
Submissões Recentes
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Educação Física na Educação de Jovens e Adultos pelos Estudos da(s) Corporeidade(s)
(2025) CARVALHO, Rosa Malena de Aráujo; COUBE, Roberta Jardim
Experienciando a práxis pedagógica que se faz pela humanização na docência, coadunada por uma epistemologia que desnaturaliza o viver, reconhecemos os jovens-adultos como sujeitos históricos. Por meio de uma escrita como experiência, com os ecos de diferentes pesquisas e ações acadêmicas que trazem a corporeidade como categoria central de análise, questionamos à forma como a Educação de Jovens e Adultos, modalidade da Educação Básica, vem sendo ofertada e desenvolvida na educação básica; assim como seus professores/as são qualificados, nas formações iniciais, para esse público. Aqui, nosso objetivo central foi verificar a presença do conceito corporeidade no documento concernente à Educação Física no Ensino Médio da EJA do Estado do Rio de Janeiro, no contexto do Novo Ensino Médio. Os resultados reforçam que muito ainda temos a caminhar para desenvolver um currículo escolar ampliado, vinculado a um projeto político-pedagógico que contenha a historicidade da cultura corporal.
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A Centralidade Docente nos Discursos de Responsabilização da Organização dos Estados Ibero-Americanos
(2025) LIMA, Paula Eduarda D. S.; DIAS, Rosanne Evangelista
Este artigo tem por objetivo problematizar a responsabilização como dispositivo de controle e regulação da formação e do trabalho docente em proposições para a política pública curricular. Entendendo que diferentes produções políticas articuladas entre a América Latina e a Península Ibérica colaboram para propagação das políticas de responsabilização, analisamos os textos políticos da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI, 2009a; 2009b; 2013) que estão em vigência e servem de referência para os sistemas de ensino dessa grande comunidade chamada Ibero-América. Focalizamos a abordagem do ciclo contínuo de políticas (Ball; Bowe, 1998) como base teórica e metodológica, em diálogo com autores de perspectivas discursivas. De forma ambivalente, os professores são considerados peça-chave para a garantia de uma educação de qualidade. Por meio dos discursos da OEI, projeções e metas endereçadas ao currículo estão em negociação, ressignificando a educação contemporânea.
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Práticas Corporais de Aventura no Currículo Paulistadesafios no chão da escola
(2025) CARDOSO, Vinicius Felipe; INÁCIO, Humberto Luis de Deus
Neste estudo, objetivamos compreender a inserção das Práticas Corporais de Aventura no Currículo Paulista sob a perspectiva dos professores de Educação Física. Observam-se estudos que versam sobre o currículo, em diversos âmbitos e, aqui, buscamos a tematização deste conteúdo do currículo prescrito à sua prática em ação. Trata-se de uma triangulação entre a análise documental e entrevistas com professores de Educação Física da Rede Estadual paulista em Birigui. Este material de apoio visa proporcionar atividades e conhecimentos relacionados às Práticas Corporais de Aventura; porém, seu desenvolvimento é limitado devido a lacunas como a avaliação, a inclusão e acessibilidade, resultados, impactos e quebra de sequência lógica. Concluímos que nosso objeto está inserido no material de apoio, mas mal desenvolvido, por conta das lacunas identificadas e da formação profissional ainda incipiente sobre este tema
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Oralidade no Currículosilenciamento feminino problematizado na formação docente
(2025) OLIVEIRA, Danilo Araujo de; MAGALHÃES, Tânia Guedes; GIOVANNETTI, Carolina
Neste artigo2, trazemos reflexões para contribuir com as práticas de oralidade no currículo escolar, buscando nos alinhar a uma concepção de ensino de gêneros orais num viés problematizador. Para tanto, relacionamos o ensino de oralidade ao fenômeno do silenciamento, retomando os objetivos do ensino de Língua Portuguesa na escola básica, para relacioná-lo às questões de gênero e ao silenciamento feminino. Desse modo, buscamos responder quais são os sentidos dados à fala nas práticas de oralidade da educação básica construídos por ingressantes na universidade. Como percurso metodológicos, realizamos, em 2022, uma sessão reflexiva com alunas do 1º período de Pedagogia de uma universidade pública, gravada e transcrita para análise. Os dados evidenciam que a compreensão das alunas sobre as práticas de oralidade na escola se relaciona ao seu silenciamento e à imposição de normas. Como contribuição, mencionamos práticas curriculares em resistência a essas normas.
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Socialização de Professores Formadores Iniciantesnarrativas (auto)biográficas
(2025) SOARES, Sebastião Kennedy Silva; GUIMARÃES, Selva
Este artigo é resultado de uma pesquisa mais ampla de doutoramento que visou analisar trajetórias formativas de professores formadores iniciantes no ensino superior. Este trabalho está direcionado aos processos de socialização profissional de professores formadores iniciantes no Ensino Superior como eixo para analisar os desafios e possibilidades durante os primeiros anos de atuação dos formadores no contexto da docência universitária em cursos de licenciatura. O percurso metodológico do estudo foi baseado a partir da abordagem de história de vida (auto)biográfica, pesquisa bibliográfica, análise documental e estudo de campo, com a participação de seis professores formadores em início de carreira em instituições de Ensino Superior na região Norte. O percurso analítico foi elaborado à luz de uma reflexão interpretativo-compreensiva. Os dados sinalizaram que os formadores vivenciaram, nos processos de socialização em início da carreira na docência universitária, sentimentos de angústia, solidão pedagógica e institucional e incertezas, além da falta de informações, choque de realidade, sobrevivência e descobertas da/na docência.