations and domains of influence, has come to assume an enormous centrality. In the case of Portugal, the recent changes in the legislative framework that frame our schools and their professionals, with emphasis on the new status of the teaching career in non-higher education and the "indexation" of the much talked about autonomy contracts prior to the existence of self-evaluation processes and external evaluation, catapulted this issue to the front pages of the public agenda. The reasons for this (sudden) interest in issues of educational assessment in general, and institutional assessment in particular, are organized around a plurality of structuring axes affiliated with tensioned logics and rationalities, some more linked to concerns with control, others more in tune with an emancipatory agenda. In this text, we intend to discuss some of those logics and rationalities in tension, articulating them with the diversity of agents and agendas that evaluation can serve. More specifically, it seeks to highlight some of the "side effects" resulting from conceptions and evaluative practices that ignore, or despise, the assumption of the school as a "complex educational organization".

En las últimas dos décadas, en contextos sociopolíticos muy diferentes, primero en países centrales, luego en países semiperiféricos y periféricos, la agenda evaluativa, en sus diferentes configuraciones y dominios de influencia, ha llegado a asumir una enorme centralidad. En el caso de Portugal, los recientes cambios en el marco legislativo que enmarcan nuestras escuelas y sus profesionales, con énfasis en el nuevo estatus de la carrera docente en la educación no superior y la "indexación" de los tan comentados contratos de autonomía previos a la la existencia de procesos de autoevaluación y evaluación externa, catapultó este tema a las portadas de la agenda pública. Las razones de este (repentino) interés por los temas de la evaluación educativa en general, y la evaluación institucional en particular, se organizan en torno a una pluralidad de ejes estructurantes afiliados a lógicas y racionalidades tensas, algunas más ligadas a preocupaciones por el control, otras más en sintonía con Una agenda emancipadora En este texto pretendemos discutir algunas de esas lógicas y racionalidades tensas, articulándolas con la diversidad de agentes y agendas a las que puede servir la evaluación. Más específicamente, busca resaltar algunos de los "efectos secundarios" resultantes de concepciones y prácticas evaluativas que ignoran, o desprecian, la asunción de la escuela como una "organización educativa compleja".

Ao longo das duas últimas decadas, em contextos socio-politicos muito diversos, primeiro nos paises centrais,depois nos paises semi-perifericos e perifericos, a agenda avaliativa, nas suas diferentes configuracoes e dominios de incidencia, tem vindo a assumir uma enorme centralidade. No caso de Portugal, as alteracoes recentes no quadro legislativo que enquadra as nossas escolas e os seus profissionais, com destaque para o novo estatuto da carreira docente do ensino nao superior e para a " indexação" dos muito propalados contratos de autonomia à previa existencia de processos auto-avaliativos e de avaliação externa, catapultaram esta problematica para as primeiras paginas da agenda pública. As razoes deste (súbito) interesse pelas questoes da avaliação educacional em geral, e da avaliação institucional em particular, organizam-se em torno de uma pluralidade de eixos estruturadores filiados em logicas e racionalidades em tensao, uns mais vinculados às preocupacoes com o controlo, outros mais sintonizados com uma agenda emancipatoria.Neste texto pretende-se discutir algumas daquelas logicas e racionalidades em tensao, articulando-as com a diversidade de agentes e deagendas que a avaliação pode servir. De modo mais especifico, procura-se pôr em evidencia alguns dos " efeitos colaterais" decorrentes de concepcoes e práticas avaliativas que ignoram, ou desprezam, a assuncao da escola como " organização educativa complexa" .
Descrição
Palavras-chave
Institutional assessment, Self-assessment, External assessment, Quality, Evaluación institucional, Autoevaluación, Evaluación externa, Calidad, Avaliação institucional, Auto-avaliação, Avaliação externa, Qualidade
Citação
SA, Virgínio. A (auto)avaliação das escolas: “virtudes” e “efeitos colaterais”. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação , Rio de Janeiro, v.17, n. 62, p. 87-108, jan./mar. 2009. Disponível em: https://revistas.cesgranrio.org.br/index.php/ensaio/article/view/522. Acesso: 2021-08-17
DOI