Navegando por Autor "CARVALHO, Maria Eulina Pessoa de"
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- ItemDa família na escola à escola no lar: notas sobre uma polêmica em curso(2020) CARVALHO, Maria Eulina Pessoa deCom base em pesquisa bibliográfica e documental, o texto examina contextos, conceitos e discursos envolvidos no debate dos projetos “escola sem partido” e “educação domiciliar”, que confundem as funções educativas da família e da escola e atentam contra o sentido da educação pública e a profissionalidade docente. Para explicitar esses argumentos, no marco das relações família-escola e da emergência de recentes tendências neoconservadoras e neoliberais, este artigo atualiza a movimentação dos projetos no legislativo federal, analisa os textos das últimas versões e revisa literatura acadêmica recente.Constatou-se que, enquanto o primeiro projeto é uma tentativa de controle do currículo escolar e da atuação docente por um grupo de famílias, o segundo pretende legitimar a evasão das crianças do espaço público da escola para receberem toda a educação em casa, ignorando a profissionalidade docente. Esse último ponto é ilustrado pelo debate entre internautas quando do lançamento do mais recente projeto de educação domiciliar.
- ItemNotas sobre o processo de inclusão/ exclusão de uma professora transexual(2016) DIAS, Alfrancio Ferreira; CARVALHO, Maria Eulina Pessoa de; OLIVEIRA, Danilo Araujo deO propósito deste texto, influenciado pelas perspectivas pós-estruturalista e pós-crítica, é refletir sobre o processo formativo e a atuação profissional de uma professora transexual, a partir das políticas e práticas de regulação e subjetivação corporal e de gênero presentes no campo da educação. Utilizou-se uma abordagem qualitativa, através da realização de entrevista narrativa, em que Lohanna expõe suas experiências de violências e sofrimentos, conquistas e lutas como estudante e professora. Suas narrativas indicam que as desestabilizações que pessoas transexuais provocam, ainda com grandes danos para elas, contêm possibilidades de desconstrução e desaprendizagem das regulações de gênero; e propõem o imperativo ético das instituições educativas transformarem suas práticas violentas e excludentes.