Navegando por Autor "SETTON, Maria da Graça J."
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- ItemPor uma história transnacional da sociologia|| entrevista com Gisèle Sapiro(2022) VALENTE, Gabriela; MÉNARD, Charlène; SETTON, Maria da Graça J.Gisèle Sapiro é diretora de pesquisa e medalhista de prata no Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) e diretora de estudos no Centro Europeu de Sociologia e Ciência Política (EHESS) desde 2011. Defendeu sua tese em 1994 sob a orientação de Pierre Bourdieu, mobilizando o conceito de campo para compreender a história estrutural da literatura. Sua formação e contato com Bourdieu e com sua obra tornam Sapiro uma das sucessoras do legado bourdieusiano na França. Os trabalhos de Sapiro abordam temas como a autonomia dos campos, o papel político dos escritores e intelectuais e a circulação dos saberes em uma perspectiva internacional, sobretudo no que concerne às ideias de Bourdieu e notadamente nos Estados Unidos. O objetivo da entrevista com Gisèle Sapiro é colocar em perspectiva as diferentes maneiras de ler e interpretar a obra de Pierre Bourdieu, consequências das distinções de tradução e de apropriação no Brasil e no mundo, a partir do ponto de vista de uma especialista que, sem deixar de trazer suas próprias contribuições para a sociologia crítica, muito cooperou para a difusão das ideias bourdieusianas. O trabalho de Sapiro merece a atenção de todos aqueles que compartilham seu entusiasmo intelectual e estabelecem as bases para uma história transnacional da sociologia.
- ItemSocialização de habitus: gênero e geração nas elites paulistanas(2022) SETTON, Maria da Graça J.; VIANNA, Cláudia; NEVES, Paulo Rogério da C.O objetivo do artigo é trazer informações acerca da socialização de gênero em quatro gerações da elite paulistana do século XX e XXI. Trata-se da análise de dados recolhidos na pesquisa Pensamento e práticas de cultura da elite paulistana. A intenção é problematizar experiências socializadoras de homens e mulheres — hetero e homossexuais — indagando sobre as possíveis transformações das formas de hierarquia de poder nestes grupos a partir dos habitus de gênero. Os dados foram recolhidos em entrevistas e questionários, com um olhar qualitativo, aplicados em um grupo de 48 pessoas. A hipótese principal apoia-se na teoria dos capitais de Pierre Bourdieu, entre outras, e suas formas subjetivas de construção de disposições de habitus. Destaca-se, por um lado, que as gerações e o sexo das pessoas passaram por mudanças expressivas, indicando rupturas individuais e sociais com alguns padrões estabelecidos para seu sexo ou geração. Por outro lado, indica-se também a permanência de um sentido prático que continua garantindo em todas as gerações as posições de status em função de suas expertises, subjetividades e berço familiar.