Navegando por Autor "RESENDE, José Manuel"
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- ItemCompor o reconhecimento: explorar laços com os outros na escola(2021) RESENDE, José Manuel; GOUVEIA, Luís; BEIRANTE, David; SOUZA, Lucas Freitas deO presente artigo insere-se em um projeto de investigação centrado na problemática da hospitalidade na forma como os alunos agem nos territórios escolares, visibilizada por meio de experiências inóspitas e hospitaleiras vivenciadas por esses atores no decurso das sociabilidades escolares. No quadro desta problemática, pretende-se, em particular, observar como os alunos qualificados como estrangeiros se ligam à escola e, através desses laços, analisar as maneiras como se relacionam com os outros, na figura dos seus pares, em um contexto de transformação na morfologia escolar nas últimas décadas, decorrente do incremento do número de alunos estrangeiros que se matriculam nos ciclos da escolaridade obrigatória em Portugal. Mediante o quadro teórico comumente designado por sociologia pragmática, tenciona-se analisar como alunos se envolvem em diferentes e compostos regimes de ação que visam a fazer o comum no plural nos respectivos estabelecimentos de ensino. Articulam-se, para o efeito, dados de entrevistas semidiretivas e observações etnográficas levadas a cabo em duas escolas públicas do ensino médio português e que têm como traço comum albergarem fortes contingentes de alunos oriundos de contextos de imigração e com diversas nacionalidades. Incidindo o olhar sociológico sobre vários espaços tipificados que compõem o território escolar, é nas exteriorizações por parte desses alunos estrangeiros inquiridos em torno de acontecimentos efervescentes e do modo como habitam a escola que é tratada e evidenciada a problemática do reconhecimento – nomeadamente, as composições do reconhecimento do aluno na sua figura de estrangeiro e as diversas experiências em que esse reconhecimento é ou não experienciado.
- ItemEducar a sexualidade a várias temperaturas na escola portuguesa(2018) RESENDE, José Manuel; BEIRANTE, DavidThe hesitations in the implementation of public policies and actions associated with sex education in schools reveal its delicate and turbulent nature. The demands of coordinated actions in the school to achieve them accentuate the existence of problematic areas between the way teachers and health technicians creatively conceive them. The analytical conclusions drawn from the acting (dis)co-ordinations derive from ethnographic analyses based on qualitative methodologies.In fact, combining knowledge derived from education and health exaltsdelicate nuances of the contents and formats of sexual education –sexuality and sex, corporeity and body. The same is true with problems resulting from unclear boundaries between the domains of the intimate and the public. Among the modalities of proximate or distant intervention, or in their mixed compositions, actions to educate in terms of good sexual practices show forms of investing based on different compromises. On the other hand, the invested forms take into account the ways in which students engage and react according to the nature of these actions. As adolescents and young people, their reactions reinforce the problematic nuances in the arts of making the common in the plural within school.
- ItemQuando as escolas públicas se põem à prova da inclusão escolar: sobre as artes de fazer o comum - plural - nas escolas, em busca do justo(2018) SCHILLING, Flávia Inês; RESENDE, José ManuelAs políticas públicas no domínio da educação estão hoje munidas de ações públicas cheias de boas intenções. Entre muitas ações públicas destacamos dois princípios que desde a institucionalização da escola pública têm animado o debate político nacional e internacional. Um está ligado à igualdade de oportunidade escolar para todos; o segundo está associado à escolaridade obrigatória para todos os alunos em idade escolar. Contudo, a aplicação destes dois princípios ainda estão aquém da sua concretização pública. As taxas de reprovação e do abandono ou da evasão escolares ainda são elevadas. É o que têm acontecido quer no Brasil, quer em Portugal. Neste sentido a escola para todos é ainda uma miragem. Há uma percentagem de alunos que na idade escolar não completam a escolaridade obrigatória que tem estado a ser prolongada pelas políticas públicas.