Navegando por Autor "SIQUEIRA, Romilson Martins"
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- ItemAlteridade e infância: a brincadeira como modo de (re)existência na Educação Infantil do/no campo(2023) ALMEIDA, Márcia Tereza Fonseca; SIQUEIRA, Romilson MartinsEste texto busca refletir sobre estudos e interseções entre a alteridade e a brincadeira da criança na Educação Infantil do campo; objetiva construir argumentos que esclareçam os processos de fortalecimento da identidade das crianças camponesas e suas formas de (re)existir em contextos e modos de vida/sociabilidade no/do campo; discorre sobre processos de subjetivação humana, a partir da dialética objetividade-subjetividade, alteridade e identidade, tratando ainda da brincadeira como dispositivo emancipatório e de liberdade na formação das crianças; por fim, reafirma a importância de considerarmos a criança do campo como ser de luta, num processo que vai se constituindo na relação com sua família camponesa e com a cultura e as pautas de luta do campo. Enquanto ser de luta, há de se atentar para processos como autonomia, protagonismo e participação, fundamentais para que as brincadeiras fortaleçam a alteridade dessas crianças.
- ItemEducação popular e infância: princípios, concepções e práticas educativas(2021) ALMEIDA, Vilma Ribeiro de; SIQUEIRA, Romilson MartinsO presente texto discute a relação entre Educação Popular e Infância a partir de sua compreensão como práxis social, vivenciada por grupos populares e determinada pela realidade numa perspectiva histórica. Tratou-se de apreendê-las como construtos sociais e históricos que se dão nos planos objetivos e subjetivos. Neste sentido, buscou problematizar temas como direitos, cidadania e participação a partir da experiência do Movimento de Adolescentes e Crianças (MAC). Entre o proclamado e o efetivado, este estudo percorreu fontes legais (Estatutos, Declarações), documentos oficiais do Movimento, bem como escutou os sujeitos (crianças e adultos) envolvidos na experiência. Objetivou, portanto, analisar as concepções, princípios e práticas da educação popular, vivenciadas por crianças e adultos a partir do projeto sócio-político-educativo do MAC e investigar como tais valores contribuem para o reconhecimento da criança como sujeito de direitos no contexto da Educação Popular. A análise explicita que o exercício de construção de uma educação crítica, sobretudo de uma educação popular, deve ser permanentemente revisitado. A despeito de o MAC pautar-se nos princípios de uma Educação Popular, tanto esta experiência quanto outras que assim se denominam, precisam reconsiderar o estatuto da infância como condição para o reconhecimento da criança como sujeito com voz e participação. Isto implica revisitar o lugar do adulto na relação com a criança a partir de uma perspectiva dialógica, colaborativa e política numa ruptura com práticas de uma participação decorativa em direção a uma participação protagônica.