Navegando por Autor "MAGALHÃES, Lívia Diana Rocha"
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- ItemDitadura militar, memória, história pública e vídeos disponíveis na internet(2021) SANTANA, Elis Saraiva; MAGALHÃES, Lívia Diana RochaApresentamos, neste texto, resultados da pesquisa que realizamos sobre o documentário “1964 - O Brasil entre armas e livros” (BRASIL PARALELO, 2019) e o episódio “Ditadura à brasileira”, da série “Guia Politicamente Incorreto” (THE HISTORY CHANNEL BRASIL, 2017), além de comentários de usuários(as) do Youtube a respeito desses vídeos. Tomamos como base contribuições teóricas do campo de estudos da memória social e da chamada história pública, ressaltando o papel da internet na produção, na difusão e na recuperação de narrativas sobre a ditadura militar no Brasil que se contrapõem à historiografia crítica e ao ensino de história. Discutimos, de forma aproximada, como produções de tal natureza se apropriam de recursos midiáticos e de interesses de uma história para consumo público, visando produzir ou legitimar narrativas que despertam memórias individuais-coletivas que se baseiam em quadros sociais de vivências legitimadoras da ditadura e de seus usos ideológicos, educativos.
- ItemOs 15+2 e a memória educativa da redemocratização em Angola(2023) MIGUEL, Oliveira Adão; MAGALHÃES, Lívia Diana RochaNeste texto, pretende-se situar as lutas sociais produzidas no contexto angolano dos anos de 1990 a 2015 por ativistas, em sua maioria estudantes e professores, que desencadearam manifestações em prol de direitos democráticos em contraposição ao regime “Eduardista”, que durava mais de 32 anos. Lutas que remontam às reivindicações do sindicato dos professores, à detenção dos grevistas e à ação do movimento dos “Revú”, quando parte de seus integrantes decidiu se manifestar a favor da libertação de sindicalistas, em um gesto de solidariedade. Do movimento dos “Revú” decorre, em 2015, o movimento que passou a ser chamado de “15+2” (quinze mais duas), quando jovens do grupo foram detidos(as) e julgados(as) injustamente, fato bastante midiatizado. Considera-se que desse processo ocorre a construção de “uma memória educativa” que passa a permear a história das lutas por redemocratização em Angola.