Navegando por Autor "DALMAGRO, Sandra Luciana"
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- ItemA escola inteira ensina: relações sociais na forma escolar(2023) DALMAGRO, Sandra LucianaO artigo retoma o debate sobre a forma escolar, afirmando que esta educa sobretudo pelas relações sociais que desenvolve. Entendemos que a forma escolar materializa conteúdos de formação, de modo que a escola inteira ensina para as relações sociais de produção. Compreende que a forma escolar hegemônica é burguesa dado o isomorfismo com as relações próprias da sociedade capitalista, seu modelo é a empresa e se destaca a redução da atividade dos estudantes a uma expressão do trabalho abstrato, simples e alienado. Como contraponto, assinalamos as experiências na Rússia socialista e contemporaneamente no Movimento Sem Terra - MST, as quais nos permitem identificar outra forma escolar, tendo como pressuposto a coletividade. As análises sobre as relações sociais na escola são articuladas com a teoria marxista da educação e com a pedagogia soviética, as quais oferecem sustentação teórica ao artigo, tendo por base estudos e pesquisas desenvolvidos pela autora. Os autores de referência são Enguita, Freitas, Dardot e Laval, Vigotski, Davidov, Pistrak, Shulgin e Suchodolski.
- ItemHistória da escola no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra(2017) DALMAGRO, Sandra LucianaO texto discute a experiência com educação escolar gerada no interior do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST, efetuando uma análise do percurso da escola neste Movimento Social e uma divisão de sua história em períodos. Para essa periodização tomamos por base a revisão documental, a qual foi analisada em relação ao contexto mais amplo em que se movia o MST, apoiando-se ainda em dados de observações em escolas, encontros de formação e entrevistas. Para caracterizar como a questão escolar se constitui no MST o artigo propõe cinco períodos: “constituição da questão escolar”, visível entre 1979 e 1991; “consolidação da proposta de escola” entre 1992 e 1995; “da escola à educação no MST” é um movimento que ocorre entre 1996 e os anos 2000; “massificação e ‘crise’ da escola” no período 2001 - 2006 e, por fim, entre 2007 a 2016 identificamos uma “retomada das elaborações sobre escola: radicalização na concepção, recuo nas lutas”. O artigo conclui que o MST gesta, em meio a grandes limites e contradições, uma rica experiência de escola na perspectiva da classe trabalhadora, voltada à transformação social, o que inclui a transformação da própria escola. Indica ainda a existência de uma íntima articulação entre o conjunto das lutas deste Movimento e os papéis e objetivos atribuídos à escola, visíveis nos períodos assinalados.