Navegando por Autor "FERREIRA, Luciana Haddad"

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    Narrativas (auto)biográficas de uma professora da Educação Básica: contribuições do drama para o desenvolvimento docente1
    (2023) FERRARESE, Elaine da Silveira Ribeiro; FERREIRA, Luciana Haddad; PUCCI, Renata Helena Pin
    Este artigo apresenta resultado de pesquisa de Doutorado e tem como tema a formação docente. Tomamos como eixo reflexivo oito narrativas, tecidas durante a atuação da professora-pesquisadora em uma escola pública municipal. A pesquisa narrativa (auto)biográfica foi condutora de toda a investigação e utilizada como fonte de dados, como recurso literário e como modo de produção de conhecimento. O caminho metodológico foi marcado pela escrita das próprias experiências vividas, sobre as quais nos debruçamos na tentativa de localizar, nas palavras da professora, os eventos que se anunciam como dramáticos. Buscamos, ainda, os sinais e os indícios de aprendizado diante desses eventos, de modo a relacionar tais vivências ao possível desenvolvimento da personalidade consciente da professora. Assim, ancoramo-nos na teoria histórico-cultural e na noção do drama vigotskiano, que teve lugar central na produção e na compreensão das narrativas. O paradigma indiciário, desenvolvido por Carlo Ginzburg, contribuiu para a organização do material empírico a fim de buscarmos os sinais e os indícios que se revelaram nas narrativas. Dentre os achados da pesquisa, destacamos a compreensão de que o drama é direcionador do desenvolvimento e que a professora, ao narrar o que vive, expressa as tensões do cotidiano e de suas condições sociais e culturais em busca de superação, adaptação e possibilidades outras em seu permanente processo de formação.
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    Narrativas docentes: gênero transgressor e (auto)formativo
    (2023) NACARATO, Adair Mendes; SUÀREZ, Daniel Hugo; FERREIRA, Luciana Haddad
    A escrita narrativa de professoras e professores tem ocupado, com grande frequência, espaço nos debates e estudos da comunidade acadêmica do campo educacional. Entre diferentes discussões metodológicas e epistemológicas acerca de seus usos, limites e potencialidades, uma constância: o gênero narrativo parece ter ocupado um importante e definitivo espaço de diálogo e intercâmbio entre a comunidade acadêmica e da Educação Básica. Narram professores e professoras, em diferentes contextos e momentos, dando visibilidade a fragmentos cotidianos, nem sempre vistos e percebidos por outras frestas, que não a da narrativa de quem vive.