Navegando por Autor "TEIVE, Gladys Mary Ghizoni"
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- ItemIn situ et de visu: a formação de professores/as em Santa Catarina na vigência da reforma orestes guimarães (1911-1930)(2012) TEIVE, Gladys Mary GhizoniEm 1911, sob a batuta do professor paulista Orestes Guimarães, a Escola Normal Catarinense foi reformada segundo os postulados da pedagogia moderna, tal como acontecera com a Escola Normal de São Paulo, em 1891. Seguindo os princípios do método de ensino intuitivo, na época considerado a encarnação do verbo modernizar, os futuros professores deveriam aprender a arte de ensinar intuitivamente: vendo, observando como as crianças eram instruídas e educadas nos grupos escolares, por sua vez devidamente aparelhados para a função de proporcionar bons modelos de ensino. O Curso Normal deveria assegurar-lhes o domínio dos conteúdos das diversas áreas do conhecimento: história, geografia, aritmética, língua portuguesa, etc. O método, porém, ou “como” ensinar esses conteúdos deveria ser aprendido pela observação do trabalho desenvolvido por professores experientes. In situ et de visu – esta era a fórmula para ensinar aos modernos professores a ensinar intuitivamente. Como isso era encaminhado? Como eram efetivadas as “práticas” dos normalistas? Como eram avaliadas? Estas e outras questões balizam o presente estudo, alicerçado em pesquisa documental e bibliográfica e em depoimentos de normalistas formadas na Escola Normal Catarinense entre as décadas de 10 e 20 do século XX, analisados sob o enfoque da cultura escolar proposta pelo historiador francês Dominique Julia.
- ItemManuais didáticos como patrimônio histórico-educativo: artefatos da cultura material escolar(2016) ROSA, Maristela da; TEIVE, Gladys Mary GhizoniNeste artigo objetivou-se cogitar o potencial do estudo histórico da cultura material escolar. Entre os artefatos escolares, tomaram-se os manuais didáticos – objetos indiciários que materializam concepções pedagógicas, saberes e práticas – como exemplares de uma cultura escolar. Na primeira parte aborda-se a cultura material escolar como um conjunto de documentos/fontes que contribuem para o desnudamento da “caixa preta” da escola e a necessidade de salvaguardá-los como exemplares do patrimônio histórico-educativo; na segunda parte tratam-se dos manuais didáticos como objetos-huella que, entrecruzados com outras fontes, podem trazer indícios sobre o funcionamento interno da escola. Por fim, apresentam-se dois manuais didáticos e as alternativas de pesquisa histórica que deles advêm.
- ItemNotas sobre estética pedagógica e corpo masculino docente marginal(2012) TEIVE, Gladys Mary Ghizoni; ROSA, Rogério MachadoEsta escritura configura-se como desdobramento de um estudo ao nível de mestrado em que buscamos cartografar os modos como professores do ensino médio da rede estadual de ensino da grande Florianópolis, que não estão integrados aos domínios do corpo e da masculinidade culturalmente hegemônicos, constroem para si uma corporeidade masculina híbrida: fora do lugar comum. Enfatizamos o processo de fabricação da corporeidade-masculinidade-marginal e sua íntima vinculação com as vicissitudes da atuação docente. Utilizamos excertos de narrativas de alguns professores, obtidas por meio de entrevistas, para discutir o complexo imbricamento entre as relações afetivas da/na docência e a criação de linhas de fuga que delineiam corpos e masculinidades provisórios, irregulares, profanos e em perpétuo vir-a-ser: “artistagem de si”. A relação pedagógica e seus desdobramentos é aqui pensada como um espaço potencializador da produção de heterotopias, jogos de forças criadoras, que reunem combinações aleatórias e instaura modos de ser-estar no mundo, isto é, novas estéticas da existência
- ItemSemeando entusiasmos: a reforma Orestes Guimarães em Santa Catarina (1910-1918)(2018) DENARDI, Vanessa Goes; TEIVE, Gladys Mary GhizoniNeste estudo teve-se como foco compreender a Reforma Orestes Guimarães em Santa Catarina efetivada nos anos 1910 até 1918. Para tanto, privilegiou-se como fonte os artigos do professor paranaense Raul Rodrigues Gomes publicados no jornal curitibano Diário da Tarde, em 1921, sobre a Reforma catarinense, analisando-os em uma interlocução, e por meio da metodologia de entrecruzamento de fontes, com os estudos da pesquisadora Gladys Mary Ghizoni Teive. Profundo admirador de Orestes de Oliveira Guimarães e de seus feitos no que tange à utilização da Pedagogia Moderna, Raul Gomes trouxe à tona, por intermédio de seus escritos, fatos e possibilidades de compreender a Reforma que elevou o Estado de Santa Catarina ao nível de modernização tão almejado e propagado pelos governantes e intelectuais no início do século XX, principalmente referente à criação dos Grupos Escolares e à remodelação das demais instituições escolares.