Navegando por Autor "PRADO, Patrícia Dias"

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    “Meu maior sonho é ser rei da bateria do camisa”: vozes das infâncias na escola de samba
    (2021) PAULA, Roberta Cristina de; PRADO, Patrícia Dias
    Este artigo apresenta o percurso metodológico da pesquisa etnográfica realizada junto à Ala das Crianças de uma Escola de Samba paulistana, com objetivos de conhecer as vivências de meninas e meninos a partir desse lócus, destacar aspectos relacionados às categorias de sexo/gênero, idade/geração, raça/etnia, e ampliar a compreensão sobre as pluralidades das infâncias negras brasileiras. O estudo estruturou-se nos seguintes instrumentos metodológicos: observação participante, conversas informais, com registros em caderno de campo e a realização de entrevistas semiestruturadas, com roteiros prévios e mediante autorização. As análises revelam a Escola de Samba como espaço de reprodução de valores e padrões de uma sociedade branca, mas também, território e terreiro de criações de outras narrativas sobre as infâncias de meninas e meninos negras/os que para além do preconceito e da discriminação racial, questões abordadas na maioria das produções acadêmicas sobre esta temática no campo educacional, revelam sonhos e possibilidades de se tornarem reis e rainhas, de identidade negra potente e de pertencimento.
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    “Vem todo mundo! Vamos fazer a capoeira juntos!” relações de idade e gênero e cultura lúdica na Educação Infantil
    (2022) PRADO, Patrícia Dias; FONSECA, Tatiana Renzo
    O artigo aborda as relações de idade e gênero entre crianças pequenas da Educação Infantil em diálogo com a cultura lúdica, preceituando que sejam oportunizadas e incentivadas manifestações lúdicas que, ensejadas por um protagonismo infantil, permitam a (re)elaboração de uma cultura lúdica enriquecida pelas diferenças etárias e de gênero entre as crianças, valendo-se da cultura lúdica para conhecer, construir, questionar, modificar e transgredir elementos culturais sociais existentes. Embasando-se nos Estudos Sociais da Infância, discutem-se idade e gênero enquanto categorias identitárias utilizadas para classificar, normatizar e colonizar crianças e adultas(os) na Educação Infantil. Analisa-se, fundamentado em pesquisa qualitativa caracterizada por um estudo de caso etnográfico, de que forma as relações entre crianças de diferentes idades e gêneros ultrapassam os modelos etapistas, idadistas e sexistas, revelando que tais diferenças diversificam suas relações e brincadeiras e que a experiência multietária caracteriza-se como prazerosa e propositiva na dinamização das suas produções culturais.