Navegando por Autor "OLIVEIRA, Paloma Rezende de"
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- ItemA escolarização dos imigrantes alemães em juiz de fora: projetos em disputa entre os séculos XIX e XX(2021) OLIVEIRA, Paloma Rezende deEm meados do século XIX, o Brasil recebeu grupos de imigrantes de diferentes etnias. Esse processo foi resultado de uma política governamental que atraiu para Juiz de Fora (MG): alemães, italianos, árabes e portugueses. A fim de compreender os impactos da imigração na organização dos processos educativos e sua configuração no município, buscou-se levantar e analisar as fontes do Arquivo da Paróquia de Nossa Senhora da Glória, dando enfoque à escola alemã. Os resultados demonstraram as disputas existentes entre os colonos e os padres redentoristas pelo controle dos bens e do programa de ensino dessa instituição, no que diz respeito ao ensino da língua e da religião de origem.
- ItemO percurso da professora Maria da Glória Ribeiro Moss no Colégio Pedro II: “o famoso concurso de química” (1926-1939)(2019) OLIVEIRA, Paloma Rezende de; COSTA, Nailda MarinhoCom base nos estudos sobre a presença feminina no Colégio Pedro II, este artigo busca dar enfoque ao percurso profissional de Maria da Glória Ribeiro Moss, a primeira professora de Química que atuou a partir de 1926 no externato desta instituição. A partir de sua história individual, buscou-se compreender as estratégias por ela utilizadas para ingressar na instituição, bem como as mudanças ocorridas na sociedade e no interior do estabelecimento de ensino que viabilizaram a inserção das mulheres no corpo docente do Colégio Pedro II, bem como no ensino secundário, até então ocupado predominantemente por homens. Na perspectiva assinalada por Ginzburg (2006), as fontes foram interrogadas no sentido de sinalizar não apenas a história individual, mas também a história coletiva e da sociedade em que essa professora esteve inserida. A dinâmica gerada por esta atividade constituiu sua subjetividade e sua reflexividade. Como se trata de uma história que inclui homens e mulheres, utilizaremos o gênero como categoria de análise de caráter relacional, buscando não dicotomizar as relações existentes, mas sim situá-las culturalmente. Nesse sentido, a análise dos concursos para a Cátedra de Química, realizados em 1934 e 1939, que teve entre seus candidatos a professora Maria da Glória, a única mulher a concorrer, nos deu indícios das relações de poder estabelecidas tanto no interior do Colégio Pedro II quanto na sociedade da época.