Navegando por Autor "MAIO, Eliane Rose"
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- ItemApagamentos de corpos: educação, corpo-enunciado e resistências(2021) CASTELEIRA, Rodrigo Pedro; MAIO, Eliane RoseCorpos ainda são anunciados, enunciados, analisados, estudados e (con)formados em várias instâncias, principalmente nos espaços escolares. O objetivo geral desse texto é refletir sobre o corpo como enunciado para depois compreender uma possível prática dentro do universo educacional: a desenunciação. O termo educação nesta pesquisa não se resume apenas às instituições formais e/ou informais de ensino, mas a todas as relações articuladas na sociedade que representam processos de ensino. A intenção é denotar o quanto os corpos, ainda mais de pessoas travestis, são vinculados às noções de poder, que se revelam a partir dos discursos, de leis, interditos, construções, regulamentos etc. A proposta metodológica foi estruturada segundo análises de material bibliográfico, como teses, livros e artigos; pautada no referencial foucaultiano e em teorizações que dialoguem com ele. As escolas, ou também os espaços não-escolares, ainda necessitam se reinventar, reelaborar, modificar e apontar modos tácitos, de expressões corporais igualitárias e empoderadoras. Assim, a questão central deste trabalho é compreender como as articulações atravessadas pelo Estado, sob a categoria de desenunciação, destituem os sujeitos de suas especificidades a fim de que exista apenas um núcleo apagado, como um dado ou um número. A pesquisa conclui que as estruturas utilizadas pelos sistemas educacionais, aqui pensados segundo sistemas ancorados na desenunciação, destituem, por exemplo, as travestis de suas existências, de modo belicoso e articulado, a fim de manter o controle sobre a norma.
- ItemGabrielly, diferenças e educação das trans no Oeste Paulista(2021) SILVA, Fernando Guimarães Oliveira da; MAIO, Eliane RoseGabrielly could go unnoticed, but she inscribed her story in the Brazilianness of studies on the trans universe. With the peculiar beauty of her femininity, we aim to bring issues pertinent to the philosophy of education. We propose to access their memories of schooling whose formative itinerary took place, according to Gabrielly in two moments, in public educational units in Western São Paulo. We anchor the methodological approach in post-critical studies in education because it is a theme dear to the studies of difference articulated with the use of education as a project to expand the survival capacity for trans women, whose data, cruelly, point out that they represent a group doomed to death policies. As an instrument for collecting memories, we used Foucault's archeology to understand Gabrielly's female construction. There were no conclusions, but philosophical concerns that promote new educational practices more concerned with responsibility, preservation and commotion for trans lives whose reflection affects the school environment as a place of ethical-political concern with trans lives. Therefore, we propose the possibility of rupture with the precarious conditions of transvestite, transsexual and transgender lives.
- ItemGênero, volte para o armário! Discurso religioso, gênero e modelagem de comportamento(2017) CASTELEIRA, Rodrigo Pedro; MAIO, Eliane RoseA proposta do presente artigo é a de discutir as questões sobre o conceito de gênero, que envolveram as discussões sobre o Plano Municipal de Educação (PME), aliado com os conceitos sobre modelagem de comportamento e educação sob uma estrutura skinneriana.
- ItemGritos, tiros, sangue e muito medo: violência contra as pessoas LGBTQIA e o processo educativo(2021) OLIVEIRA, Márcio de; PEIXOTO, Reginaldo; MAIO, Eliane Rose; LEITE, Lucimar da LuzConsiderando os casos de violência e morte contra as pessoas LGBTQIA que têm acontecido no Brasil, este trabalho, redigido por meio de pesquisa bibliográfica e documental, tem por objetivo discorrer acerca de expressões odiosas contra a comunidade LGBTQIA e como isso interfere nas relações sociais, focando a área educacional. Para atingir o objetivo, o manuscrito volta a atenção a um fenômeno particular, que é o ataque a uma boate em Orlando/EUA, em 2016. Para tanto, buscamos respaldos nos Estudos de Gênero e Feministas, em especial, nas/os autoras/res Saffioti (2013), hooks (2017), Butler (2015), Louro (2008a; 2008b), Meyer (2009), Junqueira (2010; 2015; 2018) entre outras/os. Com base nos dados, consideramos que é necessário que as esferas governamentais organizem políticas públicas específicas de combate à LGBTQIAfobia e as efetivem, sendo fundamentais ações de variados movimentos sociais que buscam combater a violência contra essa população; junto a isso, é basilar o trabalho docente democrático e científico com o intuito de contribuir no combate de todas as formas de violência, de modo que o processo educativo seja parte de uma formação ética e preventiva, de reconhecimento das diferenças, de acolhimento.
- ItemLgbtqiafobia: pluralizando a (in)diferença no contexto escolar(2015) MAIO, Eliane Rose; OLIVEIRA JUNIOR, Isaias Batista deA assunção da identidade heteronormativa, como verdadeira, presumível e estável, tende a imputar sanções à queles/asque agem em descumprimentoà colonização, e essaação não ocorre de maneira pacífica,pois a violência por ela manifesta adquire contornos dramáticos no ambiente escolar. Esta pesquisa é a síntese de um estudo elaborado para a obtenção do título de mestre, respaldada na teoriados Estudos Culturais. Assumimos como objetivo demonstrar que a construção da(s) identidade(s) e a (re)produção da(s) diferença(s) são fatores excludentes para o processo de escolarização dos sujeitos LGBTQIA. Não temos como princípio negar a (co)existência da(s) diferença(s), mas entendemos que as pessoas podem ser diferentes, e que essa diferença podeser vista como algo bom e positivo, não como algo a ser tolerado.
- ItemRe/des/construindo in/diferenças: a expulsão compulsória de estudantes trans do sistema escolar(2016) OLIVEIRA JUNIOR, Isaias Batista de; MAIO, Eliane RoseEstudantes Trans(E.T.) – Travestis, Transexuais e Transgêneros – são vítimas do processo de heteronormatização ao arquitetarem seus corpos em conformidade com sua identidade de gênero. A escola, agente dessa colonização, acaba por afastar do seu interior E.T. por meio da expulsão compulsória, invisibilizada sob o manto do fracasso escolar. Buscando subsidiar estes apontamentos, assumimos como objetivo central descrever a construção da identidade de E.T. e como a cultura da diferença é re/produzida no contexto escolar apresentando recortes de uma pesquisa realizada com educadores(as) para a obtenção do título de mestre, sustentada na teoria dos Estudos Culturais. Os dados obtidos apontaram que as fobias das quais alunos(as) homossexuais são vítimas assumem fórum de agravamento quando destinadas a E.T. Essa transfobia consiste na estigmatização e retirada de direitos básicos, como o reconhecimento do nome social, livre acesso a espaços no interior da escola e uso de sanitários ao gênero que se identifica. Concluímos que a adoção de estratégias que discutam a identidade de gênero, violência de gênero, transfobia, manifestações das sexualidades, dentre outros, devem fazer parte do cotidiano escolar de forma a envolver todos os seus agentes no combate à violência imputada a E.T., promovendo a cultura do respeito para com as diferenças.