Navegando por Autor "RUCKSTADTER, Flávio Massami Martins"
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- ItemAs diferenças de classes: uma reflexão sobre as avaliações externas(2023) LALLI, Maria Eduarda De Lara; NODA, Marisa; RUCKSTADTER, Flávio Massami MartinsO objetivo deste estudo foi refletir sobre as avaliações em larga escala na escola pública brasileira como uma das problemáticas que permeiam a realidade desigual a partir da divisão de classes, em que o Estado Avaliador procura por meio dessas avaliações externas sustentar lógicas neoliberais. Dessa forma, a partir de 1990, as políticas públicas aprofundaram em um núcleo comum: a concepção e a finalidade em eixos mercantis, conforme apontam Gomes e Melo (2018), que buscam se alinhar às lógicas mercadológicas, apropriando-se da avaliação externa para a sua manutenção. Nesse sentido, ressalta-se neste trabalho a avaliação externa como aparelho hegemônico do Estado burguês. A pesquisa foi realizada com o estudo bibliográfico concentrado em autores que discutem a avaliação e agendas neoliberais no Brasil, entre eles respectivamente, Afonso (2000), Laurentino e Diógenes (2013); Rabelo, Segundo e Jimenez (2009); Santos, Pereira e Mello (2019). Como resultado, possibilitou uma reflexão crítica acerca do debate das Avaliações Externas no Brasil, que reduzem a apropriação dos conteúdos historicamente acumulados para a emancipação da classe trabalhadora.
- ItemGrupos escolares no Norte Pioneiro do Paraná (1910-1971)(2018) RUCKSTADTER, Flávio Massami MartinsEste texto analisa a criação de grupos escolares no Norte Pioneiro do Paraná entre os anos de 1910 e 1971. O recorte temporal considera como ponto de partida o ano de começo das obras de construção do primeiro edifício destinado a abrigar uma escola deste tipo na região (o Grupo Escolar Custódio Raposo, de Jacarezinho) e como marco final o ano de promulgação da lei federal n. 5692, que deu início à extinção dessas escolas em todo o território nacional. Com base em documentação disponível no Arquivo Público e nos Núcleos Regionais de Educação do Estado do Paraná, foi possível produzir um guia de grupos escolares existentes no período e das fontes disponíveis para seu estudo histórico. Neste texto, apresentamos estes dados de maneira contextualizada, o que implicou analisar a criação dos grupos escolares e, por conseguinte, a institucionalização da educação primária na região como resultados de um movimento que é regional, e por isso apresenta suas especificidades locais, mas que não deve ser compreendido de forma desarticulada do processo nacional de interiorização da educação, como expressão e parte de um projeto sustentado a partir de um discurso de progresso e modernização, típico do período em questão.
- ItemTrabalho educativo e conhecimento científico: a pedagogia histórico-crítica e o papel do professor(2020) RUCKSTADTER, Vanessa Campos Mariano; OLIVEIRA, Luiz Antonio de; RUCKSTADTER, Flávio Massami MartinsEste artigo é resultado dos debates e reflexões gestados em dois grupos de estudos sobre a Pedagogia Histórico-Crítica realizados em 2019, ano em que essa importante teoria da educação brasileira completou 40 anos. Este texto analisa a importância do conhecimento científico na educação básica em articulação com a atuação dos professores. Parte de duas questões orientadoras: qual a relação existente entre a atuação docente e o conhecimento científico acumulado historicamente? Quais os conhecimentos necessários ao professor? Para atingir o objetivo o texto foi estruturado em três momentos: 1 - apresentação do contexto de elaboração da Pedagogia Histórico-Crítica; 2 – debate sobre a natureza e especificidade da educação para esta teoria crítica; 3 – análise da função docente em sua articulação com o conhecimento científico, bem como dos conhecimentos necessários para uma prática educativa emancipadora. A partir da discussão realizada, fundamentada em uma investigação bibliográfica, é possível concluir que a Pedagogia Histórico-Crítica preconiza a educação como instrumento de luta da classe trabalhadora, instrumentalização do proletariado na luta contra o processo de exploração e em direção de um projeto maior de superação do modo de produção capitalista. Do ponto de vista da realidade significa lutar pela escola pública, o que, na educação básica pode ser entendido como ensinar os conteúdos clássicos, defender a escola pública de qualidade para as classes trabalhadoras e assumir um posicionamento teórico-prático de base materialista-histórica dialética.